Cresce a demanda por cirurgias reparadoras após a perda de peso

Sophia Gomes Martins
7 Min Read

Os procedimentos são essenciais para qualidade de vida, mas exigem estratégias para autorização pelos planos de saúde

As cirurgias reparadoras têm ganhado cada vez mais relevância, especialmente entre pacientes que passaram por uma grande perda de peso ou outros procedimentos que resultam em excesso de pele. Intervenções como abdominoplastia, lifting de coxas e braços e remoção de cicatrizes não se limitam às cirurgias pós-bariátricas e são fundamentais para a melhoria da autoestima e bem-estar dos pacientes.

Esse crescimento vem se delineando há alguns anos. As operações com fins reconstrutores subiram 23%, de acordo com o Censo 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que entrevistou 1.218 associados de todas as regiões do país. Os dados reforçam a crescente conscientização sobre a importância desses procedimentos para a qualidade de vida. Com uma maior demanda, torna-se essencial a eficiência nos processos de autorização cirúrgica para garantir o acesso dos pacientes às intervenções necessárias.

Apesar de seu impacto positivo, as cirurgias reparadoras são frequentemente vistas como procedimentos puramente estéticos e, portanto, menos importantes ou até secundários. Essa percepção equivocada pode dificultar o acesso às cirurgias, pois muitas vezes os planos de saúde as consideram supérfluas, atrasando ou negando autorizações. No entanto, esses procedimentos têm funções essenciais, como prevenir complicações de saúde decorrentes do excesso de pele e melhorar a mobilidade, mostrando que sua importância vai além da aparência física.

Rodolfo Damasceno, especialista com uma década de atuação na área auxiliando médicos e pacientes em autorização de processos cirúrgicos, ressalta a importância de uma documentação bem estruturada para a aprovação dos planos de saúde. “Os convênios e planos  estão cada vez mais conscientes da importância das cirurgias reparadoras, mas isso  não muda o fato de que é necessário encarar o pré-operatório com seriedade e entregar todos os exames exigidos para evitar retrabalhos e atrasar ainda mais a melhora na qualidade de vida do paciente”, explica Damasceno.

Estratégias eficazes de autorização cirúrgica

Para solicitar uma cirurgia reparadora, é necessário reunir uma documentação específica que justifique a necessidade do procedimento. A lista de exigências geralmente inclui um laudo médico detalhado, elaborado pelo cirurgião responsável, que descreve as condições clínicas do paciente e a justificativa para a intervenção. Também pode ser necessário apresentar exames complementares, como ultrassonografias e tomografias, que evidenciem a necessidade da cirurgia. 

Além disso, relatórios de outros profissionais de saúde envolvidos no tratamento, como fisioterapeutas e psicólogos, podem ser requisitados para demonstrar os impactos físicos e emocionais que a cirurgia visa corrigir. Em alguns casos, fotos clínicas que documentem as condições do paciente também podem ser exigidas pelos planos de saúde.

Rodolfo Damasceno destaca que o conhecimento das normas e a antecipação de possíveis obstáculos são essenciais. “A experiência mostra que, quando bem preparado, o pedido de autorização tem mais chances de ser aprovado rapidamente. Isso reduz o estresse para o paciente e até acelera o processo de recuperação”, acrescenta o especialista.

Além disso, a comunicação clara entre os profissionais de saúde e os pacientes é muito importante. É necessário que todos estejam cientes dos requisitos do plano de saúde e do tempo necessário para a aprovação. “O paciente precisa estar a par de que a aprovação do plano de saúde não é automática e que cada caso é analisado individualmente”, completa Damasceno.

Impacto das cirurgias reparadoras na qualidade de vida

A diminuição do estigma sobre as cirurgias reparadoras é benéfico para todos aqueles que podem ser impactados positivamente por sua realização. Afinal, essas intervenções removem o excesso de tecido adiposo, diminuindo ainda mais o efeito do sobrepeso nas articulações e melhorando a mobilidade. Isso ajuda na prática de exercícios físicos, o que por sua vez é o maior facilitador da perda e manutenção do peso. 

Além disso, a remoção da pele excessiva contribui para a prevenção de infecções, deixando um resultado positivo sobre a saúde geral do corpo. Completando estes benefícios está a melhora na saúde mental, com o aumento da autoestima, e inclusive trazendo avanços na vida social e profissional. Com tantos pontos a seu favor, as cirurgias reparadoras se revelaram um complemento essencial ao tratamento da obesidade, promovendo uma transformação completa na vida dos pacientes. 

Segundo Rodolfo Damasceno, vale a pena passar pelos processos burocráticos para garantir esse direito. “O caminho até a cirurgia não é sempre fácil. Porém, compensa ir até o fim. A melhora na autoestima e na qualidade de vida que uma cirurgia reparadora proporciona é inigualável. É importante buscar um profissional qualificado e experiente para realizar o procedimento. Ele poderá avaliar o caso de forma individualizada e indicar o caminho mais adequado. A cirurgia plástica é uma ferramenta para ajudar a alcançar objetivos, mas é o paciente quem constrói a sua própria história”, conclui o especialista.

Sobre Rodolfo Damasceno

Empreendedor com uma década de atuação na área de saúde, Rodolfo possui ampla expertise em estratégias de autorizações cirúrgicas junto às operadoras de saúde. Destaca-se por sua significativa contribuição, destravando mais de 10 mil processos cirúrgicos em um período de 10 anos e auxiliando médicos cirurgiões em diversas especializações.

Além de ser o criador do Método RD3x, um impulsionador para a qualidade de vida dos Médicos Cirurgiões que pode triplicar o número de cirurgias autorizadas, o especialista também criou o Método RD+, um processo de consultoria que auxilia diretamente os pacientes que buscam a realização de determinados procedimentos cirúrgicos.

Para mais informações, acesse o site ou pelo Instagram.

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