Com 20 anos de idade, Waack é músico desde pequeno, quando começou a aprender os princípios da música com seu pai. Morador de Nilópolis, o artista é totalmente independente e é responsável por toda a produção por dentro de suas músicas, como a composição, a gravação e a pós-produção.
O seu último lançamento – Amarylis – conta a história de uma amizade de mais de 7 anos que existe apenas pela internet e mostra a forma que Waack ama essa amizade e acompanha tudo de longe pois a menina que a música é dedicada mora em Caxias do Sul.
Músico desde seus quatro anos, conte-nos um pouco mais sobre os seus primeiros contatos com o meio musical?
A música começou muito cedo na minha vida justamente pelo incentivo dos meus pais. Meu pai que tocou piano a vida inteira me levou a dar meus primeiros passos pra fazer aquele famoso dó ré mi fá.
O seu último lançamento foi “Amarylis”, que conta a história de uma amizade de 7 anos que existe pela internet. Como foi o processo de criação desse novo trabalho, e quais foram as suas inspirações?
O processo de criação chega a ser engraçado. A Amarylis realmente existe e teve um dia que eu estava usando o Twitter e vi que ela postou um vídeo de um casal em que o noivo tinha feito uma música para o casamento deles e ela gostou demais daquilo tudo, então decidi fazer uma música dedicada a ela. Foi um presente de aniversário.
Uma das curiosidades sobre seu trabalho é a sua produção totalmente independente, onde você é responsável por toda a concepção do seu trabalho. Poderia nos contar um pouco mais da rotina de seus trabalhos e como são feitos os bastidores?
Meus bastidores chegam a ser bem simples. Tenho um escritório na minha casa com um microfone de estúdio que meu irmão me deu de presente como uma forma de investimento na minha carreira e que eu o uso como motor de todas minhas músicas. Monto todo o instrumental com instrumentos virtuais e alguns instrumentos reais gravados diretamente no microfone pra causar uma ambiência específica. Além de cantar e me produzir, também atuo como produtor musical para outros artistas, onde faço a parte de mixagem e masterização de suas músicas.
Com a chegada da pandemia do Covid-19 no Brasil, os shows e eventos foram praticamente cancelados em todo o país. Como você enxerga a retomada do meio musical no futuro e quais são os seus futuros planos para a carreira?
Acredito que com a retomada pós-pandemia – depois de uma vacina, é claro -, teremos uma demanda enorme de shows, justamente pela abstinência não só do público mas também como a dos artistas, que sentem muita falta de entregar todo o sentimento para o público. Os futuros planos chegam a ser bem clichês, porém o maior objetivo é conseguir atingir cada vez mais pessoas com minhas letras e trazer para cena do pop brasileiro algo que ainda não foi experimentado da maneira correta.
