A cantora e compositora Sarah Abdala prepara nos estúdios da RockIt!, no Rio de Janeiro, seu quarto álbum. Após surgir existencialista em seu debut “Futuro Imaginário” (2014), ressignificar suas raízes goianas em “Oeste” (2017) e buscar conexões latinas em “Pueblo” (2020), ela busca novos caminhos em seu novo trabalho.
A produção será assinada pela guitarrista, arranjadora e compositora mexicana Marian Ruzzi, que transita com desenvoltura por toda a cena musical latinoamericana. Entre seus créditos estão nomes como a banda de indie rock argentina Bandalos Chinos, as renomadas cantautoras mexicanas Julieta Venegas, Natalia Lafourcade e Ximena Sariñana e até o fenômeno global RBD. Foi justamente essa trajetória da produtora e instrumentista que fez a ponte entre Marian e Abdala.
A estadia no Rio é inédita para Marian Ruzzi, que se familiariza com um dos instrumentos basais na música de Sarah Abdala: a viola caipira. Previsto para o primeiro semestre de 2023, o disco trará ainda instrumentistas como Gui Schwab, Marcelo Callado, Jaques Morelenbaum, Felipe Ventura, Antonio Pedro e Rogério Sobreira, além da participação especial de Marcelo Jeneci em uma das faixas. O título e a data de lançamento serão revelados em breve. O lançamento será do selo Pomar. Confira a entrevista!
Perto de lançar seu quarto álbum na carreira, você atualmente busca um novo caminho em sua trajetória, assim como fez em cada um de seus três primeiros álbuns. Nesse caso, como estão as expectativas para esse novo lançamento?
As expectativas são grandes, como foi com cada álbum que já lancei. Toda a ansiedade da produção, o trabalho nas gravações… tudo isso me faz ver como esse processo é especial e aumenta as expectativas pro lançamento. Mas também sinto que devo fazer de cada processo, de cada etapa, algo único para que quando isso se torne público seja muito especial para quem ouça.
Juntamente com você, os créditos desse álbum estão sendo divididos com sua equipe, que no caso teve a produção da guitarrista, arranjadora e compositora mexicana Marian Ruzzi. Como tem sido essa troca de vocês durante a produção?
Tem sido super legal. Durante as gravações de base foi bacana ver as referências que ela pode trazer para construção do disco. Gosto de deixar os produtores e músicos que trabalham comigo livres para criar, acho que assim cada um contribui da melhor forma possível e fica leve trabalhar num processo que às vezes é bem exaustivo criativamente.

Além da parceria com Ruzzi, essa não é a primeira vez que você busca contato com o público latinoamericano, sendo que seu último álbum em 2020 já tinha essa pegada. O que explica o seu interesse em conquistar o público latino?
Eu acho que explica o fato d’eu me sentir latinoamericana, entender e me interessar pelo nosso povo, nossa cultura e também entender a importância dessa conexão cultural entre os países latinoamericanos. Vai muito além de “conquistar o público latino”, entende?
Além de cantora, você também atua como compositora em seus projetos. Quais são suas inspirações para conseguir escrever e quais os elementos principais que não podem faltar em uma composição sua?
O que chamamos de “inspiração” pra mim tem a ver com muito trabalho, tentativa e erro, estudo, aperfeiçoamento, e estar conectada com o presente, com o que está acontecendo no micro e no macro da minha existência… esse conjunto de fatores me traz essa necessidade de escrever canções.Não pode faltar uma frase que se conecte com quem ouve, a simplicidade.
Outros nomes que estão envolvidos na produção são Gui Schwab, Marcelo Callado, Jaques Morelenbaum, Felipe Ventura, Antonio Pedro e Rogério Sobreira, além da participação especial de Marcelo Jeneci. Como foi reunir todo esse pessoas em um projeto seu?
Também participa do projeto a Samantha Jones e a Tai Fonseca. Pensei durante muito tempo em quem reunir nesse projeto. É um disco que fala sobre amor e só tá nele quem realmente traz esse sentimento tão lindo pra produção. É incrível ter esses músicos, que admiro e sou fã, nesse projeto que considero como uma reconexão minha com a música.

Apesar de estar programado já para o primeiro semestre de 2023, nós ainda não temos nem o nome do álbum revelado publicamente, apenas sabemos que ele será lançado pelo selo Pomar. Como está sendo a ansiedade em manter esse segredo e quando pretende fazer essa divulgação?
Até que tô lidando bem com a ansiedade de divulgar isso, sabia? Quero deixar tudo ter o seu tempo nesse processo de criar um álbum… Devo anunciar tudo, nome, primeiro single… enfim, começar a comunicação do álbum no primeiro semestre de 23, mas ainda não temos as datas.
Dizem que muitas vezes, podemos conhecer o ser humano cada vez mais a fundo através de suas artes, em seu caso, o primeiro álbum nos mostrou existencialista, no segundo, a ressignificação de origens e o terceiro as conexões latinas. O que podemos esperar aprender sobre você com esse novo lançamento?
Sinto que esse álbum é a mescla de todas as camadas que você falou, que fazem parte de mim. Mas é um disco em que a temática principal é o amor.
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