Sucesso também na quarentena entre a criançada, a Ploquinho, festa infantil da Ploc, vem se destacando com as lives comandadas pelo DJ Tutu Vianna, de apenas 12 anos. Luciano Vianna, criador do projeto e pai coruja do jovem DJ residente do evento infantil, incentiva o filho a aprender mais sobre a carreira, e dá dicas para quem também tem em casa um jovem apaixonado por música e que sente o desejo de comandar as carrapetas nas mais animadas festas.
A Ploquinho, festa voltada para crianças do projeto Ploc, surgiu no carnaval de 2018 como um bailinho infantil. Em 2019 ela cresceu e virou um bloco infantil e, mais recentemente, está se transformando numa festa também para papais e crianças.
Referência quando se trata dos anos 80, a Festa Ploc cresceu e hoje abrange muito mais que apenas uma década. De acordo com os sócios e também DJ’s Pillar Gama (Menina Veneno) e Luciano Vianna (Dom LV), entende-se como retrô tudo que passa de 10 anos atrás e agora, a viagem no tempo vai da década de ouro aos clássicos dos anos 2000.
Com apenas 12 anos, você é responsável por comandar a Ploquinho como DJ. Como é começar a encarar a profissão tão cedo e quais as dificuldades teve para dar seus primeiros passos?
A maior dificuldade que eu tenho é ter “duas vidas”, pois em uma vida eu tenho o Arthur que tem que estudar, fazer dever de casa e na outra eu tenho o Arthur que é DJ.
Criador do projeto, Luciano Vianna, além de ser seu pai, também o incentiva a aprender mais sobre a carreira. Como é poder contar com esse apoio e o que há para estudar na profissão de DJ?
É muito bom ser DJ e ter um pai que também é, pois, todas as vezes que eu tenho alguma dúvida para tirar eu pergunto para ele.
A Ploc é uma das baladas mais destacadas do Brasil, como surgiu a ideia de fazer essa versão infantil da festa e como foram feitas as adaptações para o público mais jovem?
Respondido por Luciano Vianna: Surgiu dos pedidos de muitos frequentadores. Começou com um bloco de carnaval infantil e foi evoluindo até se tornar essas lives de sucesso para o público infantil.
Quais dicas você teria para dar para os jovens que assim como você são apaixonados por música e sonham em começar na carreira?
Eu indico que eles baixem um aplicativo de DJ e que comecem a ir treinando e pegando o jeito, para quando decidir fazer uma live já estar pronto. Não tem mistério, é se esforçar bastante mesmo
O seu pai Luciano Vianna, sempre levou os filhos desde pequenos aos shows, e os criou para terem gostos globais para música, leitura e filmes. Acredita que a sua criação possa ter influenciado na sua decisão profissional?
Sim. Com menos de 3 anos eu já tinha ido para shows no Lollapalooza Chile com ele e daí em diante não paramos mais. Já fomos a todas as edições do Rock in Rio desde que nasci, shows nos Estados Unidos e Europa também.
Filho do DJ Dom LV, como foi herdar esse gosto por meio da família e dar continuidade à geração nas festas?
Foi bom, pois aí abriu portas para outro mundo, que é o mundo da música. Cresci vendo a coleção de mais de 12 mil discos do meu pai e isso sempre foi uma grande influência para mim.
A partir de que ponto que a música deixou de ser apenas uma paixão para realmente se tornar um trabalho?
Desde que comecei a fazer as lives da Ploquinho eu resolvi me dedicar mais e levar a sério ser DJ.
Uma das regras da Ploquinho é a criteriosa escolha das músicas que são adequadas às crianças, como Palavra Cantada, Galinha Pintadinha, Mundo Bita, entre outros. Como funciona a seleção do repertório? O sucesso com as crianças e o mesmo das festas Ploc normais?
Respondido por Luciano Vianna: A seleção do repertorio leva em conta o fato de serem músicas para as crianças, mas que os pais também curtam. Além disso, temos a supervisão de uma psicóloga que nos indica quais músicas são boas ou não para as crianças, principalmente as da faixa 3 a 7 anos, que são a maioria do nosso público.
As baladas para crianças já são tão aceitas como as dos adultos com o público nos dias de hoje?
Respondido por Luciano Vianna: Ainda não, mas com a Ploquinho queremos colaborar para isso.