Já ouviram falar da Kim Carvalho? Bem, mais tenho certeza que da Kim RosaCuca sim!

Blogueira e youtuber, a Kim que começou o seu blog para divulgar o seu trabalho de maquiadora e cabelereira, e que hoje é considerado referência no Brasil.

Depois de ter passado por diversos momentos na vida, perdida entre a escolha da faculdade, entre psicologia, costurar e cozinhar, Kim amava a sua época na faculdade, porém foram esses passos que foram sido seguidos até o dia em que ao buscar uma opção para o seu casamento; começava oficialmente aí o blog da Kim Rosa Cuca.

Em uma entrevista exclusiva para Luca Moreira, Kim contou um pouco mais de sua trajetória até se tornar o que é hoje.

Passando por muitos pontos importantes e épocas da sua vida, confirma o resultado que foi essa grande entrevista!

De onde veio a ideia de começar a criar o blog?

A princípio o objetivo era apenas ter um veículo de divulgação do meu trabalho como maquiadora e cabeleireira, trazendo pessoas para este mundo da beleza, e compartilhar dicas de amigas, sabem, olha eu aprendi uma maquiagem facinha que você pode fazer, sabe aquele produto caríssimo? Então eu testei e comparei com um baratinho, sabe? O baratinho é tão bom quanto. Fica a dica! Essa era a ideia. Tirando a parte de encontrar clientes o resto ainda está valendo. Desde o começo, sempre tentei ser o mais profissional e fazer tudo certinho, então criei o blog, as redes sociais e o canal todas ao mesmo tempo, com direito a contagem regressiva e grande abertura (risos).

De onde veio o nome “Rosa Cuca”? Você̂ o considera um nome artístico? 

Com o tanto de canais e blogs que são criados diariamente, pensar em um nome que ninguém pensou não era fácil, eu tentei tirar inspiração de todos os lugares, nomes de esmaltes, coisas fofas, trocadilhos, Google, etc., mas todas as minhas ideias já tinham sido usadas por alguém. Até que procurei nome de flores e encontrei a Rosa Cuca, achei o nome fácil de lembrar, diferente e tinha tudo a ver com esse mundo feminino que estava tentado entrar.

No começo era apenas o nome do Blog, e para criar uma mescla com meu nome, Kim Carvalho e o Blog RosaCuca deixamos o canal com o nome Kim RosaCuca. Com o tempo naturalmente todo mundo me chamava por esse nome, confesso que estranhei no começo, mas hoje considero um nome artístico sim.

Você se formou em maquiagem e também como cabelereira. Como surgiu esse interesse em querer seguir para esse caminho?

Sempre fui uma pessoa meio impulsiva e perdida que não sabia direito o que queria fazer da vida, uma hora queria costurar, outra queria cozinhar, outra queria me formar. Eu estava na faculdade de psicologia e ao mesmo tempo organizando minha festa de casamento. Eu amava a faculdade, mas a realidade é que ainda faltavam 5 anos para ter a esperança de ganhar algum dinheiro com ela, enquanto isso teria apenas gastos com a mensalidade que não era lá muito barata. Precisava de um jeito um pouco mais rápido…

Quando fui procurar uma maquiadora para o casamento, me assustei com o valor absurdo que cobravam e pensei, olha só, eu amo maquiagem e todas essas coisas, acho que já sei o que quero da vida!

Na verdade, eu nem podia imaginar onde esse impulso iria me levar.

Não acho que mudaria muita coisa, eu penso que tudo, até os erros foram aprendizados importantes.

Quais são suas principais inspirações em seu dia-a-dia para criar seu conteúdo?

Inspiração eu tiro de todo lugar, numa sala de espera, em alguma palavra dita por alguém, em fotos no Instagram, Pinterest e no Google. Nada é desperdiçado (risos).

É bem obvio que tanto você̂ como o Léo Borges, têm algo em comum além da amizade: ambos amam fazer vídeos sobre DIY. Como enxerga esse gosto por esses tipos de vídeos?

Como disse, nunca soube o que queria fazer, então nesse caminho tive várias outras ideias “geniais” que acabaram morrendo na praia. Quando quis ser costureira e confeccionar minhas próprias roupas, eu treinei bastante e aprendi algumas coisinhas, acabei desistindo e na época achei que tinha perdido tempo da minha vida com um conhecimento que não iria usar, depois resolvi criar bijuterias para vender, deu na mesma coisa, e assim foi com várias outras experiências. Com o canal eu vi que podia resgatar todos esses conhecimentos e ensinar as pessoas, ajudar elas a resolverem problemas do dia a dia com criatividade ou até mesmo conseguirem uma fonte extra de renda. E todo o tempo que “perdi” aprendendo coisas que não levei para frente na época, me levaram ao que é o meu canal hoje.

Fugindo um pouco desse mundo, que outros canais e conteúdos você̂ mais curte ver no dia-a-dia no YouTube?

Fugindo desse mundo eu gosto muito de canais de comédia como Felipe Neto, Whinderson. Canais de curiosidades como Você Sabia?, 5 alguma coisa, etc.

Como você̂ pode ser considerada constantemente uma digital influencer. Existe muita pressão as vezes esse reconhecimento todo?

Não sei se chamaria de pressão, mas sim de responsabilidade, tenho consciência de que muitas pessoas me assistem e que minhas atitudes podem influenciar pessoas para o bem ou para o mal. A minha responsabilidade é de ser um bom exemplo, tanto para as crianças que estão construindo seus caracteres, quero que elas vejam que problemas podem ser resolvidos, que criatividade é essencial, que não precisam falar palavrões ou magoar pessoas para serem legais. Quanto para adultos que me assistem, que não tem idade para ser feliz, que temos que lutar pelos nossos sonhos e dar o nosso melhor, acho que até o fato de eu não ser magra como modelos de revista pode ser uma inspiração. Bom, quero e devo ajudar de todas as formas que puder, é por isso que faço o que faço.

Como você̂ considera a sua relação com seus fãs?

Quando criei o meu canal eu sabia que ele daria certo, que cresceria e etc. Sempre tive fé 100% nisso. Mas acreditar que ele daria certo era tipo, um dia chegaremos em 100 mil inscritos… nessa proporção de milhões…. Ah isso eu nunca imaginei.

A relação que procuro ter não é de fã sabe? É mais de amigas, parceiras, sempre faço o possível para responder, dar atenção, entender o que querem, o que precisam e principalmente ser 100% sincera com elas sobre minhas opiniões. Mesmo que isso signifique as vezes até negar “boas” publicidades por não concordar em indicar aquilo.

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