Que as crianças da geração atual estão cada vez mais conectadas na rede, isso já não é tanta novidade, afinal, se já nascem de olhos abertos, o que dirá com um tablete na mão daqui algumas décadas. Porém, existem aqueles que enquanto utilizam apenas como divertimento, também tem algumas que já estão atualizadas e sabem como utiliza-las com investimentos para seus futuros. Esse é o caso da Antonia Frias.
Acompanhada dos olhares cuidadosos de sua família, administrando cada uma de suas redes, a pequena fará um grande investimento nesse ano de 2023 ao se lançar no mundo da música, mais especificamente no funk, através da KondZilla, uma das maiores produtoras do gênero presente no mercado brasileiro.
Com quase 200 mil seguidores no Instagram, a modelo, atriz e influenciadora, revela como começou a trabalhar antes mesmo de ser alfabetizada completamente e fechou trabalho com várias marcas, além de ser apresentadora do podcast “Vem Kom a Gente” e ter participado da minissérie “Não Mexa Comigo”. Confira a entrevista!
O ano de 2023 será de muitas novidades e uma delas é a sua aposta no gênero do funk. Como estão suas expectativas para dar esse novo passo, principalmente em uma produtora grande como a Kondzilla, e como está sendo a composição das suas músicas?
Estou muito ansiosa, estou montando todo o repertório com músicas incríveis, composta por mim e com alguns arranjos que vocês vão poder conferir!
Conhecido pelas suas letras pesadas, o funk muitas vezes traz um teor bastante adulto. Iniciar na indústria musical cantando este tipo de gênero não se torna arriscado ao público infantil e provavelmente o recebimento de comparações com outras cantoras mirins?
Acredito que é um movimento grande, onde cabe todas as idades, e o intuito é mostrar que o funk não é só para adultos.
O podcast ‘Vem Kom a Gente!’ é um programa divertido. Quais temas e convidados foram marcantes para você?
Não temos um roteiro fixo, deixamos fluir, mas, com certeza o mais incrível foi entrevistar a Jessica Cohen. Ela é uma mulher incrível, viajada entende muito não só de música, mas de mídia que é o meu mundo hoje.
Ainda aos seis anos, você hoje é influenciadora digital, apresentadora de podcast e agora também será cantora. Como é pra você conseguir equilibrar a rotina de trabalhos com a vida escolar e arrumar tempo para ser criança em meio a tantos compromissos? Seus pais sempre te apoiaram?
Bom tenho dias para trabalho, e sempre fora do meu horário escolar. Minha mãe ajuda muito para eu ter meu momento de ser criança. Sei das minhas responsabilidades. Mas hoje para mim é diversão.
O seu perfil no Instagram tem mais de 191 mil seguidores e da mesma forma que as redes sociais se tornam uma ótima ferramenta que aproxima os ídolos dos fãs, vice versa, ela também é um local de muito cuidado, principalmente quando pensamos em expor crianças, iguais a vocês a essa vida pública. Como você e seus pais lidam com essas questões da exposição e o que fazem para manter sua imagem segura?
Minhas redes sociais tem uma rede de apoio, minha mãe cuida de todas as postagens, seleciona os conteúdos, minha irmã mais velha cuida dos stories, meu pai do meu canal do YouTube, eu leio tudo o que me mandam, mas sempre supervisionada por essa rede.
Até pouco tempo você nem era alfabetizada, porém já intitulava influenciadora, apresentadora e atriz. Como você conseguiu fazer tudo isso mesmo sem ainda ter essa facilidade mais aprimorada da comunicação?
Agora já sou alfabetizada, mas até janeiro deste ano usamos um fone onde minha mãe liam todos os meus todos e eu a ouvia para decorar. Então minha mãe sempre decorava antes e depois eu ouvia e interpretava. Além de me ajudar na alfabetização, trabalhava minha memória.
A respeito da sua presença na internet, de quem foi a ideia de colocar você na rede, dos seus pais ou sua mesmo?
Postei um vídeo no YouTube do nada, meus pais vendo que aprendi sozinha a manusear a câmera e postar , decidiram montar o Instagram e deu muito certo. Hoje sou muito grata por acreditarem no meu sonho.
Sobre a tendência das blogueirinhas mirins, cada vez mais vemos influenciadores chegando nas redes sociais, se igualando inclusive aos influenciadores já adultos em alguns casos, isso levando em conta que as redes sociais eram teoricamente direcionadas apenas para maiores de idade. O que acha que explica essa tendência das crianças estarem “invadindo” as redes sociais e atraindo tanto o público?
Acredito que só os uma geração que viemos para fazer a diferença. Minha mãe contava que as crianças nem nasciam com os olhos abertos antigamente. Hoje só faltam falar. Acredito que sejam a Internet, as ferramentas disponíveis que acabaram deixando essa geração, mais conectadas.
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