Entrevista com Alex Slama, criador do estilo M.P.C (música popular carioca)

Luca Moreira
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Alex Ernest Slama não é apenas carioca, pois filho de pai francês e mãe baiana, carrega consigo uma mistura de povos. Começou a praticar piano com 11 anos e, desde então, tornou- se músico mesmo sem saber. Após cantar o tema de Pantanal, de Marcus Vianna, numa apresentação na escola, acabou descobrindo sua paixão pelo canto e violão. Alex passou a estudar instrumentos com influências no rock, música erudita, reggae, forró e MPB.

Com mais de 20 anos se dedicando à música, Slama passou por diversas bandas, mas uma marcou bastante sua carreira: Forró de Raiz, que teve um alcance significativo na época sendo fixa no Terraço do Rio Sul, levando cerca de mil e quinhentas pessoas por semana. Apresentações promovidas pelas Prefeituras locais nas cidades do interior do Rio eram frequentes. O ‘’boca a boca’’ fazia o papel de uma ferramenta importantíssima nos dias de hoje: a internet.

Com o fim das bandas de forró no início dos anos 2000, trios foram se formando no meio musical, e Alex, assim como outros músicos, acabou migrando para novas sonoridades. A MPB, por meio da banda Alex Roots na Sagacidade, foi uma mudança e experiência de sucesso na Casa Rosa, Cine Íris e outras casas já extintas no Rio de Janeiro.

Movido a desafios, Alex decidiu adotar seu sobrenome como nome artístico: Slama, a fim de ampliar seus horizontes musicais, sem se limitar a um único ritmo. Nessa nova imersão de estilos, Slama lançou demo de funk ‘’Dindon’’ (composição de Bruno T), os singles ‘’Lá vem ela’’ (letra de Amin Nunes) e ‘’Sinônimos do tempo’’, uma balada com ritmos africanos gravada em parceria com o percussionista Léo Mucuri.

O trabalho de Slama está disponível no Spotify e demais plataformas digitais. Ouça aqui: https://open.spotify.com/artist/5VGcrvo7bUNjMiQtAUYcGT

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