Neste domingo, a equipe ACCIONA | SAINZ XE finalizou o X-Prix Jurássico – última rodada da temporada inaugural do Extreme E – em quinto lugar, encerrando o campeonato na sexta posição geral, com destaque para o pódio conquistado no X-Prix do Ártico, na Groenlândia.
A prova, disputada no condado de Dorset (Reino Unido) ocorreu em más condições climáticas, sob nevoeiro intenso e garoa, o que comprometeu a visibilidade dos pilotos e deixou a pista enlameada, como em outras ocasiões do campeonato.
Os pilotos Carlos Sainz e Laia Sanz passaram por situação semelhante na Semi-Final 2, prova em que a dupla espanhola da ACCIONA cruzou a linha de chegada na segunda posição, e se classificou para a final de um X Prix pela segunda vez na temporada.
Já neste domingo, Laia Sanz sofreu um problema no início da corrida e caiu para a quinta posição. Momentos depois, devido à fraca visibilidade, o carro da equipe SAINZ XE rodou na pista quando a piloto tentava ultrapassar o carro da equipe Rosberg X Racing. Carlos Sainz completou a volta final, mas a ordem de classificação não mudou.
Com este X Prix, a equipe ACCIONA completa uma jornada que começou nos desertos da Arábia Saudita e que percorreu os cenários mais espetaculares do automobilismo internacional, entre eles estavam as geleiras da Groenlândia, onde a equipe conquistou um pódio.
A incursão no automobilismo de alto nível permitiu à ACCIONA promover, mais uma vez, o compromisso social com a luta contra as mudanças climáticas e a necessidade de acelerar a transição para uma economia de baixo carbono por meio do esporte.
Equilíbrio Sustentável
A primeira edição do Extreme E propôs uma mudança de paradigma no automobilismo com três objetivos: conscientizar as pessoas sobre o impacto do aquecimento global no planeta, promover uma competição esportiva igualitária e impulsionar a mobilidade sustentável.
A equipe ACCIONA | SAINZ XE competiu contra oito times em cinco corridas ao redor do mundo ao longo do ano de 2021, em ambientes representativos de ecossistemas ameaçados pelo efeito das mudanças climáticas.
O primeiro X Prix foi disputado em Al-Ula, na Arábia Saudita, caracterizado por terrenos áridos e rochosos, um exemplo de desertificação e seca provocadas pelo aquecimento global. Seguiu-se para Lac Rose, no Dakar, costa do Senegal que demonstrou a poluição por micro-plásticos. O derretimento do gelo foi o protagonista do terceiro X Prix na geleira Russel, na Groenlândia.
Devido ao impacto da Covid-19, as rodadas finais não puderam ocorrer nos circuitos originalmente projetados para a América Latina, então a competição mudou-se primeiro para a Sardenha, testemunho das consequências dos macro-incêndios que devastaram a região do Mediterrâneo, e terminaram na costa do Jurássico de Dorset (Reino Unido).
A competição também promoveu a igualdade de gênero. As equipes eram compostas por pilotos 50/50 femininos e masculinos, com o mesmo número de quilômetros percorridos por cada integrante.
As nove equipes utilizaram o Odyssey 21 – veículo off-road oficial e 100% elétrico, cujas baterias são alimentadas por sistemas verdes de hidrogênio.
A organização do Extreme E já está trabalhando em uma segunda temporada que deve recomeçar na Arábia Saudita. O evento inaugural está previsto para ocorrer entre 18 e 20 de fevereiro de 2022.