Pedro Hauck é uma referência no mundo do montanhismo no Brasil, consolidando-se como um dos montanhistas mais experientes e conhecidos do país. Nascido em Itatiba, São Paulo, ele não apenas fornece informações valiosas sobre o montanhismo, mas também é reconhecido como uma das autoridades no assunto.

Sua jornada no mundo das montanhas começou cedo, aos 16 anos, e desde então, Pedro tem escalado e explorado inúmeras montanhas no Brasil e em outros países. Apresentou o quadro “Histórias de Montanhas” no canal AltaMontanha do Youtube e é colunista do Portal AltaMontanha desde 2007.

Embora sua carreira no montanhismo tenha decolado há anos, sua história é marcada pela dedicação e resiliência. Sem muitos recursos, Pedro explorou trilhas e montanhas brasileiras antes de embarcar em expedições internacionais para escalar montanhas de altitude. Seu livro “Odisseia Austral” narra sua incrível jornada pela Cordilheira dos Andes, uma aventura que durou seis meses, onde escalou várias montanhas andinas.

Com um espírito aventureiro e poucos recursos, Pedro explorou montanhas e países de maneira econômica, frequentemente viajando de ônibus ou carona. Sua primeira viagem de avião para escalar uma montanha só aconteceu em 2015, quinze anos após sua primeira conquista em uma montanha de alta altitude.

Ao longo dos anos, acumulou feitos notáveis, incluindo a ascensão de montanhas virgens, como a mais alta sem escaladas e sem nome dos Andes até 2015, homenageando seu amigo e ex-parceiro de escalada, Parofes. Pedro também foi um dos primeiros a escalar todas as montanhas com mais de 6 mil metros na Bolívia, tornando-se uma referência no montanhismo de altitude.

Apesar de seu vasto currículo, Pedro está longe de se aposentar. Ele acredita que a experiência e a idade são aliadas no montanhismo, afirmando que os maiores feitos foram realizados por pessoas com mais de 40 anos. Seu sonho é continuar escalando e envelhecer nas montanhas, projetando mais duas décadas de conquistas pela frente.

As estatísticas de escalada de Pedro Hauck são impressionantes, com inúmeras ascensões de montanhas acima de 6 mil metros, ganhando duas vezes o Mosquetão de Ouro, a maior premiação do montanhismo brasileiro. É um verdadeiro exemplo de dedicação, persistência e amor pelas montanhas.

Sua jornada no montanhismo começou aos 16 anos. O que o inspirou a iniciar essa trajetória e como tem sido essa evolução desde então?

Não foi uma única experiência ou influência que me fez iniciar o montanhismo, e tampouco aconteceu da noite para o dia. Minha primeira imersão foi em 1994. Havia mudado de escola e foi lá que conheci o Edson Rodrigues, um pouco mais velho que eu. Conhecido como Edsinho em Itatiba, filho de um fotógrafo famoso na cidade, ele, apesar de repetente, era um gênio. DJ, fabricante de seus próprios equipamentos, aeromodelista e praticante de montanhismo. Em um dia, fui à casa dele e descobri o que era rapel. Fiquei extasiado. Naquele final de semana, fomos a pé até um morro na nossa cidade, Itatiba, e fizemos alguns rapéis e escaladas nos blocos rochosos lá presentes.

Contudo, o que me maravilhou naquela escalada em 1994 foi bastante influenciado por uma experiência de minha mãe na década de 1970. Enquanto ainda estava na faculdade, ela foi com uma amiga boliviana para a Bolívia e o Peru. As fotos daquela viagem, com montanhas se destacando na paisagem e indígenas com suas vestimentas típicas, povoaram minha mente por anos, fazendo-me imaginar uma aventura por aqueles países.

Minha mãe casou-se com um austríaco no começo dos anos 90, Ernst, e meu padrasto também realizou várias viagens de aventura. Uma delas foi de Gana até a Tunísia em uma Kombi, e em outra, ao Equador. As fotos dele também alimentaram minha imaginação.

Em 1995, meu padrasto ainda não tinha residência no Brasil e precisava sair do país a cada três meses. Em uma dessas saídas, que coincidiu com minhas férias escolares, fomos juntos para a Argentina. Logo na chegada, em Ezeiza, vimos uma propaganda da Terra do Fogo que nos motivou a conhecer a Patagônia. Passamos alguns dias em Buenos Aires e depois partimos para Ushuaia e El Calafate. Durante a viagem de avião, ao sobrevoarmos a Cordilheira de Darwin, fiquei maravilhado com aquelas montanhas nevadas.

Todos esses acontecimentos se uniram e, em 1998, quando conheci outros rapazes na cidade que faziam acampamentos e escaladas, decidi me dedicar totalmente. Primeiro ao trekking e montanhismo, depois à escalada em rocha e, finalmente, dois anos mais tarde, à alta montanha.

Ao longo dos anos, você conquistou um currículo impressionante no montanhismo. Poderia nos contar sobre algum momento ou escalada que mais o marcou ou ensinou algo importante?

Logo após começar a praticar montanhismo no Brasil, o desejo de ir aos Andes logo povoou minha mente, influenciado tanto pela experiência na Patagônia com minha família quanto pelas fotos da Bolívia que minha mãe trouxe de sua viagem. Um dos garotos da minha cidade, com quem comecei a fazer trilhas em 1998, era nascido na Argentina, e isso nos aproximou bastante, levando-nos a planejar uma jornada até Ushuaia, escalando montanhas pelo caminho. Como não tínhamos dinheiro, nosso plano para realizar esse sonho era por meio de carona.

Essa viagem foi muito inspirada pela história de Alexander Supertramp, retratada no livro “Na Natureza Selvagem” de John Krakauer, e foi nessa ideia que, em janeiro de 2000, partimos para realizar nosso sonho maluco.

Com mochilas de 40 quilos nas costas, iniciamos a jornada pelas estradas argentinas. Não era fácil conseguir carona. Dormimos em postos de gasolina, conseguimos algumas ajudas e assim chegamos a Mendoza. Tínhamos a intenção de escalar o Aconcágua, mas com o dinheiro que tínhamos, era impossível pagar pela permissão e alugar os equipamentos. Optamos, então, pelo Cerro Plata, que, com 1000 metros a menos, era um grande desafio, mas ainda factível para quem tinha quase nada de equipamento. Tínhamos uma barraca comprada em agropecuária, botas normais de trekking, roupas improvisadas e sacos de dormir para temperaturas tropicais, e mesmo assim fomos em frente.

Durante a jornada para escalar o Cerro Plata, que durou cerca de uma semana, encontramos montanhistas experientes que nos deixaram nervosos. Sentíamos vergonha de nossos equipamentos. Quando nos perguntavam sobre nossas botas, dizíamos que estavam em nossas mochilas. Apesar disso, persistimos e conseguimos alcançar o topo da montanha. Continuando nossa viagem, escalamos mais quatro montanhas nos Andes até chegarmos em Ushuaia, numa aventura de seis meses!

Retornei totalmente transformado dessa viagem. Seis meses depois, estava indo de ônibus e trem da morte para Bolívia e Peru, para realizar a viagem que minha mãe havia feito quase 30 anos antes. Nessa jornada, além de conhecer Machu Picchu, ainda tentei escalar o Huayna Potosi, uma montanha de 6088 metros perto de La Paz (essa é a alta montanha em que mais fiz cume, 12 até agora!).

Acredito que essas experiências iniciais me moldaram no montanhismo e em minha personalidade. Enfrentei muitas dificuldades, como falta de dinheiro, de equipamentos e de orientação, mas fui aprendendo sozinho, superando obstáculos e expandindo meus limites. Ir de ônibus, sem guias, sem apoio para as montanhas, tinha duas consequências: ou eu desistia ou superava. Superei, mas imagino o esforço físico e mental envolvido.

Pedro Hauck

Você relata ter escalado o Aconcágua de forma independente e autônoma aos 20 anos. Como foi essa experiência e quais foram os desafios enfrentados nesse feito?

Logo após ter vivenciado minhas experiências na Patagônia e na Bolívia, senti-me apto para tentar escalar a montanha mais alta dos Andes, o Aconcágua. Em fevereiro de 2002, parti rumo a ele de ônibus, é claro! Tinha conseguido dinheiro apenas o suficiente para comprar equipamentos ou pagar a viagem, então fui com equipamentos improvisados e numa viagem bastante econômica. Tinha tão pouco dinheiro que não sobrava para pagar pelas mulas, as quais são fundamentais para transportar os equipamentos até a base da montanha.

No Aconcágua, são quase 30 km de trilha até a base da montanha. Considerando sua altitude de 6962 metros, precisamos passar por um processo de aclimatação. Levando em conta a escalada, aproximação e tudo mais, o tempo médio de escalada do Aconcágua é de 14 dias, e é exatamente por isso que as mulas são tão importantes, pois seria impossível levar comida para tanto tempo nas nossas costas.

Fizemos a aproximação de 30 km em 4 dias, carregando mochilas de 40 quilos. Cheguei exausto em Plaza de Mulas, o acampamento base. Dali para cima, talvez devido às privações que estava enfrentando, consegui avançar bem até chegar a Nido de Cóndores, a 5500 metros de altitude, onde enfrentamos uma tormenta que durou 5 dias. Passar todo esse tempo em uma barraca minúscula foi extremamente difícil, mas persisti.

Durante esse período, acabou a comida. Quase desistimos, mas encontramos alguns pacotes de comida liofilizada jogados no lixo e continuamos. Quando o tempo melhorou, tentamos chegar ao cume partindo de Nido de Cóndores, mas ao alcançarmos os 6600 metros de altitude, meu parceiro começou a sofrer congelamento nos dedos dos pés e tivemos que descer.

Felizmente, o congelamento não foi grave, e continuamos, mudando nosso acampamento para um local mais próximo do cume, em Berlin, a 6000 metros de altitude. Na primeira noite após chegarmos lá, enfrentamos outra tempestade, mas na segunda, com tempo bom, seguimos para o cume e o alcançamos em apenas 5 horas, ultrapassando todos os outros montanhistas que tentavam chegar ao topo naquela manhã e nos tornando os primeiros a atingir o cume. Depois de tanto tempo em altitude, nossa aclimatação estava completa, além do treino em carregar as pesadas mochilas.

Escalar o Aconcágua aos 20 anos, sem dinheiro, com equipamentos precários, improvisando e sem mula foi uma das coisas mais difíceis que fiz na vida.

Pedro Hauck

Sua história inclui viagens extensas e, muitas vezes, com recursos limitados. Como você lidou com essas limitações ao longo da sua carreira no montanhismo?

Acho que mais desafiador do que escalar montanhas é fazê-lo sem dinheiro. Comecei muito jovem e não tinha renda para fazer as coisas da maneira ideal, que seria com guias, agências e realizando cursos. Então, precisei correr atrás e aprender a fazer tudo sozinho.

Improvisar equipamentos foi necessário. Costurava roupas ou comprava coisas usadas. Ao longo do tempo, fui conseguindo comprar meus próprios equipamentos, mas às vezes, quando finalmente os tinha completos, já precisava substituir algo caro que estava desgastado.

Essa experiência me levou a buscar opções de bom custo-benefício. Por ironia do destino, acabei me tornando sócio de uma loja de equipamentos de montanhismo. Isso me permitiu usar minha experiência para oferecer equipamentos com excelente relação custo-benefício e, mais tarde, tornar-me importador de marcas famosas, como La Sportiva, Julbo, Buff e Edelweiss, por meio da Loja AltaMontanha. Porém, na minha fase inicial, quando não tinha acesso a bons equipamentos, isso não foi um obstáculo, pois sempre encontrei maneiras de improvisar.

Pedro Hauck

Como foi sua experiência ao escalar a montanha virgem que recebeu o nome do seu amigo Parofes? Qual significado essa conquista teve para você?

Conheci o Parofes em 2008 por meio do Orkut; Parofes são as iniciais de Paulo Roberto Felipe Schmidt. Ele era muito entusiasmado e mostrou-se um ótimo amigo. Trocamos muitas ideias e escalamos algumas montanhas juntos no Brasil. Em 2014, ele foi diagnosticado com leucemia e acabou falecendo devido à doença. O tratamento não surtiu efeito e ele sabia que não teria muito tempo de vida, então tive a oportunidade de me despedir dele antes de sua partida.

Após sua partida, sua esposa me entregou alguns de seus equipamentos e uma caixa com suas cinzas. Ele havia me pedido para espalhar suas cinzas no Pico das Agulhas Negras; caso contrário, ele “puxaria meu pé” de debaixo da cama. Acabei espalhando suas cinzas em 22 montanhas diferentes.

Parofes tinha receio de ser esquecido. Em 2015, uma amiga inglesa fez uma pesquisa e descobriu as montanhas andinas acima de 5 mil metros nos Andes, utilizando dados de satélite. Organizei esses dados e descobri que a montanha mais alta da cordilheira, sem nome e sem registro de ascensões, ficava em La Rioja, na Argentina, então decidi escalá-la.

Foi uma conquista desafiadora, já que a montanha era muito remota e distante. Para ilustrar a dificuldade, fez tanto frio que congelou o aditivo anticongelante do radiador do jipe do Jovani, um dos meus parceiros na ascensão. Deixamos um pouco das cinzas do Parofes lá e a escalada teve um grande impacto, tanto no âmbito montanhístico – uma montanha virgem e sem nome com 5845 metros de altitude – quanto no aspecto humano, como homenagem ao Parofes.

Acredito que, com esse batismo, o Parofes não será facilmente esquecido. A única coisa é que esqueci de espalhar suas cinzas nas Agulhas Negras. No entanto, ele deve ter ficado contente, pois até agora não “puxou meu pé” de debaixo da cama.

Pedro Hauck

Você foi uma das primeiras pessoas a escalar todas as montanhas acima de 6 mil metros na Bolívia. Como foi esse desafio e quais foram os aprendizados dessa jornada?

Meu primeiro cume de 6 mil metros na Bolívia foi com o Huayna Potosi, em 2002. Ao longo dos anos, em várias viagens, escalei várias outras montanhas com essa altitude, pois a Bolívia é um dos meus destinos favoritos para a prática do montanhismo. Em 2002, o Pomerape; em 2007, o Parinacota; em 2009, o Sajama, Ancohuma, Illampu e Illimani; e em 2014, utilizando meu jipe em uma viagem independente, completei o restante.

De acordo com meus registros, em 2014, ninguém havia escalado todas as montanhas de 6 mil metros na Bolívia, e estávamos prestes a ser os primeiros no mundo. No entanto, meu parceiro de escaladas na época havia conversado com o renomado alpinista equatoriano Santiago Quintero, que estava desanimado. Depois de sofrer congelamento nos dedos dos pés em montanhas de 8 mil metros, foi desencorajado a voltar ao Himalaia. Foi quando Max Kausch teve a ideia de sugerir a Quintero a conquista de todas as montanhas bolivianas de 6 mil metros. Não fomos os primeiros devido a essa situação. O equatoriano tinha patrocínios, enquanto nós não tínhamos nenhum apoio, nem mesmo para uma simples troca de óleo do meu jipe. Sem patrocínio, nossa jornada demorou um pouco mais, mas conseguimos completar o projeto.

Acho o projeto de escalar todas as montanhas de 6 mil metros da Bolívia incrível, pois lá encontramos desde montanhas técnicas, como o Illampu, até montanhas mais acessíveis, como o Acotango, e outras remotas, como o Uturuncu. No entanto, a maior lição que aprendi foi: se você tem um projeto bacana, é melhor manter segredo.

Pedro Hauck

Você mencionou que acredita que os maiores feitos no montanhismo são alcançados por pessoas com mais de 40 anos. Como a experiência e maturidade influenciam na prática do montanhismo?

Nos esportes de alto rendimento, os protagonistas costumam ser os mais jovens. Um exemplo disso é o futebol, onde um jogador de 30 anos já é considerado “velho”.

No montanhismo, a dinâmica é diferente devido aos desafios singulares. Embora um bom preparo físico seja essencial para escalar montanhas altas, a experiência, o controle psicológico, o conhecimento técnico e a capacidade de improvisar exigem uma vasta experiência em escaladas. Assim, é somente após os 40 anos, em geral, que alguém reúne a experiência necessária para enfrentar desafios extremos.

Se olharmos para os grandes feitos no montanhismo, quase todos foram alcançados por pessoas com mais idade. Montanhistas como Messner, Kukuczka, Simone Moro, Denis Urubko, Conrad Anker… Todos esses grandes nomes do montanhismo realizaram feitos notáveis após atingirem certa maturidade.

Pedro Hauck

Qual é o seu principal objetivo ou sonho atualmente no montanhismo? Há algum projeto específico que você esteja focado ou planejando realizar?

Eu costumo dizer que não tenho um grande projeto, daqueles que são o sonho supremo. Se eu tivesse esse grande sonho ou projeto, acredito que após realizá-lo, minha carreira teria um fim ou uma guinada para baixo.

Então, meus projetos são temporários, um por ano. Em 2022, por exemplo, meu projeto foi escalar o Ama Dablam; em 2021, um pico de 7 mil metros no Nepal, o Himlung. Em 2023, retornei aos 8 mil metros, tentando o Gasherbrum 2 no Paquistão, mas infelizmente não fiz cume. Para 2024, tenho planos de escalar o Walther Penck, na Argentina, e o Huascarán Norte, no Peru, que são respectivamente a oitava e a décima montanhas mais altas dos Andes, finalizando assim as 10 mais! Outros projetos surgirão após realizar estes, como concluir a ascensão de todas as montanhas de 6 mil metros na Argentina e no Chile, tentar mais um pico de 8 mil metros e outras coisas.

Pedro Hauck

Sabemos que acabou de escalar o Kilimanjaro pela terceira vez em setembro deste ano. O que essa montanha representa para você e como foi essa última experiência?

Todos os anos, conduzo expedições para o Kilimanjaro através da minha empresa, a Soul Outdoor Expedições. Apesar de ser uma montanha quase atingindo os 6 mil metros e ser a mais alta da África, o Kili, como o chamamos, é recomendado para quem está começando a se aventurar em altitudes elevadas.

Devido à sua localização próxima à linha do Equador, não precisamos de equipamentos pesados por lá, podendo chegar ao cume com as mesmas roupas e botas que usamos na Mantiqueira durante o inverno (o que não quer dizer que não faça frio, experimente ir para Agulhas Negras em agosto!). O Kilimanjaro demanda 7 dias e 6 noites para a escalada. É uma experiência prolongada, mas muito menos extenuante do que uma escalada de 6 mil metros nos Andes. Por isso, recomendo essa montanha como uma preparação para desafios mais altos e difíceis no futuro.

No entanto, uma viagem ao Kilimanjaro não deve ser apenas uma jornada de escalada, mas também uma imersão na Tanzânia. Não se trata apenas de pegar um avião, atravessar o oceano e seguir para a montanha. É fundamental explorar as belezas da África, o que geralmente inclui realizar um safári. Se houver tempo, visitar Zanzibar, explorar Dar es Salaam, experimentar a culinária africana e conhecer a tribo Masai. Uma viagem ao Kilimanjaro é mais do que uma simples escalada, é uma experiência antropológica.

Com tanta experiência e conhecimento acumulado, quais conselhos você daria para jovens interessados em iniciar uma carreira no montanhismo?

Você já sabe, começar do mais fácil e progredir gradualmente é a chave! Subir uma montanha é sobre a jornada, não apenas sobre alcançar o cume.

Acompanhe Pedro Hauck no Instagram

Share.