Prestes a entrar na sua segunda novela da Rede Recrod, Osmar Silveira comentou um pouco sobre sua preparação para dar vida ao Príncipe Joaquim esse mês em “O Rico e o Lazaro”. O ator que possui uma extensa carreira também em cima dos palcos, comentou seu ponto de vista em relação a cada desafio entre o teatro e a televisão, além disso também comenta sobre sua relação com as criticas, sonhos na carreira e ainda deixa no final uma linda motivação para todos os seus fãs: “Diria que barreiras servem para serem transpostas, e que tudo na vida só pode dar certo se você acreditar”.

 

Recentemente você interpretou o cantor Cazuza em um musical que tinha como foco a vida dele que era o “Cazuza – O Musical”. Como foi ter que dá vida ao cantor que hoje é considerado um ícone da música brasileira? Você teve alguma preparação especial ou chegou a ter que pesquisar muito para pegar o estilo do cantor?

Foi um grande desafio que encarei com muito esforço e disciplina, mas muito gratificante. Tivemos três meses intensos de preparação, além de aulas de fono e canto para que pudéssemos chegar a um resultado que fizesse a plateia identificar e reconhecer numa música ou fala o personagem.

 

Agora em março, vai ao ar a sua 2º novela que você fará o Príncipe Joaquim em “O Rico e o Lázaro”, nova novela da Record. Para interpretar o personagem, não foi tão fácil assim aparentemente né, tendo em vista que além de estudar o personagem, você ainda teve que fazer aulas de luta com espadas e ainda por cima um workshop de montaria. Como foi a experiência disso tudo?

Foi muito enriquecedor. Todo o laboratório que fizemos ajudou a compor e entender o personagem, além de dar mais veracidade para as cenas. Já havia tido aulas de espada e montaria pra fazer “A Terra Prometida” e poder continuar com este trabalho me ajudou muito para compor o Joaquim.

 

Antes de estar no cinema e na televisão, você já colecionava um portfólio enorme de teatro no seu currículo desde 2002 e agora sua última foi em 2015 sob direção de Miguel Falabella. Para você, qual foi a maior diferença que você viu entre atuar na televisão e no teatro? A dificuldade é maior?

No teatro temos muitos ensaios, além de ser uma obra aberta, que permite alterações a cada novo dia, diante respostas do público. Na TV, temos um tempo de ensaio menor e trata-se de uma obra fechada. O público não está ali interagindo com você no momento exato da cena. O teatro permite essa troca física. Mas acho que independente do seguimento, teatro, TV ou cinema, o mais importante é você estar bem preparado, se divertir e fazer com amor aquilo que se propõe. Como artista, busco mais papéis desafiadores, independentemente de qual plataforma ele seja exibido.

 

Quando e como foi quando você decidiu que queria ser ator profissionalmente? Você já foi muito subestimado por críticas negativas no começo em relação a profissão?

Comecei a fazer teatro e canto com oito anos de idade e, daquela brincadeira inicial, entendi que queria seguir o ofício. Não tenho problemas em relação à criticas construtivas. Acho que elas sempre funcionam para melhorarmos. É preciso saber lidar com a frustração e saber ouvir para filtrar e entender o que é importante para você.

 

Qual é o seu maior sonho na sua carreira?

O meu maior sonho profissional é poder construir uma carreira sólida, longa e com trabalhos que sejam memoráveis.

 

Um dos curta-metragens que você fez, “S2” chegou a ser indicado ao melhor filme, e ainda por cima sobrou para você como melhor ator no Festival Internacional Fimlmaker Festival Of World Cinema e logo no ano seguinte você recebeu o prêmio também de melhor ator no Festival de Cinema de Três Passos. Como é a sensação de ser indicado a um prêmio desses? Rola um pouco de nervosismo na hora?

No Festival Internacional Fimlmaker Festival Of World Cinema, o filme foi indicado e ganhou. A sensação de receber um prêmio é de muita alegria , saber que o trabalho que você fez com tanta entrega esta sendo bem avaliado é um resultado positivo e mostra que está no caminho certo. Apenas o fato de estar indicado para um prêmio desses já é motivo de celebração.

 

Você é natural da cidade de Jaciara em Mato Grosso. Para você ter feito essa mudança para o Rio de Janeiro. Você teve problemas em se acostumar com a mudança ou você se apegou tranquilamente? Tem muita coisa que você ainda não se acostumou muito?

Com o tempo fui me acostumando e me adaptando a nova realidade. Agora, depois de cinco anos, já estou bem mais adaptado. Não nasci aqui, mas escolhi o Rio como lar.

 

Se pudesse deixar agora qualquer dica ou mensagem seu para seus fãs agora. O que você gostaria de dizer a eles?

Diria que barreiras servem para serem transpostas, e que tudo na vida só pode dar certo se você acreditar. Acredite em você!

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