Entrevistas

Nicolle Vieira fala sobre começo da carreira como atriz, cantora e dançarina

Assim como toda a magia que acontece no universo das histórias que vimos na televisão e no cinema, os atores têm como falar sobre a liberdade maravilhosa de poderem se transportar a um mundo totalmente dos sonhos, de se imaginar uma verdadeira princesa da Disney, por exemplo.

Assim chegamos a uma encantadora atriz como a Nicolle Vieira. Cantora, atriz e dançarina, Nicolle é a prova viva que o talento e o futuro não têm idade certa para se chegar.

Hoje a atriz que estreou nas telonas do cinema em 2009 com “Xuxa – O Mistério de Feiurinha”, além de também ter brilhado em outros sucessos da dramaturgia como “Guerra dos Sexos” e “O Astro’, mostra para a gente um pouquinho mais sobre sua jornada até hoje.

Lembrando que ela está em cartaz atualmente no musical “Anos 80 – Um Musical de Filho para Pai “no Rio de Janeiro. Confira a entrevista!

Como e quando foi que decidiu que queria seguir a carreira de atriz?

Para mim nunca teve um “quando” ou um “como”. Desde muito pequena eu já brincava de interpretar as princesas da Disney e decorava todas as falas, gestos e músicas dos filmes com perfeição de detalhes. Hoje em dia, sim, sigo minha carreira como profissão, mas antes para mim era mais como diversão. Quando vi já era uma atriz nata.

Possuindo vários talentos além de atuar e cantar, Nicolle também é bailarina e modelo. Você acha que uma habilidade costuma ajudar na hora da outra?

Sim, o ballet ajuda na postura, na leveza, no posicionamento de palco e até a se concentrar, além de aprender como movimentar seu corpo em cena. Modelar para mim é você conseguir atuar parada para uma foto ou andando em uma passarela, usando somente o corpo para mostrar um produto ou uma intenção. Claro que nessas duas atividades nunca deixei de ter o meu lado atriz caminhando junto. E cantar é minha paixão. Lá em casa costumam dizer que eu já acordo cantando e só paro na hora de dormir… (risos).

Tendo atuado tanto no cinema em “Xuxa – O Mistério de Feiurinha” e na televisão em “O Astro”, “Guerra dos Sexos” e em outras 3 novelas. Qual é a principal diferença entre atuar no cinema e na televisão?

Não percebi tantas diferenças assim, a não ser que o cinema é gravado em um tempo mais curto e só vai para a telona muito tempo depois, já nas novelas você vai gravando e aparecendo com o passar dos dias. Também tem a questão do público, que a novela é vista por mais pessoas que o cinema aqui no Brasil. Mas em relação à técnica de atuar só os planos de filmagem que na TV exploram mais os closes e no cinema os planos abertos.

Hoje em dia é comum infelizmente ouvir muitas críticas a atores somente por serem crianças. Como você vê isso?

Que não é por você ter uma idade baixa que talvez você não tenha o mesmo nível dos mais experientes. O que vai contar é o quanto você se preparou para aquele trabalho. Por isso, sempre procurei as melhores escolas de ensino da minha arte. Para que eu pudesse estar sempre bem preparada. Tamanho não é identidade, mas sim a qualidade do que você faz.

Como está sendo a sua experiência no musical “Anos 80 – Um Musical de Filho para Pai”? Qual expectativa podemos ter de você nesse novo projeto?

A experiência está sendo maravilhosa. Podem esperar uma peça ótima, com um grupo de atores único e unido, além da peça se passar nos Anos 80 e tivemos que fazer uma grande pesquisa com nossos pais para construir essa história linda que mostramos no palco.

Com a rotina corrida envolvendo a escola, os trabalhos e a vida do dia-a-dia. Como é ter que equilibrar tudo?

É difícil sim, mas mesmo sendo, faço tudo que eu posso e nunca chegou atrasada e nem tenho faltas nas minhas atividades. Minha mãe sempre diz que a escola está em primeiro lugar e eu levo isso muito a sério. Nunca me prejudiquei por causa dos meus trabalhos. Pelo contrário, sou sempre uma das melhores alunas da sala, reconhecida até pelos professores nos encerramentos dos anos letivos.

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