Mc Rene fala sobre nova versão de “Rebola Bola” e trabalho com Elsita de Luz

Luca Moreira
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Mc Rene lança em todas as plataformas digitais, a nova versão do single “Rebola Bola”, com a participação especial da cantora angolana Elsita de Luz.

O hit vem com uma roupagem mais atual e dançante, que contou com um videoclipe, que foi gravado em Salvador, no estúdio da Fit Dance, uma das maiores plataformas digitais de coreografias do Brasil e está disponível no canal oficial do YouTube.

O vídeo já ultrapassa a marca de 100 mil visualizações e contou com as participações dos instrutores Mestre Zig, Naiane Darle, além de Mc Rene mostrando seu gingado carioca. Confira a entrevista!

Buscando resgatar uma música que marcou sua carreira, como está sendo revisitar “Rebola Bola” e como o seu relançamento foi pensado para esse momento? Como foram suas expectativas para voltar até ele?

Neste momento tão delicado em que todos nós estamos passando, pensei em uma música alegre e dançante, a fim de levarmos para dentro da casa das pessoas muita alegria e diversão. Busquei esse hit, pois foi a hora certa, além de ser um hit de grande sucesso e agora com essa nova sonoridade, vai se mais ainda.

Além de seu retorno, o projeto trouxe diversas novidades, tais como a participação da cantora angolana Elsita de Luz e o apoio do pessoal do estúdio da Fit Dance. Poderia nos falar um pouco mais sobre os bastidores da música até o alcance dos 100 mil acessos que o clipe já está contabilizando no YouTube?

Como todos os artistas passam por algumas fases em nossas carreiras, fui pensando em um retorno diferente, busquei e, eu encontrei uma pessoa que realmente acreditou no meu trabalho e isso me animou. Fizemos um contato com cantora talentosa e angolana Elsita de Luz, e a convidei para fazer parte desse projeto e diferenciar o hit com uma nova pegada musical. E agradeço mais uma vez, todo apoio dos profissionais envolvidos da Fit Dance, foi tudo muito corrido por causa da pandemia e seguindo todos os protocolos sanitários. Elsita de Luz mora em Boston, e minha equipe trabalhou muito para termos esse ‘encontro virtual’. Estou muito feliz em comemorar essa marca de 100 mil visualizações, e de ver que o público gostou e aprovou essa nova roupagem deste hit de sucesso.

Foto: Divulgação

Em meio a essa nova roupagem e estilo dançante que tem sido dada ao remake de “Rebola Bola”, quais foram as principais adaptações que buscaram fazer na canção e o que você fez mais questão de que fosse mantido de sua original?

Fiz questão de manter quase tudo como a original, até a coreografia. Não queria fugir da essência, apenas deixei o hit com uma roupagem mais atual.

Qual a sensação de ter suas músicas e clipes lançados fora do Brasil, e acerca do número de alcance das visualizações, isso foi imaginado que poderia acontecer ao decorrer da sua carreira?

Nossa, é inexplicável ver seu trabalho crescer tanto assim. É uma sensação que só tem sabe como é (risos).  Nós artistas trabalhamos muito e dedicamos a metade do nosso tempo o que realmente gostamos de fazer, para que depois possamos ver o resultado maravilhoso. Estou muito feliz, na verdade não imaginava que isso fosse acontecer em um mês do clipe lançando e já passamos de 100 mil visualizações. Mas também comemorei com a primeira versão, que deu mais de 2 milhões de visualizações, e foi sucesso no mundo todo.

Foto: Divulgação

De certa forma, você é um dos pioneiros do movimento do passinho, até mesmo por ter integrado o grupo “Dream Team do passinho”, conta um pouquinho de onde veio esse estilo de dança bem como as coreografias? 

Sempre gostei de dançar, passei parte da minha da infância no bairro de Rocha Miranda, Zona Norte do Rio de Janeiro. E aos 4 anos de idade fui pegando o gôsto pela arte da dança e da música, descobrir diversas habilidades na dança e na música. Atualmente toco alguns instrumentos de percussão aprendi um pouco de tudo, mas minha paixão é pelo violão.

Quais são os desafios e vantagens de se inserir numa carreira solo?

Nossa são vários desafios, como, ter dedicação, disciplina e responsabilidade. Seu trabalho aumenta, o artista tem que buscar o melhor e sempre pensando no diferencial, algo novo, para apresentar ao seu público. Mas eu gosto de desafios e isso é bom para qualquer artista.

Foto: Divulgação

Voltando a falar sobre o “Dream  Team do passinho”, o que mais você sente falta do grupo? E o quanto essa sua passagem contribuiu para seu desenvolvimento e sua adaptação na música para chegar onde você está?

Foi uma experiência legal, mais a única coisa que sinto falta do grupo, é ficar ao lado do meu irmão ‘Bolinho’. Que é um grande parceiro para mim.

Além de “Rebola Bola”, teremos mais alguma novidade ainda este ano?

Antes do hit, “Rebola Bola”, gravei o single e clipe, “Rabetão” com a participação da compositora e cantora baiana, Alana, da banda A Dama do Pagode. Sim, teremos diversas novidades. Aguardem! (risos). Enquanto isso, ambos singles estão disponíveis em todas as plataformas digitais.

Sobre a  Elsita de  Luz, o que te levou a escolhê-la para estar ao seu lado nesse resgate da canção?

Pensei diferenciar um pouco, como essa música tocou fora do Brasil, inclusive na Angola, me identifiquei muito com ela e foi a combinação perfeita. Elsita de Luz, também se prepara para lançar seu novo single no próximo mês, pelo mundo afora, inclusive aqui no Brasil.

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