Com mais de 19 anos de carreira,  o ator e mágico Gabriel Louchard, se apaixonou pelo universo da mágica ainda novo, e em 2016 participou da sua primeira novela na Rede Globo, “Rock Story”.

Aos 12 anos de idade, se tornou o mágico profissional mais novo do Brasil formado pela CBI (Circuito Brasileiro de Ilusionismo).  Algum tempo depois, o ator começou a se interessar pelas artes cênicas, o que contribuiu para seu trabalho atual em que mistura em seus espetáculos de stand-ups números de mágica.

Aos 16 anos de idade, deu sua primeira entrevista ao Programa do Jô, o que  o aproximou muito do mercado corporativo e do público adulto.

Atualmente ele está em cartaz com o espetacúlo “Como É Que Pode?” no Teatro dos Grandes Atores no Rio de Janeiro.

De onde surgiu o interesse pela mágica?

O interesse pela mágica surgiu quando eu tinha 10 anos. Tinha ido em uma festinha de criança e vi um mágico fazendo recreação. De cara, gostei daquilo e pensei: “cara que legal”. Logo depois, meu pai contratou um mágico para me dar aulas particulares, porque perturbei muito ele. O mágico começou a ir na minha casa me ensinar. Então aos 10 anos larguei brinquedo e só queria saber de mágica.

Como foi receber o diploma de formado pela CBI aos 12 anos apenas?

Então, aos 12 anos fui o mágico profissional mais jovem do Brasil, e eu já fazia shows em festas infantis, animava eventos. Então era uma criança que brincava de fazer mágica. Porém, comecei a despertar o interesse das pessoas por ser um garoto que levava a sério aquela arte tão escassa.

Foto: Reprodução/Instagram

Acredita que as habilidades da mágica e da atuação entejam ligadas entre si?

Totalmente. O mágico ele é um ator, ele tem que ser um bom ator para consegui enganar. Lógico que o mágico é muito mais importante do que a mágica que ele vai fazer. Posso fazer uma simples mágica de sumir uma moeda e tirar de uma orelha, como gosto de fazer para crianças, mas dependendo da forma como eu apresente isso, pode se tornar o número mais espetacular já visto. Então a atuação é tão importante quanto a habilidade manual de um mágico.

Como foi participar do Jô Soares aos 16 anos?

Fui ao Programa do Jô pela primeira vez quando tinha 15 anos, e foi ele quem me abriu as portas para o Brasil me conhecer, dai passei a ficar conhecido como mágico. Vários outros programas de TV me chamaram, então deu uma alavancada na minha carreira. Claro que eu não tinha dimensão da importância que era ir no Jô Soares na época. Ele sempre foi muito forte, principalmente nessa época que fui, era um marco. Se você já foi no Jô, então você ia para outro patamar artístico.

Foto: Reprodução/Instagram

Como definiria o estilo de suas mágicas? Qual é o seu público?

Faço mágicas cômicas. Nem me considero mais hoje um mágico em primeiro lugar. Sou um ator e humorista que faço mágica, então as minhas mágicas são sempre mais engraçadas e muito interativas com o público. O meu show é um stand-up comedy misturado com mágico para o público adulto, e também faço muito para o corporativo.

Hoje com mais de 19 anos de experiência, existe algum momento desses que realmente tenha o marcado?

Eu realmente tenho mais de 20 anos de carreira, e penso que tiveram vários que me marcaram, mas sempre tem alguns. Acho que o convite para fazer Rock Story, minha primeira novela. Atuando em um papel cômico e agora, um convite para fazer meu primeiro filme, uma comédia romântica com a Nathalia Dill e com a Giovanna Lanceloti que deve estrear esse ano. No filme faço um personagem também engraçado, e também o “Truqe de Humor’ que é o meu programa no Multishow, sobre mágica inteiramente produzido no Brasil. Esses três momentos são realmente muito marcantes em minha carreira como artista.

Foto: Reprodução/Instagram

Porque escolheu se especializar na comédia como ator?

Na verdade, foi uma coisa natural. Desde garoto tenho um jeito para o humor. Você já nasce meio com o dom de querer fazer o outro rir. Desde pequeno eu imitava os outros, gostava de contar casos engraçados e histórias. Então naturalmente o humor sempre esteve comigo, e claro que quando vou para atuação, o caminho que geralmente é oferecido e que eu escolho é o da comédia, embora também como ator eu faça drama como em “A Secretária do Presidente”, onde meu personagem é cômico, porém, não é uma comédia excarcerada. Já fiz um curta onde tinha um personagem mais dramático. O legal na carreira de ator é você poder navegar entre os estilos.

Deixe uma mensagem.

Queria convidar todo mundo para me assistir no “Como é que Pode?”, meu espetáculo que tem direção do Leandro Hassum. Já está há 7 anos em cartaz, e agora está até o final de abril no Teatro dos Grandes Atores, de sexta a domingo. Espero todo mundo para assistir essa mistura de humor e mágica. Um abraço a todos.

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