Gabriel Felipe de O Rico e o Lázaro comenta diferença entre vida na televisão e no teatro

Atualmente dando vida ao personagem Zac na nova trama da Record “O Rico e o Lázaro”, Gabriel Felipe está passando pelo se segundo trabalho nas telinhas desde 2012 quando integrou o elenco de apoio da novela Avenida Brasil na Globo.

Mais dessa vez, o desafio é diferente: a novela como é tradicional das histórias da Record, ela é ambientada e recria um marco da história bíblica, porém isso não tira nem um pouco o animo de Gabriel na hora de estudar e de entrar a fundo em seu novo projeto, largando um pouco o estilo de garoto surfista, o ator conta em entrevista que para entrar de vez no estilo de Zac, precisou passar por mudanças complicadas como é o caso do sotaque do personagem, a linguagem mais formal na hora de falar e ainda por cima o estudo bíblico sobre a época, mas acima de tudo, está muito feliz com seu retorno nas telinhas.

Antes disso tudo porém, Gabriel já pode ser considerado um ator profissional desde de lá do início, atualmente com 16 anos apenas, o ator já coleciona em seu extenso currículo como ator, 40 produções no teatro e cerca de 27 personagens interpretados.

Para conhecermos um pouco mais sobre o ator, Luca Moreira foi atrás de uma entrevista com Gabriel e nos trás mais algumas curiosidades e histórias sobre sua carreira e sua vida.

 

Gravando atualmente a novela “O Rico e o Lazaro”, trama da Record que conta um momento bíblico da história. Vem a pergunta: Como é está tendo que representar essa história? Exigiu alguma preparação ou algum estudo especial para se adaptar a época?

Está sendo incrível, uma experiência nova e muito diferente. Sim, muito estudo para o personagem, pois as linguagens são muito diferentes. O sotaque carioca o famoso falar “xiado” que não existia naquela época, a linguagem mais formal que tive que me adaptar e o estudo bíblico da época. O carioca surfista foi para reciclagem e deu tudo certo (risos) … um sucesso a novela! Estou muito feliz!

De onde e como surgiu a vontade de se tornar ator? Planeja levar essa profissão para a vida?

Quando percebi, já estava atuando. Minha mãe me colocou aos 6 anos para fazer teatro e eu gostei muito, e até hoje estou atuando. Nessa minha carreira de 10 anos já fiz mais de 40 peças. Eu penso em levar essa carreira para minha vida e com outra formação paralelamente que ainda estou analisando.

Desde os 6 anos, Gabriel já está mergulhado no mundo artístico, tendo inclusive a maioria da sua carreira tendo passado em cima dos palcos contra apenas 2 trabalhos na televisão. Como foi essa transição do teatro para a televisão? Você como ator, vê muita diferença técnica entra um e outro? 

Muito difícil e diferente, pois no teatro nos falamos com as mãos e com o corpo, o muito acaba sendo pouco! E já na televisão nos comunicamos com o olhar, e acaba que o pouco se torna muito.

O que muitas pessoas não devem saber, é que Gabriel também já teve outras experiências como modelo e canto, tendo aprendido muitas coisas entre 2008 e 2011. O que surgiu primeiro o trabalho como modelo ou o trabalho de ator? Acredita que um trabalho influencie o outro?

Primeiro fui modelo fotográfico e de passarela. Sim, todos têm muita disciplina e estudo e um influencia no outro e se complementam.

Pra você, qual é a maior dificuldade na hora de interpretar? Tudo é sempre de forma natural ou tem muita técnica que também chega a passar despercebida na hora das cenas?

Tem dias que tudo sai dentro dos conformes, mas outros dias que nós atores não estamos tão bem, aí que vem o trabalho do ator, ficar feliz mesmo estando triste e vice-versa. A máquina de emoção começa a trabalhar.

Em 2012 você estreou na televisão no elenco de apoio da novela Avenida Brasil da Rede Globo. Como foi a sua primeira experiência na televisão? Tem boas recordações dos seus momentos na novela?

Muitas recordações, foi uma experiência boa, mas não tive falas. Mas o ator fala com seu talento, gesto e olhar e acho que deixei transparecer isso. E aprendi muito contracenando com José de Abreu, Vera Holtz e Mel Maia.

Só tenho que agradecer a oportunidade fiz teste com 300 atores mirins para esse elenco de apoio.

Apesar da idade, o ator já coleciona em seu currículo 40 espetáculos na sua maioria voltado ao público infantil. Você acha que entre um espetáculo infantil e um espetáculo adulto, a técnica exigida chega a ser diferenciada, principalmente na interação com o público ou no jeito de interpretar, por exemplo?

Sim, no infantil, quase sempre é aquela comédia atrapalhada! Sempre interagido e brincando com o público.  Já no espetáculo adulto são coisas pensadas, estudadas sempre com a presença do humor e do sentimento do momento do público.

Como ator, Gabriel já interpretou cerca de 27 personagens, e óbvio que cada um com certeza teve um carisma ou uma personalidade diferente. Você acha difícil essa situação de ter que se adaptar e dessa mudança de personalidade de um personagem para o outro ou de cena em cena?

No começo sim, mas depois aprendi que cada personagem tem uma vida diferente do outro, e com os estudos nessa área consegui me adaptar e trocar de personagem com maior facilidade.

Em “O Rico e o Lazaro” podemos perceber tanto na novela como nos bastidores, a sua ligação com os atores Maitê Padilha e Rafael Gevú. Como é a sua relação com os outros atores do elenco? A amizade chega a ir além do trabalho?

Sim! Foi amizade à primeira vista (risos), viramos uma família! Vamos ao cinema, frequentamos a casa um do outro, adoramos cantar e tocar violão, contar piadas, falar de vídeos e filmes, por ai vai.

Ainda estudando e ao mesmo tempo tendo que manter o trabalho como ator. Fica difícil ter que equilibrar escola, trabalho e vida social ao mesmo tempo? Um já chegou a interferir em cima do outro?

Já aconteceu de eu perder prova por causa de alguns trabalhos, mas dá para conciliar tudo, com o pensamento de primeiro os estudos, segundo o trabalho e depois o Lazer. É questão de foco, moro próximo da praia, já fiquei três anos sem ir por estar em cartaz nos fins de semana.

Como você se descreve como pessoa e como ator? (Gabriel por Gabriel)

Com base no que sei, sou talentoso, gosto de fazer as pessoas rirem ou se sentirem melhor. Tenho dificuldade para chorar, mas com muita força eu consigo chagar aonde eu quero chegar. Me sinto um ator quase completo, mas nunca deixarei de estudar e aprender.

Para finalizar, se pudesse passar qualquer mensagem sua para algum fã seu agora. O que teria a dizer a ele?

Para uma fã em especial, Amanda Roloff, que acompanha minha carreira desde quando tinha cinco anos. Hoje ela tem 11.

Queria agradecer por tudo que você já fez para me ver! Você me motiva a correr atrás dos meus sonhos!

Muito obrigado por todo carinho e dedicação pela minha carreira agradeço as fotos e os presentes! Te adoro muito!

São os fãs que fazem nosso sucesso! Obrigado a todos que me acompanham e gostam do meu trabalho.

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