Em um mergulho profundo nos bastidores da atuação, Dalton Vigh compartilha suas experiências e desafios ao se preparar para interpretar Pôncio Pilatos na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém. Com uma preparação que transcende o convencional, Vigh destaca a necessidade de aliar técnica à memória para trazer à vida um personagem histórico, dentro de um espetáculo marcado pela tradição e emoção. Ainda, o ator revela o significado pessoal de participar deste evento, um desejo antigo de sua avó, trazendo uma camada emocional à sua jornada artística.

Dalton Vigh também comenta sobre sua trajetória na TV, revisitando o universo de “As Aventuras de Poliana” e antecipando novidades de projetos futuros como “Dom” no Prime Video, evidenciando a diversidade de seu portfólio artístico. A troca constante entre teatro, cinema e TV se apresenta não apenas como um desafio de agenda, mas como uma oportunidade enriquecedora para a construção de seus personagens. Refletindo sobre sua carreira e o impacto de suas atuações no cenário brasileiro, Vigh se mostra um artista dedicado a explorar a complexidade humana, seja no palco, na tela grande ou na TV, mantendo-se sempre conectado ao seu eu interior e às suas raízes.

Como você se preparou para interpretar o papel do governador romano Pôncio Pilatos na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém?

Eu ainda estou me preparando para fazer Pôncio Pilatos. Mesmo sendo um personagem que já está bem definido em tantas histórias, em tantas versões que já foram contadas, como se trata de um espetáculo que tem uma trilha já gravada, a preparação agora tem a ver com memorizar o que foi gravado com as pausas, os tempos e tudo mais. Não é uma dublagem porque falaremos mesmo, mas tem que se casar com o áudio, ter sincronia. Então, a preparação está sendo mais técnica do que considerando a concepção de personagem.

Qual a importância desse papel e desse espetáculo para você como ator?

Além dessa apresentação se tratar de um desafio, por ser diferente de tudo que já fiz, tem uma questão pessoal muito forte porque minha avó sempre quis assistir enquanto era viva e nunca pôde. Então, participar desse espetáculo tem um gosto especial para mim. De algum lugar ela assistirá.

Você está atualmente no ar na reprise de “As Aventuras de Poliana” no SBT. Como foi revisitar esse personagem e essa história?

Na verdade, quando fizemos o filme foi um pouco depois de ter terminado as gravações da novela, então, o personagem ainda estava bem vivo, bem fresco, não foi nenhum esforço.

“As Aventuras de Poliana – O Filme” está chegando ao Prime Video. O que os fãs podem esperar dessa adaptação para as telas?

Podem esperar uma história super bem contada, um filme super bem dirigido pelo Claudio Boeckel. O roteiro também é legal, conta as dores do crescimento, sobre a fase de sair da adolescência e entrar na fase adulta. Então é um filme que é divertido e tocante, fala da amizade e de sua importância. É um filme bem bacana!

Além disso, você estará na terceira temporada de “Dom” no Prime Video. O que pode nos contar sobre seu papel nessa série?

Eu faço o apresentador de TV que se vê envolvido na história do Dom involuntariamente e o que acontece depois, não posso revelar.

Dalton Vigh (Michael Willian)
Dalton Vigh (Michael Willian)

Com uma carreira tão diversificada, quais são os desafios de alternar entre projetos na TV, no cinema e no teatro?

Na verdade, é o tempo. Encaixar as datas, os horários para poder fazer com tranquilidade. Se bem que do ponto de vista artístico é bom estar fazendo dois personagens diferentes em duas obras de diferentes, tipo cinema e teatro, tv e teatro, enfim… pode parecer difícil de acreditar, mas de certa forma um acaba ajudando o outro.

Ao longo de sua carreira, você participou de uma variedade de produções. Existe alguma que tenha sido particularmente marcante para você?

Tem várias produções que foram marcantes, principalmente pelo sucesso que elas fizeram e o reconhecimento que trouxeram, entre essas posso citar “Xica da Silva” (Manchete), “Pérola Negra” (SBT), “O Clone”, “Duas Caras” e “Liberdade, Liberdade” (Globo). O Clóvis do “O Profeta” também foi marcante.

Como você vê sua contribuição para o cenário artístico brasileiro ao longo dos anos?

Não sei responder essa pergunta, não tenho essa percepção e essa visão.

Como você lida com o equilíbrio entre sua vida pessoal e profissional, especialmente diante de uma agenda tão ocupada?

Eu me desconecto muito fácil do mundo. (risos) Não tenho apego ao celular, às vezes não vejo, eu largo simplesmente ele, não tenho essa coisa de estar sempre com o celular do lado. Isso me ajuda às vezes a ter um pouco de sossego para colocas as ideias em ordem.

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