Num inesperado anúncio, a respeitada banda de rock cristão, Rosa de Saron, surpreendeu os fãs ao revelar, através de seu Instagram oficial no ano passado, que o tão aguardado projeto audiovisual ‘In Concert’ seria lançado em cinemas de todo o Brasil no dia 11 de dezembro. Com mais de 100 cidades confirmadas para as exibições, a notícia gerou um grande entusiasmo entre os admiradores, que agora aguardam ansiosamente para vivenciar essa experiência única.
Rogério, o baixista da banda, destacou a importância de levar o ‘In Concert’ para as telonas, proporcionando uma experiência impactante para os fãs que não puderam estar presentes na gravação realizada no Theatro Municipal. “Eles merecem!”, enfatizou.
Com quatro faixas já disponíveis nas plataformas de música, o ‘In Concert’ conquistou mais de 5 milhões de streams, preparando o terreno para encantar o Brasil nas telonas. A postagem promete mais informações em breve, e os fãs não poupam esforços na esperança de incluir suas cidades nesse emocionante projeto do Rosa de Saron.
Além disso, a banda divulgou com exclusividade nessa entrevista, a adaptação de uma versão em português da música tema do filme “A Serva”.
Como surgiu a ideia de lançar o projeto ‘In Concert’ nos cinemas e qual é a expectativa da banda com essa decisão inovadora?
Quando a gente foi convidado para a premiére da série ‘The Chosen’ no Brasil, que estava sendo lançada nos cinemas, a gente conheceu o pessoal da KOLBE, que estavam fazendo a parte da divulgação, e eles fazem esse tipo de distribuição de conteúdo em cinemas. E aí começou a surgir um papo ali, a convite deles mesmo; a gente amadureceu a ideia junto, e foi assim que tudo começou.
O que os fãs podem esperar desse projeto audiovisual e como vocês acreditam que ele impactará o público que não pôde estar presente na gravação?
A ideia do cinema é poder proporcionar para o fã que não conseguiu estar no dia das filmagens uma experiência tão impactante quanto, né? Porque aí você vai ter o som, a imagem reproduzida em escala grande, e a pessoa assiste em uma sala junto com outras pessoas. Eu acho que é poder dar a chance de quem não conseguiu estar no dia da gravação de viver ter uma experiência tão incrível e tão impactante como se estivesse lá.
Como foi a experiência de combinar o estilo de rock com elementos eruditos, como a participação da orquestra sinfônica e de outros artistas convidados?
Não foi exatamente uma experiência original, já que a ideia de juntar o rock com o erudito vem de lá de atrás; quando o Scorpions fez um DVD com orquestra, marcou muita gente; depois outras bandas fizeram o mesmo, como a Metallica, e a gente foi pensando ‘cara, olha que incrível seria se nossas músicas pudessem ter essa roupagem também’, então foi inspirado em artistas do rock que a gente admira.
O ‘In Concert’ já conquistou milhões de streams nas plataformas de música. Como vocês esperam que o lançamento nos cinemas amplie o alcance desse projeto?
É uma outra prateleira, um outro tipo de prateleira, então eu acho que quanto mais espaços você abrir para apresentar o trabalho, mais aumenta a chance de pessoas conhecerem; mesmo que a gente acredite que seja muito mais específico o nosso público, sempre tem aquele curioso que está circulando por ali, ou aquele amigo que é convidado para estar lá, então a gente imagina que o cinema é uma outra oportunidade de se apresentar para as pessoas. Quando você entra em veículos diferentes, você vai ampliando essas oportunidades. A gente acaba chegando em um público diferente, ou até chegamos no mesmo público de uma forma diferente, o que acaba gerando experiências novas deles com a banda, e isso aproximando mais o público da banda.
Poderia compartilhar conosco como foi a gravação no Theatro Municipal de São Paulo e qual a importância das colaborações artísticas presentes nesse registro?
Foi uma experiência emocionante, incrível e inesquecível para a gente conseguir gravar no Theatro Municipal. Ele tem um palco icônico muito importante, além do todo peso da história que ele carrega, e tem a beleza dele, que é surreal. Um cenário maravilhoso, por si mesmo; só o teatro já é um grande cenário, né? Então, poder gravar um DVD ali foi uma coisa que nos fez sentir muito honrados, muito orgulhosos dessa oportunidade. E as participações, cara, foram incríveis! Pessoas com quem já tínhamos um tipo de conexão: uma história, que em algum momento já compartilhou alguma coisa com a gente, ou que fizemos algo juntos, ou até se curtia muito. E o mais importante sobre as participações é que elas foram muito verdadeiras, e isso repercutiu no público; o público sentiu que existia verdade ali, que não era só um encontro para fazer uma música, mas que existia uma conexão entre os artistas.
A inclusão de participações especiais, como Padre Fábio de Melo, Kemuel, Leonardo Gonçalves, entre outros, enriqueceu o projeto de alguma forma? Como essas parcerias influenciaram a abordagem musical da banda?
Então, essas participações, além do que eu disse na resposta anterior sobre a conexão que a gente tem com eles, que vai além da artística, ela enriquece muito porque a gente teve a graça de conseguir juntar muitas coisas diferentes ali. Então, teve um coral gospel, cantores evangélicos, padre, sertanejo, rapper e teve roqueiro. Então, tudo isso junto com a Rosa e com uma orquestra, deu um resultado muito bacana e conseguimos apresentar uma diversidade musical muito grande, que é uma coisa que a gente se orgulha muito de fazer sempre, e não ficar restrito dentro do nosso estilo, do nosso segmento musical. Nesse sentido, elas enriqueceram muito o DVD, porque cada uma trouxe um pouco do seu estilo. E acho que isso ajuda a fazer uma coisa diferente, mais diversa, com mais cheiro de novidade. Então todos eles enriqueceram muito o projeto.
‘In Concert’ marca o primeiro projeto audiovisual com Faglione como vocalista. Como tem sido a recepção do público a essa nova fase da banda?
Sim, embora a gente já tenha feito bastante material com ele em termos de videoclipe, além de dois discos, dois álbuns completos, foi a primeira vez que a gente fez um show completo no estilo DVD, do antigo DVD, com o Bruno. E eu acho que isso ajuda muito as pessoas a conhecerem mais intimamente ele, porque um show todo você pode sentir a performance artística dele, vocal, o carisma, tudo. Embora o nosso público já tenha muita intimidade com o Bruno, já que vamos para o quinto ano com ele, esse tipo de registro é um formato que a gente ainda não tinha com ele. O In Concert expôs para essas pessoas que ainda não tinham visto ele nesse formato o artista que ele é. Acho que o Bruno saiu muito grande desse DVD, porque ele foi muito bem e performou muito bem. Acredito que as pessoas tiveram essa percepção do tamanho do artista que ele é, isso é muito bacana.
Dentro do repertório do DVD, há alguma canção que carrega um significado especial para vocês? Qual é a história por trás dela?
Ah, bem complicado dizer, porque ali a gente reuniu muitos anos de história. Tem música de todas as fases e que marcaram todas elas; não tem música mais ou menos para a gente ali, todas são muito especiais. A Rosa de Saron tem um repertório muito extenso, muito grande, com mais de 100 músicas lançadas até hoje, e conseguir condensar isso em apenas 20 canções foi um trabalho muito grande. Eu vou destacar então “A Rosa e o Espinho”, por ser uma das únicas inéditas do DVD e por retratar o contexto atual da banda, a história desse momento, o que a gente estava vivendo, o que o Bruno estava vivendo… Eu acho que ela passa a ser a marca do In Concert.
Quais são os planos futuros da banda após o lançamento do ‘In Concert’? Há alguma outra novidade ou projeto em desenvolvimento?
Ah, sim, a gente não para, né? Agora estamos preparando uma novidade que a gente nem divulgou ainda: estamos fazendo a versão em português da música tema de um filme chamado “A Serva”, que lança nos cinemas agora em fevereiro. Isso é uma coisa que a gente nunca tinha feito, algo inédito nas nossas carreiras. 2024 também temos uma nova turnê, e queremos levar shows do In Concert para algumas capitais do Brasil. É uma tarefa difícil porque aí envolve a orquestra, que é uma coisa muito grande; vamos precisar de algumas umas parcerias, mas a princípio a gente sonha ainda em colocar o show do In Concert em algumas capitais.
De que maneira vocês descreveriam a essência desse projeto e o que esperam que o público sinta e leve consigo após assistir ao ‘In Concert’?
Eu definiria o In Concert como algo épico. Tem canto lírico, tem sinfônica, tem coral, rock, o próprio teatro, as melhores canções da banda, então ele é épico. O que eu posso dizer, pelo depoimento de pessoas que estavam no dia da gravação e por declarações do público depois do lançamento dos primeiros singles, é que as pessoas saem extasiadas depois de assistir o In Concert; esse é o sentimento, eles saem impactados. Ele é muito grandioso, esteticamente falando, então eu acho que as pessoas sentem que é possível ainda fazer coisas grandiosas e com beleza, com poesia e arte, e é também isso que a gente está tentando transmitir.
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