Setembro em Flor reforça importância da prevenção e do cuidado com a saúde feminina

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Campanha nacional destaca diagnóstico precoce e mudanças de hábitos para reduzir casos de tumores ginecológicos

Com a chegada de setembro, o movimento Setembro em Flor ganha força no calendário de saúde para conscientizar mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico regular na prevenção e no tratamento de tumores ginecológicos. A campanha tem como foco estimular o autocuidado e o acesso à informação qualificada, incentivando hábitos de vida mais saudáveis e consultas de rotina.

A oncologista clínica Raquel Madureira Filipe, que atua no Hospital Federal da Lagoa e na Oncologia Dor, explica que a informação é uma ferramenta fundamental para salvar vidas. “Os tumores ginecológicos, quando diagnosticados precocemente, têm chances muito maiores de tratamento eficaz e até de cura. Por isso, campanhas como o Setembro em Flor são essenciais para levar esse alerta a mais mulheres”, destaca.

Segundo ela, além da realização de exames de rotina, é preciso romper barreiras culturais e de desinformação que ainda afastam muitas pacientes do acompanhamento adequado. “Ainda existe um estigma em torno da palavra câncer. Algumas mulheres evitam procurar atendimento por medo do diagnóstico, mas é justamente o contrário: quanto antes descobrirmos, mais opções de tratamento temos e maiores são as chances de sucesso”, afirma a médica.

A especialista lembra que os fatores de risco estão ligados não apenas à herança genética, mas também a hábitos de vida. “Manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são medidas que reduzem a inflamação crônica no organismo e ajudam a prevenir diversos tipos de câncer. São escolhas do dia a dia que fazem diferença a longo prazo”, reforça.

Para Raquel Madureira, a campanha tem um papel também de acolhimento. “O Setembro em Flor é um convite para que as mulheres olhem para si mesmas com carinho e cuidado. Não é só sobre diagnóstico, mas também sobre autoestima, rede de apoio e qualidade de vida. Precisamos lembrar que, por trás da doença, há uma história, uma família e uma vida que merece ser valorizada”, conclui.

(Foto: Divulgação)

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