Diferenças entre esteticistas e cirurgiões plásticos e os limites de cada atuação

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Especialista explica quando procedimentos estéticos exigem atuação médica e reforça a importância da segurança e da formação profissional.


Com o crescimento do setor de estética e das tecnologias aplicadas à beleza, muitas mulheres buscam procedimentos que prometem resultados rápidos e eficazes. Entretanto, nem todos os tratamentos podem ser realizados por qualquer profissional. É importante compreender os limites de atuação entre esteticistas e médicos, especialmente cirurgiões plásticos.

“Esteticistas são fundamentais na manutenção da beleza e da pele, realizando tratamentos não invasivos como limpeza de pele, peelings superficiais, massagens, drenagens, lasers de baixa potência, radiofrequência e cuidados de skincare. Porém, quando se trata de procedimentos que atingem estruturas profundas — músculos, gordura ou SMAS —, apenas médicos estão capacitados”, explica a cirurgiã plástica Dra. Pamela Massuia.

O SMAS (Sistema Musculoponeurótico Superficial), por exemplo, é uma camada de tecido responsável pela sustentação facial, e sua manipulação requer conhecimento anatômico avançado e protocolos cirúrgicos específicos. Procedimentos que atingem essa ou outras estruturas profundas incluem lipoaspiração, mastopexia, próteses de mama, abdominoplastia, blefaroplastia, ninfoplastia, além de injetáveis de maior profundidade e tecnologias médicas avançadas, como lasers ablativos e Ultraformer profundo.

A Dra. Pamela alerta que procedimentos realizados por profissionais não qualificados já causaram complicações sérias, como lesões nervosas, queimaduras e resultados irreversíveis. “Buscar profissionais certificados e filiados a sociedades médicas reconhecidas é a forma mais segura de garantir resultados satisfatórios e prevenir intercorrências”, afirma a cirurgiã plástica.

A parceria entre esteticistas e médicos também é um ponto importante. Tratamentos superficiais realizados por esteticistas, antes ou após procedimentos médicos, podem contribuir para melhorar a cicatrização, prolongar os efeitos e potencializar os resultados estéticos, sempre respeitando os limites de cada atuação.

Procedimentos delicados, como cirurgias íntimas femininas — ninfoplastia ou lipo pubiana —, exemplificam a necessidade de avaliação individualizada e abordagem humanizada. “Além do resultado estético, nosso objetivo é proporcionar conforto, bem-estar e harmonia para cada paciente”, completa Dra. Pamela.

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