7 dicas de como identificar substâncias que fazem mal à saúde e estão nas fórmulas dos seus cosméticos capilares

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Compostos como ácido glioxílico, glutaraldeído e formol ainda são usados, muitas vezes camuflados, em tratamentos capilares. Veja como reconhecer e evitar produtos que colocam sua saúde em risco

A promessa de cabelos lisos, alinhados e brilhantes pode esconder um custo alto demais: riscos à sua saúde. Muitas fórmulas de alisantes e “tratamentos reconstrutores” vendidos como seguros ainda contêm substâncias proibidas ou altamente tóxicas, como o ácido glioxílico, recentemente banido pela Anvisa, e até formol disfarçado.

De acordo com a terapeuta capilar e criadora do método bioalinhamento e empresária Tatiana Araújo, o consumidor precisa aprender a ler rótulos, identificar sinais de risco e fazer perguntas, porque a desinformação é o caminho mais curto para o dano capilar e respiratório.

A seguir, ela lista 7 dicas essenciais para você reconhecer e evitar substâncias perigosas nos seus cosméticos capilares:

1. Leia o rótulo com atenção e desconfie de nomes genéricos

Nem sempre o perigo está com o nome escancarado. Substâncias como ácido glioxílico ou formol procure saber exatamente o que aquilo significa .

2. Exija o número de registro da Anvisa no frasco

Todo cosmético capilar de uso profissional deve ter registro ou notificação na Anvisa.

3. Fique atenta ao cheiro durante a aplicação

Ardência nos olhos, lacrimejamento ou cheiro forte durante a aplicação do produto são sinais claros de presença de gases tóxicos, como os liberados pelo ácido glioxílico quando aquecido com prancha. Mesmo que o salão diga que o produto “não contém formol”, o cheiro pode denunciar.

4. Evite tratamentos que não exigem enxágue antes da prancha

Se o cabeleireiro passar o produto, secar e pranchar sem enxaguar antes, isso é um alerta vermelho. Esse método é característico de fórmulas que precisam da alta temperatura para transformar o ativo em formaldeído. É justamente essa vaporização que afeta olhos, nariz, garganta e sistema respiratório.

5. Pesquise os nomes dos ingredientes desconhecidos

Desconfie de compostos que você não conhece e pesquise antes de aplicar. Entre os principais ingredientes perigosos, estão:

• Formaldeído (formol)
• Ácido glioxílico
• Glutaraldeído
• Aminometilpropanol (em altas concentrações)
• Parabenos (em excesso)
“Não se trata de paranoia, mas de precaução. Muitas pessoas só descobrem o que usaram depois que começam a perder cabelo ou a ter crises alérgicas”, explica Tatiana.

6. Evite produtos que vêm em frascos sem marca ou com etiquetas improvisadas

Cremes armazenados em frascos genéricos, sem logotipo, sem código de barras, sem data de validade ou com etiquetas coladas à mão não oferecem garantia nenhuma da composição. Isso é comum em salões que compram fórmulas fracionadas ou manipuladas fora das normas sanitárias.

7. Fuja de promessas milagrosas ou de resultados “permanentes”

Produtos que prometem alisar de primeira, durar meses e “reconstruir profundamente enquanto alisa” geralmente compensam a promessa com química pesada. Bons tratamentos capilares respeitam o ciclo do fio e trabalham de forma progressiva. Resultado imediato costuma vir com agressão imediata também.

“Você não precisa abrir mão de ter o cabelo do jeito que gosta. Mas precisa exigir fórmulas seguras e profissionais honestos. O que não dá é continuar se intoxicando para caber em um padrão estético ultrapassado”, conclui Tatiana Araújo.

(Foto: divulgação)

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