Inovação e compliance é a combinação estratégica para empresas que atuam ou pretendem atuar nos Estados Unidos

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Para Dante Ferreira Farias, especialista em riscos e conformidade, unir eficiência operacional a um olhar atento às mudanças regulatórias é decisivo para crescer de forma sustentável no mercado norte-americano

Empresas que desejam operar nos Estados Unidos ou expandir sua presença no país precisam mais do que produtos competitivos e estrutura comercial robusta. Segundo Dante Ferreira Farias, especialista em auditoria, gestão de riscos e compliance, a sobrevivência e o crescimento das organizações, especialmente as de capital estrangeiro, passam por dois pilares essenciais: inovação em processos e alinhamento absoluto com as tendências regulatórias.

“Inovar não é apenas adotar novas tecnologias, é reestruturar processos com foco em eficiência, controle e conformidade. E isso vale especialmente para quem mira o mercado norte-americano”, afirma.

Segundo dados gerais sobre o ambiente empresarial nos Estados Unidos, o número de empresas com investimento estrangeiro direto tenha aumentado na última década, mas a taxa de sobrevivência dos negócios, sejam nacionais ou estrangeiros, é relativamente baixa, apenas cerca de 50% continuam em operação após cinco anos. Segundo Farias, um dos principais motivos está na falta de adaptação ao ambiente normativo. “Conciliar inovação tecnológica com compliance regulatório é o que permite que o crescimento ocorra de forma sustentável e alinhada às exigências do setor”, explica.

A gestão de compliance, nesse contexto, deixou de ser um departamento isolado ou uma obrigação burocrática. Hoje, é parte estratégica da operação. Farias afirma que empresas que mantêm uma cultura de inovação aliada à responsabilidade regulatória se destacam. “Compliance vai muito além da adequação às normas legais. É a base para uma cultura corporativa de ética, transparência e responsabilidade social”, diz.

O consultor aponta que, no ambiente norte-americano, onde as exigências são dinâmicas e a fiscalização é rigorosa, a ausência de processos inovadores e de controles eficientes pode comprometer a operação de forma irreversível. “Empresas que não acompanham as tendências, tanto tecnológicas quanto regulatórias, ficam obsoletas. Aquelas que se antecipam a elas, prosperam”, afirma.

Para evitar erros, Farias defende o investimento constante em auditorias internas, padronização de processos e capacitação de equipes. “Estar atualizado sobre mudanças legais e operacionais não é um diferencial, é uma necessidade. E o investimento em inovação tem de caminhar junto com o compromisso com a conformidade”, reforça.

Sua experiência inclui o atendimento direto a PMEs e investidores estrangeiros em adaptação ao mercado dos Estados Unidos. Ele enfatiza que o papel do consultor, nesse cenário, é guiar as empresas na construção de estruturas sustentáveis e resilientes. “Aliar conhecimento técnico a uma visão estratégica global facilita a adaptação e a expansão. Esse é o ponto de virada para quem deseja se consolidar em mercados complexos como o norte-americano”, pontua.

Para Farias, a combinação entre eficiência operacional e gestão regulatória inteligente é o que define o sucesso a longo prazo. “É preciso criar indicadores, monitorar resultados, revisar processos e manter todos os setores alinhados com os objetivos estratégicos. Isso não só fortalece a empresa, como contribui para o desenvolvimento econômico das comunidades onde ela atua”, conclui.

Com a pressão por produtividade e integridade crescendo simultaneamente, empresas que pretendem competir em mercados regulados, como os Estados Unidos, precisam tratar inovação e compliance como duas faces da mesma estratégia. Ignorar qualquer uma delas significa comprometer não apenas o desempenho, mas a própria permanência no jogo.

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