Como a inteligência emocional pode transformar a autoestima feminina e impulsionar a carreira

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Mulheres que aprendem a lidar com emoções e crenças limitantes conquistam mais equilíbrio, clareza e confiança para crescer pessoal e profissionalmente.

Autoconfiança é o novo ativo invisível do mercado de trabalho. Segundo pesquisa da McKinsey, mulheres que confiam em suas habilidades têm 45% mais chances de receber promoções e 32% mais chances de abrir um negócio próprio. Mas, no Brasil, o caminho até essa segurança ainda é desafiador: dados da OMS apontam que o país lidera os índices globais de ansiedade, e 67% das mulheres relatam sentir sobrecarga emocional.

Para a Terapeuta da Autoimagem, Carla Fabião, o primeiro passo para mudar esse cenário é desenvolver inteligência emocional. “A mulher aprendeu a ser multitarefa, mas não foi ensinada a olhar para o que sente. Quando não sabemos nomear nossas emoções, elas passam a nos controlar”, explica.

A inteligência emocional — termo popularizado pelo psicólogo Daniel Goleman — envolve reconhecer, compreender e gerenciar emoções. Na prática, segundo Carla, isso se traduz em mais equilíbrio, clareza nas decisões e assertividade nas relações. “Quando a mulher entende seus próprios gatilhos, ela deixa de reagir no automático. E é aí que nasce a autoconfiança: da consciência, não da perfeição.”

Um dos casos que mais marcaram Carla foi o de uma cliente que, após anos no mesmo cargo, não se sentia capaz de buscar uma promoção. “Ela era competente, dedicada, mas o medo de errar paralisava. Trabalhar o emocional foi libertador. Depois de algumas semanas, ela finalmente se candidatou e foi promovida. O conhecimento técnico ela já tinha — o que faltava era se enxergar com confiança”, conta.

Esse tipo de transformação é cada vez mais valorizado pelas empresas. Relatório da Deloitte mostra que 79% dos líderes de RH consideram a inteligência emocional uma das três habilidades mais essenciais para o futuro do trabalho. “As mulheres com inteligência emocional têm mais estabilidade, mais empatia e conseguem comunicar ideias com autenticidade — qualidades que o mercado busca desesperadamente”, diz Carla.

Ela reforça que autoconfiança não é ausência de medo, e sim capacidade de agir apesar dele. “Ser confiante é saber que você vai lidar com o que vier. É se conhecer o suficiente para confiar na própria força.”

“Quando a mulher aprende a lidar com suas emoções, ela se liberta da necessidade de aprovação e passa a agir com presença, e não com pressa”, conclui Carla Fabião.

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