Dia Internacional da Síndrome de Down: Atores mirins mostram como levam a vida e comemoram dia

Daniel Outlander
4 Min Read
Max Dalarme. Foto: Divulgação

Visto por muitos como uma doença, a Síndrome de Down é uma condição preexistente onde os indivíduos já nascem com esta realidade. Provando que há uma vida para pessoas nesta condição, superando quaisquer barreiras, a tecnologia tem sido grande aliada dos educadores na formação de pessoas com a síndrome.

Cerca de 8 mil crianças nascem com Síndrome de Down no Brasil a cada ano. Causada pela presença de 3 cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo, isso ocorre na hora da concepção. As pessoas com síndrome de Down têm 47 cromossomos no núcleo das células em vez de 46, como é comum. O Brasil possui uma população de 350 mil pessoas com síndrome de Down, são 8 mil nascimentos por ano na proporção de 1 com síndrome a cada 750 nascidos.

Com o avanço dos estudos, a condição, que era vista por muitos como estabelecendo uma incapacidade ao indivíduo portador da síndrome, ultrapassa barreiras e dignifica a vida. Jovens e adultos conseguem exercer atividades como qualquer outra pessoa, como estudar e trabalhar, provando que há sim uma vida a se levar e se dignificar. Nos últimos 40 anos, foram investidos bastante em educação e tecnologia para gerar um dia a dia mais compatível com a necessidade de pessoas portadoras da Síndrome de Down, resultando numa melhoria na qualidade de vida.

No dia 21 de março, é comemorado anualmente do Dia Internacional da Síndrome de Down, com uma série de eventos voltados à área, que promovem, além de maior leitura sobre o caso, aumento do nível de conhecimento. Para os portadores, também há uma série de ações positivas, que visam ajudar na integração à sociedade. E eles podem tudo. Desde as ciências às artes, crianças e adultos se mostram 100% a par de todas as questões do mundo contemporâneo, podendo operar em diversas áreas. Na TV e na internet, alguns atores e influenciadores se destacam por mostrar seu dia a dia, como é o caso dos jovens Cadu Neri, de 3 anos, Thiago Tadeu Albuquerque, de 13, Max Dalarme, de 9 e Arthur Athayde, com 3 anos.

Conheça mais sobre eles: 

Para Cadu Neri, 3 anos, que diz gostar de atividades físicas e radicais, “Ter síndrome de down é mostrar todos os dias que sou único como todo ser humano e potencialmente capaz de realizar qualquer coisas, desde que seja dada toda oportunidade”.

Cadu Neri. Foto: Divulgação

Já o jovem Thiago Tadeu Albuquerque, 13 anos, que está cursando atualmente o 6º ano do Ensino Fundamental, além de ser escoteiro, judoca e baterista, “Ter Down é ser um up no sorriso. É ser up na vida, no amor e na alegria”.

Thiago Tadeu Albuquerque. Foto: Divulgação

Max Dalarme, 9 anos, está no 3 Ano do Ensino Fundamental I. Segundo os pais, ele ama desenhar, ler, surfar, nadar e brincar com o seu cachorro Maui.

“Eu tenho Down e sou único, assim como você! Somos todos únicos!! Cada um com suas próprias características!”, revelou o jovem.

Max Dalarme. Foto: Divulgação

Arthur Athayde, também conhecido pelas redes sociais como @arthurzinhopelomundo, tem 3 anos e atualmente cursa o maternal 2 . É uma criança imensamente feliz e portador de uma áurea tão iluminada , incapaz de explicar e mensurar . Estudar, dançar e modelar são as atividades que mais ama fazer. Para ele, “ser Down é ser capaz potencialmente de conquistar o mundo”.

Arthur Athayde. Foto: Divulgação
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