O sabor da nostalgia que vira negócio: como a coxinha une sentimento e franqueados no Brasil

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A emoção de comer uma coxinha vai além do paladar e se transforma em fidelização e crescimento acelerado para quem aposta no franchising

Em 2025, o segmento de alimentação em franquias no Brasil registrou expansão expressiva, com crescimento de 14,2% e movimentando um dos campos mais promissores do franchising nacional, conforme dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

“A coxinha não é apenas um salgado; é quase um patrimônio cultural brasileiro, um elo entre gerações”, afirma Pablo Farias, fundador da Loucos Por Coxinha.

A coxinha, salgado tão presente nas refeições, lanches e encontros informais no Brasil, carrega um peso simbólico importante. Para muitas pessoas, ela remete à infância, aos encontros de domingo ou àquela pausa rápida no meio do dia de trabalho. Esse vínculo emocional cria um terreno fértil para engajamento e fidelização porque vender comida afetiva é, em boa parte, vender memória, conforto e pertencimento.

No contexto de franquias, esse tipo de produto tem vantagens particulares:
• Produto com apelo cultural e popular: não depende de modismos ou sazonalidades.
• Consumo recorrente e repetido, favorecendo fidelização.
• Facilidade de padronização e escala: o sabor e a experiência precisam ser consistentes para preservar a confiança do cliente.

O franchising oferece ao empreendedor a chance de transformar essa comida carregada de afeto em operação rentável. A Loucos por Coxinha, por exemplo, estrutura seu modelo pensando em logística, produção padronizada, eficiência operacional e escalabilidade.

Com operações enxutas, formatos compactos, ideais para quiosques em shoppings ou pontos de alto fluxo, e apoio ao franqueado, a marca une o melhor da experiência emocional com a racionalidade dos negócios. Segundo dados de mercado, o food-service tem se destacado dentro do sistema de franquias como um dos segmentos de maior crescimento no país.

Por que investidores e franqueados têm apostado nessa “coxinha de afeto”?
A reunião entre tradição cultural e conveniência moderna oferece um diferencial relevante e difícil de ser copiado. Além disso, a crescente demanda por comodidade e delivery, especialmente em centros urbanos compactos, amplia o alcance desse tipo de negócio. A escalabilidade e o baixo custo operacional tornam a coxinha um produto de volume, com potencial de geração de receita recorrente dentro de um formato fácil de replicar.

Para além dos números, o sucesso da Loucos por Coxinha representa algo mais profundo: a valorização da comida de raiz, da memória afetiva e da cultura popular como alicerces de um empreendimento.

Na visão de Pablo Farias, “transformar algo tão simples quanto uma coxinha em uma rede é dar voz ao sentimento, ao sabor da casa da avó, à pausa do dia e, ao mesmo tempo, oferecer a oportunidade para quem quer empreender”. Essa combinação de afeto e propósito dá ao negócio uma identidade autêntica, que ressoa com o público e gera uma conexão verdadeira.

A coxinha, portanto, não é apenas um produto. Ela é símbolo de brasilidade, de memória compartilhada e quando bem estruturada em modelo de franquia, pode se tornar a base de um negócio sustentável, de impacto emocional e econômico.

Para investidores e empreendedores, essa é uma lição clara: negócios baseados em afeto têm um valor intangível que, bem canalizado, se traduz em engajamento, lealdade e resultados concretos.

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