Vandin celebra leveza e resistência em “Tô de Boa”, single que mistura pagode, jazz, pop e R&B

Luca Moreira
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Carregado de positividade e marcado por uma atmosfera que une pagode, jazz, pop e R&B, o cantor e compositor Vandin lança no dia 12 de dezembro o single “Tô de Boa”, disponível em todos os aplicativos de música pela Marã Música. A faixa chega como um respiro necessário diante das pressões do cotidiano, transformando em canção a trajetória de persistência do artista e sua visão de que felicidade e sucesso não devem nascer da cobrança, mas da leveza e da gratidão. Criada em um momento de virada pessoal, a música expressa o reencontro de Vandin com a própria força e sua decisão de acreditar nos sonhos sem perder o centro — um manifesto suave, moderno e cheio de identidade, que reflete tanto sua história quanto o novo capítulo que inaugura na carreira.

 “Tô de Boa” nasce como um manifesto de leveza em um mundo cheio de pressão. Em que momento da sua vida você percebeu que precisava transformar essa sensação em música?

No momento em que eu consegui furar essa bolha da pressão, me senti como se fosse uma missão evidenciar que independente de onde você é, você precisa acreditar que as coisas vão dar certo, só você sempre agradecer e continuar acreditando.

A faixa mistura pagode, jazz, pop e R&B — uma combinação que não é comum no cenário atual. Como esses estilos dialogam com a sua identidade e com a história que você quer contar como artista?

Todos esses estilos estão presentes em minha vida, todos eles tocam de forma diferentes em mim e quando uni eles em uma música, sinto uma combinação perfeita. Numa sociedade onde se ver muito do mesmo, com essa versatilidade, as pessoas vão enxergar o Vandin sempre trazendo essa mistura de sensações e sentimentos em uma só música.

Você mencionou que o single surgiu de um momento marcante, em que reencontrou forças para acreditar nos seus sonhos. Qual foi esse ponto de virada?

Desde cedo sempre fui muito esforçado e me cobrava para atingir ótimos resultados, no entanto quando meus esforços me parecia não surtir efeitos, comecei a questionar o motivo das coisas estarem saindo como o esperado. Entrei nesse ciclo vicioso de buscar respostas pra isso. A virada veio quando eu passei a não me importar com os motivos de não dar certo e comecei a agradecer por tudo que estava passando e encarando como aprendizado e logo já enxerguei que vou alcançar todos os meus objetivos com fé e determinação.

A música fala sobre gratidão e sobre reconhecer pequenas vitórias. Quais conquistas pessoais você mais agradece quando olha para sua trajetória até aqui?

Sem dúvidas, eu sou muito grato por ter recebido a sabedoria muito novo. Essa sim foi a partida para seguir realizando meus sonhos. Hoje eu sei o que eu quero, sei onde eu quero chegar e sei o que eu tenho que fazer. Se tratando de conquista material, foi poder tirar meus pais do aluguel e dar uma casa para eles.

No visualizer, gravado na Praça Mauá, existe essa ideia de conectar a música à vida urbana e ao ritmo corrido do cotidiano. Como você enxerga essa relação entre arte, cidade e movimento?

A arte é a rua. É na rua que tiramos a lição da vida e apredemos a se adaptar a cada dia. Dessa forma, o propósito é estar mais próximo de quem realmente sente essa pressão e quem se identifica.

Você cresceu em um bairro humilde e isso moldou quem você é. De que forma suas origens continuam influenciando sua criação artística e sua visão de mundo?

Saber das coisas que eu passei e de onde eu vim me incentiva a cada dia mais dar o meu melhor. Hoje sinto que sou uma pessoa resiliente devido as minhas experiências e com experiências de pessoas próximas. Então entregar o meu melhor vai sempre ser uma herança das minhas raízes.

Suas referências internacionais — como Usher, Ne-Yo e Jason Derulo — aparecem na sensibilidade melódica da sua música. O que você mais aprendeu observando a trajetória desses artistas?

O que mais me impressiona nesses artistas são a capacidade e versatilidade de se reinventar por décadas. Além da entrega de alta qualidade. O que é exatamente o que eu busco, quero entregar autenticidade, qualidade e performance ao meu público.

 “Tô de Boa” marca o início de um novo capítulo. O que os fãs podem esperar de você depois desse lançamento? Já sente que está entrando em uma nova fase como artista e como pessoa?

Esse lançamento marca uma realização de um sonho, os próximos lançamentos eu busco entregar ainda mais conexão e performance. No próximo ano, já estamos preparando um EP que vai trazer muita performance e que promete trazer também algo diferente no cenário nacional.

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