Caroline Dallarosa, uma das grandes promessas do cenário artístico brasileiro, está conquistando o público tanto nas telas quanto nas redes sociais. Com uma impressionante base de mais de 2,7 milhões de seguidores no TikTok e 45 milhões de curtidas, Caroline não só brilha como atriz, mas também como uma influenciadora digital de sucesso. Sua recente estreia no filme “Tá Escrito”, protagonizado por Larissa Manoela, destacou-se ao alcançar o oitavo lugar na bilheteira nacional e manter-se entre os mais assistidos do Globoplay por semanas.
A trajetória de Caroline é marcada por uma ascensão meteórica desde sua decisão de abandonar a faculdade de Publicidade e Propaganda após seu primeiro teste para a TV. Com papéis de destaque como a “Anjinha” em “Malhação: Toda Forma de Amar” e Arminda em “Além da Ilusão”, a atriz demonstra uma versatilidade impressionante. Fluente em inglês e cursando espanhol, Caroline também se destaca fora das telas com habilidades como Muay Thai e um forte engajamento em causas sociais, especialmente a defesa dos animais.
A atriz não só representa a Geração Z com seu talento multifacetado, mas também aborda questões contemporâneas como saúde mental e a influência do imediatismo das redes sociais. Caroline Dallarosa, com seu carisma e compromisso social, é um reflexo das características positivas e desafios enfrentados por sua geração, consolidando-se como uma voz importante no cenário atual.
Você teve uma ascensão rápida na carreira, trancando a faculdade e conseguindo papéis de destaque desde o início. Como você lidou com essa transição abrupta para a fama e a responsabilidade que veio com ela?
Desde muito nova, sempre fui bem cabeça. (Risos) Confesso que sair da minha cidade, pela qual sou apaixonada, e da casa da minha mãe, onde eu era extremamente mimada, foi um desafio, porque além da carga horária de trabalho, veio muita responsabilidade junto. Minha vida, que antes era minha, começou a ser vista por milhares de pessoas, principalmente adolescentes ou crianças. Ou seja, precisei e preciso ainda ser um grande exemplo. Me cobro nesse sentido, inclusive. E sobre a fama, acho que essa ficha nunca vai cair. Quando pedem foto, além de eu amar, fico super agradecida porque mostra que as pessoas me acompanham e têm carinho por mim.
Seu primeiro filme, “Tá Escrito”, alcançou grande sucesso e popularidade no Globoplay. Como foi a experiência de trabalhar com Larissa Manoela e ver o filme entre os mais vistos da plataforma?
Eu e Larissa já tínhamos trabalhado juntas e somos muito amigas, então passar a relação das duas para o cinema foi tranquilo. Nós nos conhecemos, sabemos trabalhar juntas e, o mais importante, temos a cumplicidade que as personagens pediam. Acredito que isso foi um ponto de vantagem na construção das relações dentro do filme. Sobre ser um dos filmes mais vistos, é uma das maiores conquistas que um ator pode ter. Saber que seu trabalho foi prestigiado, não tem sentimento melhor. Sou eternamente grata por isso; é uma das melhores sensações do mundo.
Além de atuar, você é bastante ativa no TikTok, com milhões de seguidores e curtidas. Como você equilibra sua carreira de atriz com sua presença nas redes sociais?
É o melhor dos dois mundos! Criei um tipo de público no TikTok que eu não tinha na TV, por exemplo. Sou acompanhada diariamente na minha vida; não sou um personagem. Ali, eles conhecem a Carol Dallarosa, com o meu jeito, minha personalidade, e gostam disso. Isso me trouxe oportunidades, inclusive, para colaborar com várias marcas. Quando não estou trabalhando na TV, sei que sempre há oportunidades de publicidade e também no TikTok.

Você é fluente em inglês, está cursando espanhol e tem habilidades como o Muay Thai. Como essas diversas habilidades influenciam e enriquecem seu trabalho como atriz?
Na verdade, todo mundo acha que pratico muay thai, mas na verdade eu só aprendi para fazer a Anjinha, na época. Infelizmente, foi um esporte no qual não consegui ir adiante, mas espero retomar no futuro! Sobre línguas, eu acho muito importante em qualquer área. Fui morar um tempo na Argentina para cursar espanhol e foi uma das melhores coisas que eu fiz. Mesmo já tendo boa fluência no inglês, também aproveito para praticar todos os dias. Tenho um professor particular com quem faço uma hora de aula por dia; nunca se sabe quando o Tim Burton pode me chamar, não é mesmo? (Risos)
Como vegetariana e defensora dos direitos dos animais, como você utiliza sua plataforma para promover essas causas e conscientizar seu público sobre a importância delas?
Eu brinco que não sou nada, apenas alguém que ama os animais e os respeita. Ou seja, não vou comê-los, mas não costumo me rotular. Por exemplo, existem muitos tipos de dietas, como a vegetariana, a vegana e a ovolactovegetariana. Prefiro apenas propagar o amor e a forma como levo a minha alimentação. Sobre os animais, acredito que eles são uma das maiores bênçãos que Deus pôde colocar na Terra. Acredito muito na pureza e no amor deles. Para mim, amar os animais é essencial para uma vida feliz.
Você mencionou a importância de dialogar com a Geração Z sobre questões contemporâneas como saúde mental e imediatismo. Como você aborda esses temas em suas redes sociais e em suas interações com os fãs?
Gosto de dizer que está tudo bem não estar bem de vez em quando. As pessoas costumam mostrar uma vida perfeita na internet, e, apesar de sempre tentar ser o mais leve possível, falo abertamente que está tudo bem se sentir cansado, que somos seres humanos, que a perfeição que muitas vezes vemos é apenas uma ilusão criada pelas câmeras. É um clichê dizer isso, mas é verdade: muitas pessoas se cobram por não ter uma vida parecida ou por acharem que nunca vão alcançar o ideal que querem para si. Na realidade, tudo é muito diferente. Então, vamos aproveitar o que temos e agradecer todos os dias, afinal, “nossa grama também é verde”.

Tendo interpretado personagens tanto em dramas quanto em comédias, como você se prepara para os diferentes desafios que cada gênero apresenta e quais são suas ambições futuras na atuação?
Eu sempre digo que cada personagem tem um pouquinho de nós, e os meus não são diferentes. Nas cenas de drama, busco sempre acessar as dores da Carol, porque sei que ali consigo transformar minha própria dor na do personagem. Sei que pode parecer estranho, mas é mais ou menos isso. Acredito que a maior preparação do ator para um personagem é a vida, por isso é tão significativo expressar emoções através de personagens; no fundo, a dor é nossa também. Sobre ambições futuras, que meu trabalho ultrapasse fronteiras! Quero que as pessoas se lembrem do meu trabalho e reconheçam o quanto me entreguei a ele, quero que saibam que, além de tudo, amo e respeito os animais e que fiz um bom trabalho nesta Terra enquanto estive aqui.
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