A cantora e compositora Sophia Marie, de 20 anos, nasceu em Nova Iorque e atualmente vive no sul da Flórida. Desde os 8 anos, quando descobriu sua paixão por cantar e compor, a artista vem trilhando um caminho consistente na música, transitando entre o pop, pop alternativo e R&B.
Nos últimos anos, Sophia colaborou com produtores renomados e lançou faixas que já conquistaram milhares de ouvintes. Seus lançamentos mais recentes incluem “Top”, que ultrapassou 235 mil streams, e “Take It Slow”, com mais de 500 mil execuções no Spotify e coescrita com Joaquin Diaz, compositor premiado com Grammy e parceiro de Romeo Santos.
A jovem também já trabalhou com o indicado ao Grammy Rafinha RSQ (Anitta, Karol G, Thalía), assinando faixas como “Channel”, e com Luis Salazar, colaborador de Luis Fonsi, Anitta e Maluma, na produção de “El Perdedor”. Muitas de suas músicas contam ainda com mixagem e masterização de engenheiros de peso, como Pedro Peixto e Filli Filloza (Doja Cat, SZA).
Enquanto consolida seu público e presença digital, Sophia aposta em desenvolver uma identidade artística própria, tanto na música quanto nas redes sociais, onde compartilha sua jornada criativa. Além da carreira solo, ela também busca espaço como compositora para outros artistas, ampliando sua atuação no mercado musical.
Você começou a cantar e compor aos 8 anos. Se pudesse voltar no tempo e dar um conselho para essa jovem Sophia, qual seria?
Eu diria para a minha versão criança confiar nos instintos dela e não pensar demais. Naquela idade, a música era pura diversão, e eu me lembraria de manter essa alegria no centro de tudo — mesmo quando as coisas ficarem mais difíceis depois.
Muitos artistas passam por uma fase de busca por identidade sonora. Em que momento você sentiu que começou a encontrar “a sua voz” dentro do pop, pop alternativo e R&B?
Acho que tudo começou a se encaixar quando eu parei de tentar soar como qualquer outra pessoa e passei a valorizar meu próprio tom e minha forma de contar histórias. Quando comecei a misturar melodias pop com texturas pop-alt e letras mais reais, percebi que aquilo era eu.
Você já trabalhou com produtores e compositores de peso, alguns indicados ao Grammy. O que mais te marcou nessas experiências e o que você levou para o seu próprio processo criativo?
O que mais me impressionou foi a disciplina e a humildade que eles trazem para a sala. Mesmo sendo tão experientes, eles ainda se apresentam como estudantes da música. Isso me ensinou a estar sempre aberta, curiosa e disposta a experimentar.
Suas músicas têm alcançado números impressionantes no streaming. Como você lida com essa mistura de arte tão pessoal e, ao mesmo tempo, com a resposta em massa do público?
Às vezes escrevo sobre coisas da minha própria vida, ou que se relacionam comigo, e outras vezes simplesmente adoro inventar histórias. Então, quando as pessoas se conectam com uma música, seja ela real ou imaginada, é simplesmente gratificante saber que chegou a elas de alguma forma.
“Música é conexão” é uma frase comum, mas cada artista enxerga isso de um jeito único. O que você espera que as pessoas sintam quando escutam suas canções?
Eu só espero que as pessoas gostem e talvez encontrem algo nelas com o qual possam se identificar. Seja se sentir bem, refletir um pouco ou simplesmente cantar junto, isso já é suficiente para mim.
Além de construir sua carreira como cantora, você também busca compor para outros artistas. Existe o sonho de ouvir sua composição na voz de alguém específico?
Eu adoraria escrever para a RAYE e a Tate McRae. As duas têm uma arte e uma emoção muito fortes na música delas, e ouvir uma canção minha através das vozes delas seria incrível.
Você compartilha bastante sua rotina artística nas redes sociais. O quanto essa exposição influencia seu processo criativo: mais como um incentivo ou às vezes como uma pressão?
Com certeza como incentivo. Eu adoro compartilhar meu processo porque isso inspira outros produtores… especialmente mulheres, a se sentirem confiantes para também postar seus trabalhos. Para mim, isso cria uma comunidade de apoio muito mais do que pressão.
Olhando para o futuro, qual seria o próximo grande passo que faria você pensar: “Uau, agora estou vivendo o meu sonho”?
Um grande objetivo meu é conseguir uma sincronização musical em uma série ou filme. Seria um marco muito significativo — tanto criativamente quanto na carreira — ouvir minha música ampliando uma história na tela.
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