Natalia Polo encanta como Sofia, a tradicionalista refinada de “Chasing Cupid”

Luca Moreira
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Natalia Polo (Lauren Davidi)
Natalia Polo (Lauren Davidi)

Na pele da sofisticada e exigente Sofia, Natalia Polo entrega uma atuação cheia de nuances em Chasing Cupid, equilibrando tradição e vulnerabilidade com perfeição. A personagem é conhecida por suas opiniões fortes, seu estilo impecável e sua constante tentativa de manter a compostura — mesmo quando os encontros saem do script.

Com dez episódios por temporada, Chasing Cupid é uma comédia para web que retrata, com inteligência e frescor, os altos e baixos dos relacionamentos modernos. Natalia Polo contribui com uma performance marcante, trazendo à tona os dilemas da mulher contemporânea que busca conciliar expectativas sociais com autenticidade emocional.

A série, criada por Lauren Davidi e Hillary Lewis, valoriza a diversidade de perfis femininos e oferece um olhar empático, divertido e real sobre o amor e a amizade na era dos aplicativos. Natalia brilha como um dos pilares dessa dinâmica narrativa.

Sofia parece ser a mais tradicional do grupo. Como foi interpretar alguém cujos valores podem diferir da geração atual?

Eu diria que sou muito parecida com a Sofia na vida real! Minha mãe criou minhas irmãs e eu em um lar bem hispânico, e sou muito grata por isso porque me ensinou a valorizar o processo de realmente conhecer alguém e encontrar “a pessoa certa”. Também me ensinou a não ter medo de abrir o coração, mesmo que isso signifique correr o risco de se machucar. Embora a Sofia tenha uma mentalidade mais tradicional quando se trata de relacionamentos, ela nunca julga nenhuma de suas amigas e está sempre aberta a aprender com elas.

Em uma série cheia de espontaneidade, como você conseguiu manter o tom mais formal da Sofia sem que ele se tornasse um clichê?

A Sofia pode ser mais formal do que as outras amigas, mas eu nunca tentei retratá-la como “a séria” do grupo. Acho que o que impede que ela vire um clichê é a curiosidade que ela tem — e que vem de um lugar muito genuíno. Foi importante pra mim mostrar que esse lado dela vem do desejo de encontrar o amor, e não de tentar ser perfeita. É simplesmente quem ela é por natureza.

Houve algum momento durante as filmagens em que a Sofia te surpreendeu como personagem?

Sim! O que mais me surpreendeu foi quando ela decide ir sozinha àquela festa de Halloween. É um momento muito importante pra ela! Eu sei que isso acontece logo no início do episódio, quando o público ainda está começando a conhecê-la. Mas até mesmo na vida real, ir a uma festa sozinha pode ser intimidador por causa do medo de parecer solitária — pelo menos pra mim. Acho que esse momento diz muito sobre a personagem, porque mostra quem ela quer se tornar e os passos que está dando para isso.

Como você trabalhou o contraste entre a Sofia e as outras personagens da série?

Eu simplesmente acho que a mistura de personalidades funciona! Adoro que cada uma de nós tem um papel diferente dentro do grupo de amigas. Pra mim, a Sofia é a “Charlotte” do grupo. Quem já assistiu Sex and the City sabe que esse tipo de dinâmica entre amigas é o melhor, porque cada uma aprende algo com a outra.

A série mergulha nas contradições dos relacionamentos modernos. Que tipo de dilema você acha que a Sofia representa?

A Sofia representa aquelas garotas que querem sair da própria concha com todo o coração, mas que precisam de um empurrãozinho pra isso. Ela teve a sorte de conhecer essas meninas incríveis que a tiram da zona de conforto e a ajudam a enxergar o próprio valor. Ela precisa desse apoio, e ele surge num momento em que ela sai de um relacionamento no qual sente que talvez tenha sido a culpada. É por isso que eu acho que as amizades femininas são tão importantes em momentos difíceis assim na vida de toda mulher.

De que maneiras o público pode se identificar com a jornada da sua personagem?

Acho que o público pode se identificar com a jornada da Sofia porque todo mundo já viveu um momento de insegurança em que se perguntou se era suficiente. A história dela é sobre encontrar autoconfiança, permanecendo fiel a si mesma, sem precisar mudar por causa de nada ou ninguém — e acredito que as pessoas vão se enxergar nela em algum nível.

(Lauren Davidi)
(Lauren Davidi)

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