MC J Mito está conquistando o público europeu com sua primeira turnê pelo continente. Após apresentações em Portugal e Londres, o funkeiro tem sido recebido com casas lotadas e uma energia contagiante, consolidando o funk brasileiro no cenário internacional. O cantor, que já emplacou diversos hits no Brasil, agora celebra o reconhecimento de seu trabalho no exterior e se prepara para levar o ritmo a novas cidades europeias.
A recepção dos fãs na Europa tem sido calorosa, com casas lotadas e muita interação. Como você tem sentido essa energia no palco e de que forma essa resposta do público tem te motivado durante os shows?
Sinceramente, eu não tinha noção do quanto o público da Europa me abraça. Ouvir eles cantando todo o repertório me deixou surpreso — uma energia de arrepiar os pelos do corpo todo! Ver eles esperando-me subir no palco com certeza está sendo minha maior inspiração.
Ver o público europeu cantando suas músicas deve ser emocionante. Quando você começou a sua carreira, você imaginava que o funk brasileiro teria esse alcance internacional?
Sendo sincero, eu não esperava nem no Brasil, quem dirá aqui na Europa. Sou muito grato ao funk por proporcionar esse sonho.

A conexão com o público tem sido um dos pontos altos dessa turnê. Como você tem conseguido criar essa sintonia com os fãs, mesmo com diferenças culturais e de idioma?
Hoje posso afirmar que meus fãs vão além da música. Eles me acompanham em tudo que faço e posto, e acho que esse lado mais blogueiro faz toda diferença! Nos sentimos mais conectados de fato.
O funk brasileiro tem conquistado cada vez mais espaço no cenário internacional. Você acredita que o sucesso dessa turnê é um reflexo do crescimento global do gênero? Que elementos da sua música você acha que mais atraem o público internacional?
Em pouco tempo aqui, já descobri que eles amam o Brasil, o funk e nossa cultura. Já não é de hoje que os gringos vêm se aventurando no funk, e é por isso que hoje existe o Phonk, um gênero que eles criaram inspirado nas batidas brasileiras. Sem dúvidas, o estilo que eles mais ouvem hoje é o funk de BH, que é justamente o estilo em que eu me destaco.

A turnê está apenas começando, e você já passou por Portugal e Londres com muito sucesso. Tem alguma cidade ou país em que você está mais ansioso para se apresentar? O que o público pode esperar desses próximos shows?
A Suíça é o país que estou mais ansioso para conhecer. Fiquei sabendo que é bem frio lá, mas isso não vai ser um problema, porque vamos derreter no palco entregando a melhor performance da vida! Então, podem esperar pelo melhor show do mundo.
Além dos shows, você teve tempo de explorar um pouco das cidades por onde passou? Tem alguma experiência marcante fora dos palcos que você gostaria de compartilhar?
A correria da turnê não deixa eu me aventurar muito, mas confesso que estou frequentando alguns restaurantes de Lisboa que estou amando. Conheci um prato típico daqui chamado Bifano, que é uma delícia e lembra bastante o Brasil.

Levar o funk brasileiro para o mundo é uma grande responsabilidade. Como você vê o seu papel na internacionalização desse gênero e o que você espera deixar como legado com essa turnê?
Pisar aqui na Europa já é um grande legado para quem vem de onde eu vim. Assim como os relíquias que quebraram barreiras para o funk chegar onde está, eu vou seguir o meu papel e entregar o melhor para que mais e mais artistas venham pra cá.
A energia dessa turnê está claramente te inspirando. Já surgiram novas ideias ou planos para futuros projetos com base nessa experiência internacional?
Sim, com certeza! Inclusive, estou gravando o audiovisual do meu álbum aqui pela Europa… Coisas boas estão vindo!
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