MC Green: a evolução do ritmo e a sintonia com todas as idades

MC Green

MC Green, anteriormente conhecido como MC Ka, embarcou em uma transformação significativa no início de 2023, marcando uma nova fase em seus 15 anos de trajetória no universo do funk. Demonstrando um compromisso renovado com seu público, o artista não apenas aprimorou suas performances, mas mergulhou profundamente no estudo de seu mercado, unindo forças com uma nova equipe e empresário.

A reinvenção de MC Green não se trata apenas de uma mudança de nome, mas de uma abordagem estratégica para atender às demandas e preferências do seu público. Ao focar em um nicho específico dentro do cenário do funk, o artista busca criar composições envolventes, proporcionando um funk que ressoe com todas as idades, desde as crianças até o público adulto. Dessa forma, MC Green busca equilibrar a acessibilidade de suas músicas com sua autenticidade única, prometendo um repertório que é ao mesmo tempo respeitoso e cativante.

Contar sobre sua transição de MC Ka para MC Green no início de 2023. Quais foram as principais razões por trás dessa mudança?

Sentia uma enorme necessidade de expandir e ir além na minha carreira, mas no início não tinha a parte financeira, que conta muito. E, por falta de investimento, ia tocando do jeito que dava, mas ainda não estava satisfeito com os resultados que alcançava sozinho. Acredito que ter cabeças pensantes nos favorece muito.

Como você descreveria o nicho específico que está explorando no meio funk com suas novas composições? Quais são os elementos distintivos que você busca incorporar?

Há uma grande diferença, e como citei antes, acreditava que o funk só daria certo se fosse em um único formato. Minhas composições ainda como MC Ka eram no estilo funk ostentação. Mas existem mil e um segmentos dentro de um mundo gigantesco que é o meio funk.

Ao estudar seu público, como isso influenciou o estilo e a mensagem das suas músicas? Existe uma faixa etária específica ou é mais abrangente?

Todo estudo serve para trazer melhorias e melhores resultados, e essa métrica, junto à equipe, nos trouxe a visão dos funks antigos, que eram curtidos, dançados, todos podiam dançar sem restrição, desde crianças até senhores de idade.

Como foi o processo de aprimorar suas habilidades e compreender melhor o mercado com a nova equipe e empresário? Houve algum insight significativo que gostaria de compartilhar?

O passo inicial acredito que começa por mim mesmo quando estou aberto a mudanças e a coisas novas.

Ao criar músicas que possam ser apreciadas por todas as idades, como você encontra o equilíbrio entre manter a autenticidade e atender a um público tão diverso?

É uma junção, o estilo na deixa de dizer que o mundo funk faz parte de mim e conta a história do “MC Ka”. E o restante é o MC Green que completa.

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Pode compartilhar algum momento especial ou inesquecível que ocorreu em uma de suas apresentações após a transição para MC Green?

Realizei apresentações em lugares familiares e via as crianças impressionadas com a cor do cabelo, com o estilo. Isso me fez enxergar que estava no caminho correto.

Quais são suas principais influências musicais no momento? Elas mudaram durante essa fase de transição?

Tenho muitas inspirações e respeito as carreiras de todos que lutam, mas tenho alguns especiais sim dentro do meio funk. Acredito que, se fosse citar, ocuparia uma boa parte aqui.

Como é o seu processo criativo ao compor novas músicas? Alguma coisa mudou nesse aspecto com a nova identidade artística?

Sim, muita coisa mudou. Uma agenda cheia de compromissos, e olha que nem eu mesmo imaginava tudo isso. Em uma correria, mas é uma decisão geral, desde DJ, empresário e todos os envolvidos, para decidirmos como vamos chegar no objetivo final.

Quais são seus planos e metas para o futuro como MC Green? Algum projeto específico ou colaboração dos sonhos?

Meus planos são de Deus, é Ele quem determina o trajeto. Sem a bênção dele, nada vale, então acredito que vamos muito nos caminhos que são determinados por força maior.

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