Desde tenra idade, Thor Fontes, natural de Niterói (RJ), demonstra uma paixão inabalável pelas artes marciais. Influenciado pelo ambiente esportivo proporcionado por seu pai, um empresário dedicado ao gerenciamento de atletas de MMA, Thor começou a trilhar seu caminho no mundo do jiu-jitsu. Aos impressionantes 11 anos de idade, ele já coleciona medalhas de destaque em vários campeonatos, consolidando-se como uma promessa no cenário esportivo.
O jovem atleta, conhecido profissionalmente como Thor Koringa, possui uma conquista única em seu currículo: é a única criança no mundo a ostentar o patrocínio da Badboy, a maior marca de lutas globalmente reconhecida. Esse feito inédito atesta sua habilidade excepcional e potencial no jiu-jitsu brasileiro.
Atualmente, Thor Koringa está em plena preparação para um emocionante confronto contra Pedro Azambuja, uma batalha que promete agitar a cidade de Gravataí, no Rio Grande do Sul. Mesmo enfrentando as demandas de uma rotina infantojuvenil e os compromissos escolares, ele mantém um equilíbrio admirável entre suas responsabilidades cotidianas e sua dedicação às artes marciais mistas.
Desde muito jovem, você demonstrou uma paixão pelas artes marciais. Pode compartilhar mais sobre o que o motivou a se envolver nesse mundo?
A motivação veio do meu pai. Até meus 7 anos, eu não praticava nenhuma atividade esportiva. Foi quando meu pai me matriculou em uma escola de Jiu-Jitsu. Identifiquei-me muito com as Artes Marciais.
Aos 11 anos, já é uma promessa no cenário esportivo, colecionando medalhas em vários campeonatos. Como é lidar com essa pressão e as expectativas?
É difícil. Acaba afetando meu dia a dia, que é muito corrido. Preciso ter disciplina para conciliar minhas atividades. De manhã, treino musculação. À tarde, vou à escola, e à noite, treino Jiu-Jitsu.
Você é reconhecido como a única criança no mundo a ostentar o patrocínio da Badboy, uma marca globalmente reconhecida nas lutas. Como se sente sendo uma inspiração para outros jovens atletas?
Fico feliz em ser uma inspiração para outras crianças. Procuro ver isso como algo positivo e tomo cuidado. É um orgulho fazer parte do time da BadBoy.
Sabemos que está se preparando para um confronto emocionante contra Pedro Azambuja. Quais são suas expectativas para essa batalha e como tem sido sua rotina de treinos?
Eu vou vencer. Eu treino mais que todos os meus rivais. O Pedro é um rival duro, mas no dia 12, eu não vou dar nenhuma chance para ele. Minha rotina de treino é pesada, 4 horas por dia. Será uma luta de 2 rounds, com intervalo. Estou tendo treinos específicos para essa luta.
Manter o equilíbrio entre a rotina infantojuvenil, os compromissos escolares e a dedicação ao jiu-jitsu brasileiro pode ser desafiador. Como consegue administrar essas responsabilidades com sucesso?
Com disciplina. Não é fácil, mas essa é a vida que eu escolhi, então tenho que me esforçar para dar o meu melhor.
Como o apoio de sua família, especialmente de seu pai que gerencia atletas de MMA, influenciou sua trajetória no mundo das artes marciais?
Aqui em casa, eu cresci no meio das lutas. Os amigos do meu pai, que sempre frequentavam nossa casa, eram todos lutadores de MMA, Jiu-Jitsu, Luta Livre. Meu padrinho é faixa preta de Judô e Karate. Acho que é por isso que eu não sei chutar uma bola, hehehehe. Eu vivo Jiu-Jitsu 24 horas por dia!
Além do jiu-jitsu, tem planos de explorar outras modalidades de artes marciais no futuro?
Meu futuro pertence a Deus. Quero viver os sonhos que Ele tem para mim. Quero mesmo é viver do Jiu- Jitsu, chegar ao topo, ser um Campeão Mundial. Depois disso, vamos ver o que vem pela frente. Mas não vou negar que lutar MMA e ser campeão do UFC seria muito legal.
O que diria para encorajar outros jovens que desejam seguir uma carreira nas artes marciais desde cedo?
Que sigam em frente, não desistam dos seus sonhos. Não é fácil. Meu pai sempre diz que, para ser o número um, você vai ter que pagar um preço alto, vai ter que renunciar a muita coisa. Enquanto seu adversário estiver descansando, você deve estar treinando. Então, se você quer mesmo isso para sua vida, vai lá e busca. É isso que eu faço todos os dias!
Como vê o jiu-jitsu brasileiro evoluindo e o que espera contribuir para esse desenvolvimento nos próximos anos?
O Jiu-Jitsu não para de evoluir. Hoje, já é possível viver do esporte, seja dando aula, ministrando seminários ou competindo profissionalmente. Antes, os atletas de Jiu-Jitsu migravam para o MMA atrás de dinheiro. Hoje, o Jiu-Jitsu profissional já é uma realidade. Nos EUA, existem eventos profissionais toda semana. Vou ser faixa preta e viver o Jiu-Jitsu, dentro e fora dos tatames. Quero ter minha academia nos EUA, ensinar Jiu-Jitsu para crianças, ter um projeto social, enfim, são muitos sonhos!
Para finalizar, porque o nickname Koringa?
Eu tenho sempre uma carta na manga, uma surpresa. Por isso, sou o Koringa!
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