O jovem ator Jacob Laval tem se destacado em Hollywood ao protagonizar o novo drama biográfico da Lionsgate, The Unbreakable Boy. No longa, lançado nos cinemas em 21 de fevereiro de 2025, Laval interpreta Austin LeRette, um jovem com uma rara doença óssea frágil e autismo, cuja visão de mundo inspiradora transforma todos ao seu redor. Ao lado de nomes como Zachary Levi, Meghann Fahy e a vencedora do Emmy Patricia Heaton, Jacob tem recebido elogios entusiasmados pela sua performance. Com uma carreira em ascensão, o ator já acumula participações de peso, como no especial da Netflix John Mulaney & The Sack Lunch Bunch, no filme 8-Bit Christmas da HBO Max e na minissérie histórica The Plot Against America, da HBO.
Com grandes elogios ao seu trabalho, você está atualmente no elenco do filme biográfico “The Unbreakable Boy” da Lionsgate. Como aconteceu a oportunidade de integrar o projeto e como tem sido a recepção do público?
A oportunidade surgiu no outono de 2020, quando recebi uma audição em self-tape da minha agência. Fizemos a audição em poucos dias e, alguns dias depois, soubemos que eu havia recebido um callback. Durante o callback por Zoom, conheci o diretor Jon Gunn e Zachary Levi, que interpretou Scott, meu pai.
A recepção do público tem sido ótima! O “popcorn meter” no Rotten Tomatoes nos coloca em 96% da última vez que vi, e tenho orgulho de dizer que também recebi algumas críticas excelentes.
A obra é baseada no livro “The Unbreakable Boy: A Father’s Fear, a Son’s Courage, and a Story of Unconditional Love” dos autores Scott M. LeRette e Susy Flory. Trabalhar em um personagem real, ainda mais com as condições do Austin LeRette, exige uma grande responsabilidade em sua construção?
Com certeza! Sempre que alguém tem que interpretar uma pessoa real, assume a responsabilidade de representá-la de forma precisa e positiva! Foi isso que consegui fazer com o Austin. Eu o conheci no set, nos tornamos amigos, e pude aprender o que ele gostava e captar sua energia para retratá-lo da melhor forma.
O filme se trata de um jovem que possui uma rara doença óssea frágil, além de também ser portador de autismo. Na sua opinião, a produção desse filme poderá ajudar o público a conseguir entender e se conscientizar melhor em relação a indivíduos que assim como Austin, também possuam esse espectro?
Sim, eu diria que sim. Porque o filme mostra as dificuldades que as pessoas com autismo enfrentam ao interagir com outras pessoas na sociedade, que talvez nunca tenham tido contato com alguém no espectro antes. Isso ajuda o público a perceber que elas são pessoas reais, com sentimentos reais, como qualquer outra pessoa.
A indústria do cinema, seja ela americana ou global, possui um longo histórico de sucessos e personagens de todos os tipos já criados pelos estúdios. No seu caso, conseguir interpretar e passar os sentimentos ocasionados pela vida de Austin ao público tem sido uma tarefa difícil, principalmente por se tratar de uma doença considerada rara e que não se tem ainda muitas informações?
Eu realmente não achei tão difícil, porque o Austin é uma pessoa muito resiliente. Além disso, como o filme é contado a partir da perspectiva do Austin, conseguimos ouvir o que ele realmente pensa e sente, e eu nunca duvidei de que ele estivesse sentindo ou pensando de outra forma.
Além de você, o elenco do filme conta com grandes nomes da indústria cinematográfica, tais como os atores Zachary Levi, Meghann Fahy e a vencedor do Emmy Patricia Heaton. Como foi dividir cena com grandes nomes do cinema como eles?
Honestamente, na época em que gravei o filme, eu tinha 12 anos e os via mais como colegas de trabalho. No entanto, olhando para trás agora, foi uma verdadeira honra compartilhar a tela com atores tão incríveis e talentosos.
Antes de entrar para o elenco do filme, você já havia se destacado em outros grandes projetos na Netflix e inclusive ao contracenando ao lado de Neil Patrick Harris e Steven Zahn em “8-Bit Christmas” na Max. Poderia contar um pouco mais sobre esse projeto anterior e quais foram as principais diferenças entre um projeto e outro?
Eu realmente amei trabalhar em 8-Bit Christmas! Foi muito divertido! Nós filmamos em Toronto, e eu pude passar o tempo com as outras crianças no set. Considerando que recentemente tínhamos passado por um lockdown devido à Covid e que eu estava estudando virtualmente, poder conviver com Gavin e Pilot em The Unbreakable Boy e com os outros jovens atores em 8-Bit foi ótimo!
A maior diferença provavelmente foi que 8-Bit era mais uma comédia e o personagem que interpretei, Conor Stump, era mais uma caricatura, enquanto Unbreakable era uma história real que permitiu que meu personagem, Austin, tivesse muitas emoções diferentes, mas ainda assim muito reais.
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