Hillary Lewis assume múltiplos papéis na série Chasing Cupid — como criadora, roteirista e atriz — e brilha também na frente das câmeras interpretando a adorável bagunceira Maisey. Com um humor afiado e um timing preciso, Hillary entrega uma protagonista hilária, caótica e absurdamente cativante.
Inspirada por vivências pessoais, Hillary criou Chasing Cupid em parceria com Lauren Davidi para retratar o cenário atual dos relacionamentos, com todos os seus tropeços, frustrações e encontros malucos. Sua personagem, Maisey, é o retrato perfeito da geração digital tentando sobreviver aos dilemas afetivos do século 21.
Além do talento como atriz, Hillary é uma voz forte por trás das câmeras, defendendo narrativas lideradas por mulheres e representações mais honestas da vida real nas mídias digitais. Seu trabalho na série é uma prova de que é possível unir comédia inteligente e profundidade emocional em uma única produção.
Você é uma das criadoras da série e também interpreta a protagonista. Quanto da Hillary existe na Maisey?
Eu adoro essa pergunta! Muito de mim está na Maisey. Quando a Lauren e eu estávamos escrevendo os perfis das personagens de Chasing Cupid, nosso objetivo era colocar um pouquinho da personalidade das nossas amigas em cada uma delas. Então, sim, muito de mim está na Maisey. Nossa personalidade excêntrica, o caos nas nossas vidas, a autenticidade… a lista é longa.
Como foi equilibrar o trabalho como atriz com as responsabilidades criativas nos bastidores?
Não vou mentir: equilibrar meu trabalho como atriz com as responsabilidades criativas por trás das câmeras foi, definitivamente, um desafio. Precisei descobrir como conciliar meu papel de atriz com o de criadora e produtora da série. Normalmente, como atriz, a gente foca só em si mesma, mas eu tive que estar atenta não apenas ao meu próprio desempenho, mas também ao de todo o elenco e da equipe técnica.
A série trata de encontros desastrosos e relacionamentos modernos. Alguma cena foi inspirada em uma experiência real sua?
Até agora, não. Mas com certeza temos ideias para incorporar alguns encontros horríveis que eu já tive nos próximos episódios. Você vai ter que continuar acompanhando!
O humor da série é afiado e acelerado. Como vocês construíram esse tom durante o desenvolvimento do roteiro?
A Lauren e eu temos bastante experiência em escrita cômica, e usamos esse conhecimento durante o processo de desenvolvimento de Chasing Cupid. No meu caso, cresci fazendo muito improviso e trabalhos voltados para a comédia, então isso com certeza me ajudou bastante na criação da série.
Como você espera que Chasing Cupid contribua para a representação feminina nas comédias românticas?
Espero que Chasing Cupid contribua mostrando às mulheres que elas podem fazer o que quiserem na vida. Muitas vezes somos sexualizadas de um jeito que nos diminui, mas a verdade é que somos capazes de muito mais do que as pessoas costumam nos reconhecer. No fim das contas, o que eu mais quero é que meninas assistindo Chasing Cupid saiam com a mensagem de que podem seguir seus sonhos profissionais — como a Lauren e eu fizemos e continuamos fazendo — e também que corram atrás do amor, sem medo de serem quem realmente são. No fim das contas, nossas personalidades únicas são justamente o que atrai os outros até nós.
Tem alguma cena ou episódio que você considera o coração da série?
Essa é difícil. Não consigo escolher só um. Mas no episódio 1, fizemos um mergulho profundo na personagem da Sofia. Dá pra ver todos os lados dela — os pontos fortes, as fraquezas, o que ela gosta e o que não gosta. E no episódio 2, dá pra conhecer melhor cada personagem individualmente e suas personalidades. Estou empolgada para os próximos episódios, porque todos têm sua própria grandeza também.

Acompanhe Hillary Lewis no Instagram