Mostrando a capacidade da música de curar, unir e transformar vidas, o cantor e compositor GUISA, um dos novos talentos do pop nacional, está programado para lançar o single “Ela” na próxima sexta-feira, dia 24 de novembro. Disponível em todas as plataformas digitais, a faixa será lançada juntamente com um visualizador no canal do YouTube do artista.

Nascido na Zona Leste de São Paulo, o paulistano demonstrou desde cedo um fascínio incomum pela música. Aos 13 anos, sua jornada musical começou a se destacar em uma memorável apresentação em que cantou e tocou vários instrumentos musicais, incluindo baixo, guitarra e violão. Com 15 anos, já integrado em uma banda de igreja, começou a se apresentar pela cidade e fez pequenas turnês como baixista de uma banda pop, até mesmo abrindo shows para bandas como NX Zero e Strike. Suas músicas também ganharam destaque nas listas de mais tocadas da rádio Fox Rock, em Sorocaba.

O single “Ela” marca o início do novo projeto do cantor, que já está em desenvolvimento. Seu próximo EP tem previsão de lançamento para o início de 2024. GUISA é um nome promissor para grandes feitos no próximo ano, e podemos esperar belas composições interpretadas por ele.

A jornada de Guilherme Sadocco, também conhecido como GUISA, é uma história repleta de paixão, resiliência e determinação no mundo da música. Desde criança, sua família reconheceu seu talento e o presenteou com uma variedade de instrumentos musicais, desde pandeiro e guitarra até microfone, bateria e um pequeno violão.

Em 2019, obteve uma bolsa de estudos em produção musical na EM&T, onde trabalhou como técnico de mesa de som, assistente e produtor. Simultaneamente, aplicou seus conhecimentos na escola de música Seu Batuta, atuando como assistente de Fernando Falvo, um baterista renomado que colaborou com artistas como Pitty, Ana Vilela e Roberta Campos. Durante esse período, começou a desenvolver um projeto musical com um amigo de colégio, focado em temas como vida, medos e músicas alternativas.

Entretanto, a vida trouxe desafios significativos para GUISA. Em junho de 2021, sua mãe faleceu aos 44 anos, vítima da Covid-19. Pouco tempo depois, ele próprio foi hospitalizado pela mesma doença, enfrentando uma intensa batalha pela vida.

Com projetos interrompidos e recursos financeiros escassos, o artista encontrou forças para se reerguer. Em março de 2022, assinou com a prestigiada editora Som Livre como autor, marcando um recomeço em sua carreira artística. E em outubro do mesmo ano, lançou seu primeiro single, “Nossas Coisas”.

GUISA, como você descreve a inspiração por trás da música “Ela” e o que espera transmitir através desta faixa?

Cara, todas as mulheres para mim são uma fonte incrível de inspiração, saca? Admiro demais o poder delas de inspirar e conquistar, não só na vibe romântica, mas em todos os roles da vida. Fui criado por três mulheres incríveis e hoje tenho uma companheira que é simplesmente demais.

E olha, cada verso que meus brothers escreveram, eu tenho certeza de que é tipo um tributo a alguém especial. Quero passar toda essa vibe maneira do amor e da ternura, me jogando nesses encantos irados que as mulheres trazem consigo. Quero é viver essa parada de ser conquistado e se jogar nesses encantos, mano, é só alegria!

Quais foram suas experiências musicais desde os primeiros anos e como essas experiências moldaram seu caminho na música?

Minhas vivências no mundo da música foram bem loucas, começando lá pelos 14/15 anos numa banda da igreja. Nós, moleques, já dávamos o que falar, o que nos levou a rodar várias igrejas em São Paulo. Depois, entrei numa banda de pop rock chamada Neo Element, tocamos em festivais e até abrimos uns shows importantes. E olha só, nesse meio tempo, também fiz uns roles de produção musical, montei um projeto de música alternativa, e até tive meu próprio estúdio pequeno, mas tive rsrs. Ah, e ainda fui apadrinhado pelo mito Fernando Falvo.

Desde meus 15 anos, me joguei como instrumentista, compositor e produtor. Essas experiências todas foram moldando minha arte e minha música, saca? Cada fase, desde os acordes na igreja até a hora de me jogar de cabeça na composição profissional, foi peça chave pra construir meu caminho maluco na música.

GUISA, ao falar sobre o single “Ela”, pode nos contar sobre o processo de composição da música e o significado especial por trás dela?

Naquela época, eu estava na vibe de compor de um jeito mais simples, sem muita complicação, saca? Queria letras diretas, que todo mundo entendesse de boa. Foi aí que saiu o refrão, rapidinho, em uns 5 minutos. Guardei aquilo por um mês, mais ou menos.

Daí, pintou um convite para um camp de composição na Produtora Klap, na Mooca, para compor para o Pelé Mil Flows. Mostrei o refrão para o produtor, e o homem apreciou na hora, até deu uma risada. Naquele mesmo dia nos reunimos no estúdio em grupo, peguei o violão e mandei o refrão. O pessoal pulou das cadeiras, todo mundo animado, e começamos a riscar a caneta para valer na música.

O que acho massa nessa música é que ela é tipo um resumo de várias experiências amorosas, sabe? É como se um monte de caras apaixonados juntasse as ideias e escrevessem a letra para quem amam. Uma parada bem sincera e envolvente, sacou?

Além do lançamento do single “Ela”, o que podemos esperar do seu próximo EP, previsto para ser lançado em 2024?

Pode esperar que esse EP vai vir com tudo, cheio de hits que vão fazer todo mundo se jogar para cima! São músicas que tão nascendo para levar alegria na bagagem, mano. Esse EP está vindo para brilhar igual o sol, saca? Estou botando uma fé gigante nesse projeto, acredita!

Qual é a história por trás do nome artístico “GUISA” e qual é a conexão pessoal que você tem com esse nome?

Cara, primeiro, GUISA são as iniciais do meu nome, Guilherme Sadocco, né? Mas foi muito doido porque eu nem estava pensando em nome artístico, aí do nada, meu padrinho Fernando Falvo e eu tamo lá tomando café da manhã, eu falando dos meus projetos e tal.

Aí, do nada mesmo, ele solta na mesa: “GUISA, GUISA, esse é seu nome artístico!” Fomos lá pesquisar o significado, que era tipo “ao modo” ou “ao jeito”. Apreciamos demais o nome e seu significado, aí acabei adotando essa parada.

Como você lidou com desafios significativos, como a perda de sua mãe para a Covid-19 e sua própria batalha contra a doença?

No início, enfrentei um período muito difícil, foi bastante desafiador, principalmente porque a partida dela ocorreu de maneira tão precoce, algo que ninguém esperava. No começo, questionava-me sobre o porquê, mas, ao buscar consolo na minha fé e mergulhar mais profundamente na minha religião, fui encontrando conforto, tentando convencer-me de que aquilo já estava predestinado a acontecer. Minha batalha foi intensa, pois ocorreu apenas 10 dias após a perda da minha mãe. Foi um turbilhão de emoções para processar, tudo acontecendo de uma vez, mas, né, a vida tem dessas. Acredito que saí mais forte dessa situação, mais maduro. Cresci consideravelmente após passar por esse desafio.

GUISA, poderia compartilhar um pouco sobre sua jornada desde sua assinatura com a editora Som Livre em março de 2022 até o lançamento de seu primeiro single, “Nossas Coisas”, em outubro do mesmo ano?

A jornada foi intensa, rsrs. Eu estava saindo de um ano turbulento e difícil, quando, logo no início, veio esse alento ao ser escolhido como compositor da Som Livre. Lembro de ter pulado de alegria. Nesse meio tempo, comecei a estar mais presente nas redes sociais, compartilhando covers e poesias, e comecei a ganhar mais visibilidade. Foi então que peguei uma faixa que já estava pronta no meu computador, chamada “Nossas Coisas”. Enviei a sessão para meu mestre dos sons, André Kbelo, para mixar e masterizar, e o resultado ficou incrível. Ali, eu estava vivenciando o que significava ser um artista, entendendo melhor meu lugar e identidade nesse cenário.

O que levou você a escolher a música como forma de expressão e como ela o ajudou a enfrentar momentos difíceis em sua vida?

Cara, até hoje não sei exatamente o que me levou, só sei que comecei a fazer aulas de violão aos 13 anos e fiquei viciado. Não consigo me ver fazendo outra coisa. Se eu depender de ter um emprego formal, estou ferrado, só sei fazer música, é como se fosse meu sangue, flui naturalmente. A música está sempre presente, me auxiliando a superar momentos difíceis. Quando olho para trás, percebo que a música sempre esteve lá, sendo uma constante apoio. Sinto que nasci para isso, não sou ninguém sem a música.

Considerando suas habilidades musicais e experiência em produção musical, como você vê o equilíbrio entre ser um artista e trabalhar nos bastidores da música?

Não vejo equilíbrio nenhum, porque artista, músico, produtor, roadie, é tudo meio fora da curva. Se fôssemos “normais”, estaríamos engravatados em algum escritório. Encaro isso como uma experiência a mais, saca? Já estive nos bastidores, sei como as coisas funcionam, então consigo falar com propriedade sobre o que rola ali e ajudar quem precisa.

Como você pretende compartilhar sua mensagem e conectar-se emocionalmente com seu público através de suas próximas músicas?

Mano, é tudo sobre amor e reciprocidade, sempre dando meu melhor para levar o melhor para o público. Canto com o coração, componho porque tive meus momentos de reflexão, e quero trazer isso tudo para o pessoal, mostrar o lado leve e descontraído da vida, saca? Quero levar esses momentos de boa, descontração. Como diz o Robbie Williams, nasci para entreter.

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