Guilherme Leonel, conhecido por sua versatilidade como modelo, ator e empresário, compartilhou detalhes exclusivos sobre sua jornada profissional em uma entrevista recente. Durante a conversa, ele refletiu sobre sua transição natural de modelo para empreendedor e ator, revelou experiências marcantes no reality show “De Férias Com o Ex” e discutiu os desafios de conciliar a carreira artística com os negócios. Além disso, Leonel falou sobre seus planos futuros como empresário e projetos emocionantes em que está atualmente envolvido, oferecendo uma visão íntima de sua vida pessoal e profissional. Esta entrevista exclusiva oferece um olhar revelador sobre o percurso multifacetado de Guilherme Leonel e sua determinação em conquistar novos horizontes.
Como foi a transição de modelo para ator e empresário?
A transição foi de forma natural; quando percebi, já estava inserido nisso. Comecei a trabalhar muito jovem, aos 14 anos, com meu pai. Aos 18, montei uma pizzaria. Aos 20, parei e retornei ao ramo de modelo/ator. E quando vi, já estava empreendendo novamente.
Qual foi a experiência mais marcante que você teve durante o reality show “De Férias Com o Ex”?
A experiência de conviver com pessoas estranhas foi algo que só havia experimentado uma vez, quando me mudei para São Paulo para ir a uma agência, porém, durou pouco. Quando arrumei um apartamento, fui morar sozinho. Na casa do reality, fui obrigado a conviver por 30 dias com pessoas extremamente difíceis: pessoas vaidosas, querendo aparecer a todo momento, discutindo sem necessidade, só para criar drama. Isso foi uma experiência marcante que me fez perceber que não me sinto muito bem em ambientes de confinamento, repletos de ego, mentira e falsidade. Por isso, não participei de mais nenhum reality show.
Como é conciliar a carreira de ator com a vida empresarial?
Hoje, priorizo muito mais a vida de empresário, é onde estou inserido todos os dias, o dia inteiro. O ramo da atuação é ingrato; você passa meses sem trabalhar, sem praticar, e de repente seu telefone toca para fazer um teste. O teste é enviado o texto de um dia para o outro, onde você tem que absorver o personagem em menos de 24 horas, decorar o texto e enfrentar todas as câmeras e profissionais, tudo isso sem tempo para se preparar. Costumo dizer que é um mercado covarde, que não dá oportunidades, não permite erros e faz tudo de propósito. Por que não enviam o texto com antecedência? Uma novela ou filme demoram meses, anos, para serem produzidos, então por que o teste precisa ser tão imediato? Essas coisas acabam desanimando; amamos a profissão, mas essas atitudes nos afastam de certa forma.
Você poderia compartilhar conosco algum desafio que enfrentou ao entrar no mundo da atuação?
Meu maior desafio ao entrar na atuação (e foi por esse motivo que decidi cursar teatro) era quebrar minha timidez. Eu era extremamente introvertido, mal respondia às pessoas, não conseguia nem dizer um “boa tarde”. Mas graças a Deus e à persistência, isso foi melhorando dia após dia.
Como você descreveria o papel que o Mister Tupã desempenhou em sua carreira?
Quando me inscrevi, tinha a ideia de algo muito maior, que teria uma repercussão enorme, que seria mega organizado. Na verdade, entrei em um universo sujo, onde os organizadores aprontaram várias coisas, inclusive quase virou caso de polícia na época.

Qual é o seu maior objetivo como empresário?
Montar uma construtora. Tenho alguns terrenos e casas alugadas, além de um projeto de um resort no Jalapão. O próximo passo é a execução do resort e, posteriormente, minha construtora, para aumentar a escala das coisas.
O que você mais gosta em trabalhar na indústria do entretenimento?
O fato de poder transformar sonhos e histórias em “realidade”, tirar do papel histórias grandiosas, dar vida a pessoas que talvez já se foram ou que muitas vezes nem existiram, mas que passam a ser amadas ou odiadas através do desenvolvimento do personagem.
Como é sua dinâmica de trabalho com sua esposa, Carol Nakamura?
Trabalhamos juntos, viajamos juntos, dormimos juntos, bebemos água juntos… estamos juntos o dia inteiro.
Quais são seus planos futuros na atuação?
Não costumo fazer planos, o fato de planejar muito, especialmente na atuação, pode gerar frustração. Então vivo um dia de cada vez, e o que tiver que ser meu, dará um jeito de chegar até mim.
Você pode nos contar sobre algum projeto emocionante em que está trabalhando atualmente?
Atualmente, meu maior projeto é minha casa, que estamos construindo. Meu foco hoje é total nela, para que Carol consiga desenvolver suas ideias, viagens e trabalhos com a cabeça fresca. Abdiquei um pouco de mim para que ela fique mais tranquila agora.
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