Giullia Buscacio, nascida no Funchal, capital da Ilha da Madeira, e vivendo por quatro anos na Coreia do Sul, tem uma trajetória fascinante que marcou sua jornada na atuação. Filha de um jogador de futebol e empresária, a atriz foi influenciada pelas telenovelas sul-coreanas e pela diversidade linguística, sendo fluente em coreano além de sua língua materna, o português.
Sua estreia em “A Lei e o Crime” deu o pontapé inicial à carreira, mas foi em produções como “Velho Chico” e “Éramos Seis” que Giullia brilhou, encantando o público com suas performances memoráveis. Sua versatilidade a levou para diferentes papéis, como a rebelde patricinha Bruna em “I Love Paraisópolis” e a romântica Olívia em “Velho Chico”, cativando espectadores com sua presença marcante na TV Globo.
Recentemente, seu talento e carisma a levaram ao palco do “Dança dos Famosos” e, em 2023, ela surpreendeu o público como Bruna Schuller na novela “Travessia” de Gloria Perez, contracenando com o ator Cláudio Tovar, um dos principais antagonistas da novela. Com uma carreira ascendente e personagens marcantes, Giullia Buscacio continua a surpreender e a brilhar nos holofotes da televisão brasileira.
Nascida na cidade de Funchal, capital da Ilha da Madeira, você acabou vivendo em diversas regiões do mundo, incluindo os 10 anos na Coreia do Sul. Como foi a experiência de ter absolvido tantas culturas diferentes em sua vida e como esse conhecimento pode refletir em sua arte?
Essa minha vida foi tudo devido à profissão de jogador de futebol do meu pai que nos fazia acompanhá- lo em suas viagens, hoje em dia tenho certeza que estou na profissão de atriz justamente por ter vivido me adaptando em cada país, tendo que ser aceita, me sentir parte de uma cultura, aprender diferentes línguas e costumes me ajudou hoje em dia na construção de personagens. Devo muito a essa bagagem.
No ano de 2016, um novo sucesso surgiu na dramaturgia brasileira – “Velho Chico”, e juntamente a trouxe uma nova experiência que foi a personagem Olívia. Como foi a experiência de viver essa personagem que foi o seu primeiro na novela das 21h na Rede Globo?
“Velho Chico” foi um projeto muito marcante na minha carreira. A Olívia foi meu primeiro papel em uma novela das nove da Rede Globo, até hoje recebo mensagens de pessoas que começaram a acompanhar mais a minha carreira após esse papel. Além de ter sido um projeto que tive a honra de trabalhar com tanta gente incrível.
Na época em que interpretou a personagem Isabela no remake de “Éramos Seis” em 2019, você chegou a mencionar que tinha muita semelhança com sua personagem. Em uma matéria publicada pelo “Gshow”, afirmou se identificar com sua determinação e sensibilidade. Quais foram as marcas que essa personagem deixou em sua carreira?
Eu costumo dizer que todas as personagens deixam marcas na nossa vida. A Isabel foi outro grande presente na minha vida. Eu e ela somos muito parecidas quando o assunto é correr atrás do que queremos.
Ainda em 2019, veio uma novela que apesar da sua personagem fazer uma participação bem breve em alguns pontos, ela acabou impactando demais – a Bruna Schuler da novela “Travessia”. Na trama, você interpretava uma influenciadora digital e atriz que acabou tendo sua imagem utilizada como uma isca para que um pedófilo pudesse se comunicar com suas vítimas na internet. Qual é a importância de destacar essas questões na televisão e como foi a experiência de trabalhar com o Claudio Tovar?
Quando recebi o convite para participar de ‘Travessia’ fiquei muito feliz, mas não fazia ideia que iria viver um papel tão importante. Fiquei muito honrada de ter contribuído para passar uma mensagem tão importante. Na época, recebi muitas mensagens de pais dizendo que estavam usando a novela para explicar sobre o perigo que as redes sociais/internet podem esconder. Foi um trabalho muito importante. Ah, o Cláudio Tovar é um gênio, fiquei muito feliz em trabalhar com ele e espero que possamos repetir essa parceria.
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