Gianni Petrarca fala sobre “Let Me Find You”, track única feita com Leo Cury, Marco Hanna e WhyNot

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Com os vocais de Walter Mourão, Gianni Petrarca uniu-se aos produtores Leo Cury e Marco Hanna, integrantes do duo WhyNot, para juntos produzirem uma track única. “Let Me Find You” traz na composição uma letra profunda e distinta, associando aos diversos tipos de relacionamentos amorosos e a incessante cobrança que temos sobre nós mesmos para agradar as pessoas ao nosso lado, sem primeiro procurarmos encontrar nossa própria essência. O single apresenta um vocal intenso e melódico, combinado com um drop marcante, deixando clara a assinatura dos produtores.

A produção e gravação da música foi realizada a distância por conta da situação atual, com inúmeras chamadas de vídeos e trocas de projetos entre os produtores. A escolha de lançar pela Sony Music ocorreu de maneira natural, já que o projeto WhyNot vinha lançando suas faixas pela gravadora assim como Gianni Petrarca, que no início deste ano lançou a faixa “What I Like” com os artistas Laura Schadeck e Ramori, tornando-se sua maior track no Spotify e nas plataformas de streaming. Seu mais recente lançamento, “Back Home”, pela gravadora Liboo – Universal Music, é a sétima parceria dele com o cantor Walter Mourão, evidenciando a sinergia entre os artistas.

Produzida em parceria com Walter Mourão, e os produtores do duo WhyNot, como foi fazer a música “Let Me Find You” e como surgiu essa união entre vocês?

Já há algum tempo vínhamos tentando encaixar uma sonoridade que trouxesse algo único e mesclando nossas características, o processo foi muito natural. Começamos com a gravação do dedilhado no violão acústico e o vocal do Walter, fizemos mais alguns ajustes na composição e fomos para a etapa de produção. Tudo funcionou muito bem mesmo! Fizemos várias calls para a produção a distância, acredito que a grande amizade que tenho com todos eles, ajudou muito para o projeto fluir facilmente.

Trazendo uma composição profunda e distinta, associando aos diversos tipos de relacionamentos amorosos. O que o inspirou a criar “Let Me Find You”?

A Let Me Find You nasceu de uma realidade que todos vivemos hoje em dia. As complexidades envolvendo nossos sentimentos e como vivemos hoje relações com mais individualismo e ao mesmo tempo falta de amor próprio. Algumas composições demoram para serem criadas mas nesse caso saiu tudo em um dia e acrescentamos uma parte ou outra durante o projeto quando já tínhamos uma ideia de estrutura em mente.

Em uma época de pandemia como estamos passando, foi importante abordarmos na letra o nosso sentimento de cobrança para conseguimos agradar às pessoas que estejam ao nosso lado?

Sim com certeza, acho que isso já vinha sendo algo complexo mesmo antes da pandemia. Mas agora temos isso mais evidenciado e intenso. Acredito que as letras das músicas nos fazem pensar e nos ajudam a encontrar um caminho de equilíbrio. E essa é a ideia, não sermos totalmente individualistas e tão pouco nos cobrarmos tanto para agradar todos.

O single apresenta um vocal intenso e melódico, combinado com um drop marcante. Como vocês chegam a esse estilo?

Esse estilo vem de uma mistura de influências e claro de muitas características de nossas próprias produções. O vocal do Walter já vem seguindo essa sonoridade há algum tempo e o drop tem um mescla muito grande entre timbres de synths, brass e plucks que representam muito o momento do WhyNot e meu.

Devido a pandemia, a produção e gravação da música foi realizado a distância, com inúmeras chamadas de vídeo e trocas de projetos. Esse método apresentou novas dificuldades?

Na realidade não tivemos dificuldades. Lógico que estar dentro do estúdio é algo incrível, mas no ano passado já havia feito uma colaboração totalmente a distância na faixa Long Road, mesmo antes da pandemia. Algumas vezes nossas agendas não permitem esse encontro e fazemos acontecer de qualquer maneira, sempre com muitas chamadas para fazer ajustes no projeto e deixar tudo perfeito. Dessa vez foi muito tranquilo, acho que nossa organização ajudou no processo de produção. O projeto ficou um tempo comigo e depois foi para o Léo Cury e o Marco Hanna. Durante todo o processo enviamos linhas de instrumentos e outras ideias e áudios para auxiliar uns aos outros.

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