Com apenas 11 anos, o ator mirim Fernando Mello vem conquistando espaço no audiovisual brasileiro e chamando atenção pela desenvoltura, carisma e naturalidade diante das câmeras. Após iniciar sua trajetória como modelo fotográfico aos 8 anos, Fernando viu seu talento se expandir para novos projetos, ingressando no elenco da websérie “School Friends”, onde interpretou o personagem Hugo ao longo de três temporadas — experiência que também o levou ao longa-metragem derivado da trama.
A versatilidade do jovem artista se revela em diferentes formatos: o ator participou dos curta-metragens “A Volta do Fim 01” e “A Volta do Fim 02”, interpretando Nostra, e também subiu aos palcos em produções como “Coisas de Teatro” e a releitura de “Divertidamente”, ampliando sua formação e domínio técnico. Em 2024, Fernando deu um novo passo em sua carreira ao ser escalado para viver Joaquim no filme infantojuvenil “Clarice Vê Estrelas”, adaptação da obra de Letícia Pires produzida em parceria com o Instituto Vini Jr, que aborda temas como identidade, emoções e antirracismo, com estreia prevista para 2026 nos cinemas.
Agora, já em 2026, Fernando celebra mais uma conquista ao ser convidado para integrar o elenco de “Os Farofeiros 3”, uma das produções de comédia mais aguardadas do país, marcando sua entrada em um grande projeto nacional e reforçando o momento especial de sua carreira. Com uma trajetória em plena ascensão e oportunidades que não param de surgir, Fernando Mello desponta como uma das promessas da nova geração da dramaturgia brasileira, acumulando expectativas para seus próximos passos no audiovisual.
Você começou sua carreira como modelo fotográfico aos 8 anos. Você lembra como foi a primeira vez que ficou na frente das câmeras? O que passou na sua cabeça naquele dia?
Sim. Foi uma foto que eu fiz na praia. Foi muito divertido! Na minha cabeça, eu imaginava sendo reconhecido pelas pessoas, tirando fotos e dando autógrafos. Mas eu sabia que isso ainda ia demorar um pouco (risos). Depois disso, claro, eu aproveitei a praia!
Na websérie School Friends, você viveu o Hugo por três temporadas e até participou do filme da história. O que você mais aprendeu convivendo tanto tempo com o mesmo personagem? Ele se parece com você em alguma coisa?
Eu aprendi com o Hugo que às vezes a gente não precisa concordar com tudo que os nossos amigos fazem, e que podemos ficar no meio-termo. Sim, eu vejo muito de mim nele, tanto nas atitudes quanto no jeito que imagino ele na escola todos os dias.
Você também já atuou no teatro, em peças como “Coisas de Teatro” e a releitura de “Divertidamente”. O que muda quando você está no palco, com o público ali na sua frente, comparado às gravações para cinema e TV?
Eu estava muito nervoso porque tinha muita gente. Porém, com o apoio dos professores, eu fiquei mais calmo e amei a peça! O que mais me dava medo era a possibilidade de errar na frente do público. Mas depois eu aprendi com os professores que errar é normal, errar é humano.
No filme Clarice Vê Estrelas, você interpreta o Joaquim, em uma história cheia de emoção, magia e mensagens importantes sobre identidade e antirracismo. Tem alguma cena ou momento das gravações que você nunca vai esquecer?
Sim! A cena final, quando a gente gravou com algumas estrelinhas, foi superdivertida! As estrelinhas piscando… eu amei essa cena e tenho certeza de que vai ficar marcada na memória.
Agora você também vai estar em Os Farofeiros 3, que é uma comédia superconhecida no Brasil. Você gosta de fazer o público rir? O humor faz parte do seu dia a dia também?
Eu amo fazer o público rir. Quando eu percebo que as pessoas estão rindo, sinto que acharam engraçado o que eu fiz. Se o meu objetivo era fazer as pessoas rirem, então eu consegui! Quando um ator vê o teatro rindo, ou o cinema rindo, ele fica feliz porque atingiu o objetivo dele. E, sim, isso acontece bastante comigo, principalmente na escola. Quando estou com os meus amigos, a gente ri, brinca e se diverte muito.
Você já fez websérie, longa, curtas e teatro. Qual lugar você mais gosta de estar até agora: no set de cinema, no palco do teatro ou nos bastidores com os colegas entre uma cena e outra?
Olha, eu gosto de estar em vários lugares, mas acho que o lugar mais legal em que já estive, atualmente, é o set de filmagem. Antigamente, eu responderia que era o teatro, mas hoje eu prefiro o set: ver as câmeras, o diretor… eu amo tudo isso!
Com apenas 11 anos, muita gente já te vê como uma promessa da dramaturgia brasileira. Como você se sente quando ouve isso? Dá mais alegria, frio na barriga ou um pouco dos dois?
Eu fico muito feliz quando ouço as pessoas dizendo essas coisas. Pensar que eu posso ser um ator muito bom, como Tony Ramos ou Murilo Benício, e que posso realizar esse sonho — que já está começando a acontecer — me deixa muito emocionado. Dá um frio na barriga, sim, porque muitas pessoas confiam em mim para ser um grande ator. Mas eu também tenho confiança de que vou fazer muita gente rir e chorar com meus personagens.
Se você pudesse escolher qualquer personagem para interpretar no futuro — de qualquer história, livro, filme ou até inventado por você — quem seria e por quê?
Nossa, tem tantos que fica até difícil escolher! Mas eu acho que um personagem que eu gostaria muito de interpretar é O Pequeno Príncipe. Eu já fiz um monólogo sobre ele e, como é um personagem que muita gente ama, eu adoraria interpretá-lo.
Relembre os dois primeiros filmes da franquia “Os Farofeiros”:
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