Donos de hits como “Saideira” e “Cerveja de Garrafa”, Atitude 67 continua fazendo história no pagode brasileiro

Luca Moreira
10 Min Read

A banda Atitude 67, conhecida por sua identidade musical singular dentro do pagode brasileiro, continua a conquistar novos fãs e manter o carinho dos antigos com seu som inovador. Composta por seis integrantes cujas influências musicais variam do rap a outros ritmos, o grupo se destaca pela combinação de estilos e a capacidade de criar músicas que transcendem o tempo. A mistura de personalidades e gostos diversos resulta em uma sonoridade que faz do Atitude 67 uma das bandas mais autênticas e apreciadas do cenário musical atual.

O grupo recentemente lançou o DVD “Fazendo Arte”, um projeto dividido em três partes, cada uma marcada por colaborações especiais com artistas renomados como Avine Vinny, Gaab e Kamisa 10. Cada fase do DVD reflete a diversidade musical da banda, misturando faixas mais romantizadas com outras de pegada festiva. Além disso, o conceito “Artsy” do projeto trouxe uma integração inédita entre música e arte visual, com quadros inspirados nas músicas do DVD, criando uma experiência multidimensional para o público.

A pandemia trouxe desafios significativos para a banda, que viu sua principal fonte de renda interrompida. No entanto, o Atitude 67 usou o tempo para se reinventar, lançando o DVD “Arraiá 67” e realizando lives para manter o contato com os fãs. Olhando para o futuro, a banda se compromete a continuar compartilhando suas histórias e experiências através da música, sempre buscando inovar e conectar-se com um público crescente. Com novos projetos e metas em vista, o Atitude 67 segue firme em sua missão de levar seu som a mais corações.

O grupo Atitude 67 tem uma identidade musical muito própria dentro do pagode brasileiro. Como vocês descreveriam essa identidade e como ela evoluiu ao longo dos anos?

O Atitude 67 é composto por seis personalidades diferentes, cada uma com gostos musicais distintos, que ao se juntar, formaram essa sonoridade única. Nós temos uma grande influência do rap em comum, apesar de cada integrante escutar ritmos variados e trazer essas influências para dentro do grupo. Essa diversidade se reflete na nossa identidade musical, que fica muito clara nas nossas composições. No final das contas, é isso que faz do Atitude 67 algo especial.

Vocês alcançaram marcas impressionantes de streaming e visualizações no YouTube. Qual é o segredo por trás do sucesso contínuo de músicas como “Saideira” e “Cerveja de Garrafa”, mesmo após tantos anos de seu lançamento?

Pois é, cara. Nossas músicas e composições sempre têm uma história vivida por nós mesmos. Conseguimos colocar essa identidade em nossas canções, e acho que a galera gostou bastante disso. Músicas como “Cerveja de Garrafa”, “Saideira”, “Tão Linda” e “Plutão” são atemporais. Elas foram lançadas no final de 2017 e até hoje continuam presentes no repertório da galera. Essas músicas têm um toque de sarcasmo, mas a verdade sempre prevalece de forma bem popular.

Atitude 67
Atitude 67

O DVD “Fazendo Arte” foi dividido em três partes, com lançamentos ao longo de vários meses. O que os fãs podem esperar de cada uma dessas partes e como cada uma contribui para contar a história do projeto?

O DVD “Fazendo Arte” foi dividido em três etapas. Tivemos três participações especiais nesse DVD, então lançamos uma para cada etapa. Tentamos mesclar músicas, algumas mais romantizadas, com outras que têm uma pegada mais festiva, para que a galera pudesse apreciar e contemplar esses três lançamentos. As três participações especiais foram Camisa 10, Avenivini e Gaby, o que foi muito especial para a gente.

Como foi a experiência de trabalhar com artistas renomados como Avine Vinny, Gaab e Kamisa 10 no DVD “Fazendo Arte”? O que cada um trouxe de único para o projeto?

Pois é, cara, foram três participações maravilhosas, que a gente também admira bastante o trabalho. É importante ter essa conexão com as pessoas com quem criamos uma amizade. Quando foram convidados, aceitaram na hora, e a energia boa delas somou muito ao projeto. Só temos a agradecer às três participações: Gaby, Avenivini e Camisa 10.

Atitude 67
Atitude 67

O conceito “Artsy” foi mencionado como parte do DVD “Fazendo Arte”. Como esse conceito se traduz nas músicas, na produção e na estética visual do projeto?

Pois é, no DVD “Fazendo Arte”, a gente fez uma conexão com uma galeria de arte. Trouxemos a ideia de integrar a música com a arte visual, então chamamos 12 artistas para pintarem quadros inspirados nas músicas do DVD. Cada artista recebeu uma música e criou uma imagem que traduzisse o que aquela música significava para ele. Esses quadros foram expostos na galeria, e a gente foi um detalhe dentro desse projeto. Graças a Deus, conseguimos desenvolver isso muito bem, e o resultado ficou muito bonito, com uma entrega de outro tipo de arte.

Vocês têm uma lista impressionante de colaborações com grandes nomes da música brasileira. Como essas parcerias influenciaram o som e a criatividade do Atitude 67 ao longo do tempo?

Para nós, é uma alegria muito grande ter grandes nomes da música no nosso currículo, nomes que admiramos e somos fãs. Não planejamos isso ao longo dos anos, na verdade, vamos fazendo e criando conforme surgem as oportunidades. Geralmente, nós mesmos compomos nossas músicas e, quando estamos no estúdio, começamos a ter ideias de colaborações. Se pensamos que uma parceria vai ficar legal, a gente convida o artista para participar. Na maioria das vezes, isso dá certo, mas às vezes, o artista já tem um compromisso e não pode participar. Mesmo assim, conseguimos trazer pessoas que somaram muito aos nossos projetos e à nossa ideia musical.

O que inspira as composições do Atitude 67? Vocês têm algum processo criativo específico ou inspirações que compartilham durante o processo de criação das músicas?

Claro que nossas composições são inspiradas nas nossas experiências de vida. Viver é de fato uma das coisas mais legais da vida. É o que vivemos no dia a dia que nos inspira. E isso é algo que fazemos muito bem, gerando grandes histórias que contamos através da música.

Como foi o processo de adaptação e inovação durante a pandemia? Vocês sentiram que o período trouxe novas perspectivas ou desafios para a criação e divulgação de música?

A pandemia foi muito difícil para todo mundo. Todos tivemos que nos reinventar de alguma forma, pois, de repente, tudo parou. Não podíamos fazer shows, não podíamos trabalhar, e nossa principal fonte de renda foi interrompida. A internet ajudou bastante, pois nos aproximou do público, mesmo que não da forma que estávamos acostumados. Durante a pandemia, trabalhamos muito, construímos e gravamos um DVD com participações especiais, chamado “Arraiá 67”. Esse projeto contou com grandes participações sertanejas, trazendo releituras de grandes sucessos. Também fizemos lives para manter o contato com nosso público e oferecer um pouco de entretenimento para as pessoas em casa. Foi um período árduo, mas deixou uma grande lição e aprendizado para todos nós.

Olhando para o futuro, quais são os próximos passos do Atitude 67? Há novos projetos, colaborações ou metas que vocês possam compartilhar com os fãs?

Para o futuro, podemos garantir que continuaremos trabalhando muito, escrevendo e compartilhando nossas histórias com o pessoal que nos acompanha e que gosta do nosso trabalho. Nossa meta é levar nosso som a mais e mais ouvintes e corações, promovendo essa troca com o público. A música que fazemos é uma arte que amamos e que reflete nossas experiências de vida. Acreditamos que muitas pessoas compartilham desses momentos e histórias que nossas músicas retratam. É isso. A Atitude 67 seguirá em frente com essa missão.

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