Jonh Lima, conhecido artisticamente como Dionliim, é um músico talentoso que cativa o público com suas interpretações únicas. Com um repertório diversificado e repleto de emoção, Dionliim traz vida aos clássicos atemporais e reinventa canções contemporâneas em seu canal no YouTube.

Dionliim encantou com o cover da música “Wuthering Heights”, de Kate Bush, apresentando uma versão envolvente do Angra. Destacando-se pela versatilidade, o músico também oferece ao seu público versões pessoais de músicas contemporâneas, como o cover da música “Não tô dando conta” do Rosa Neon. Através de suas interpretações, Jonh Lima preserva o espírito original das composições, deixando sua marca em cada uma delas.

Dionliim se prepara para lançar uma nova versão de “At Last” em seu canal do YouTube, um clássico eternizado na voz de Etta James. Sua interpretação promete transmitir o doce e apaixonado toque que a canção pede, acompanhada por projeções visuais que intensificam a atmosfera emotiva, característica marcante de suas performances.

Seu nome artístico é Dion Liim. Como você chegou a escolher esse nome e o que ele representa para você?

Oi! Primeiramente, quero dizer que estou muito feliz em compartilhar um pouco da minha paixão pela música. “Dionliim” surge sem a pretensão de ser um nome artístico, mas desde sempre com a intenção de ser único e marcante. Me chamo John, mas nem sempre gostei desse nome (acredite se quiser!). Quando criança, acreditava que o “correto” era ter um nome comum, como o das pessoas à minha volta. Eu ainda não conhecia outro John. Lembro que, uma vez, um coleguinha de infância escreveu meu nome da forma mais simples e literal que ele achou: “Dion”, eu adorei e guardei esse nome em um lugar divertido nas minhas memórias. Em 2018, senti a necessidade de mudar meu nome nas redes sociais, daí surge o Liim (de Lima) para complementar o Dion, naquele mood de tentar achar um usuário disponível.

Quais são seus planos e objetivos para o futuro? Existe algum projeto específico em que você esteja trabalhando atualmente?

Preciso ser mais assíduo no meu projeto de covers. O formato que idealizo é priorizar músicas que favoreçam meu falsete ou tenham uma pegada disco, principalmente hits internacionais eternizados no conhecimento popular. Então, pode ser que vocês vejam na minha voz um pouco de Abba, Irene Cara, Donna Summer, Aretha, Bee Gees, mas também gosto de transitar pelas baladas românticas (Etta James, Whitney, Kate Bush, dentre outros artistas).

Quais são os artistas ou bandas que mais o influenciaram em sua jornada musical? E, o que você faz para aprimorar suas habilidades como artista?

Eu cresci absorvendo muita influência do gospel, artistas como Lydia Moisés, Eyshila, Fernanda Brum e até o extinto Grupo Voices. Acredito que minha percepção musical deve muito ao grupo a capella Pentatonix e ao Grupo Rouge. Até hoje tento reproduzir as harmonias de suas músicas. Não poderia deixar de citar o Pop de Beyoncé, ela é tudo e muito mais. Tenho muito a trabalhar quando o assunto é presença de palco, mas tento trabalhar isso da melhor forma na terapia e participando de Karaokês pela cidade.

Além das plataformas online, você já teve a oportunidade de se apresentar ao vivo em eventos ou festivais? Se sim, como é a experiência de tocar para um público e como isso se diferencia de apresentar sua música online?

Ainda não tive a oportunidade de cantar para um grande público de maneira “oficial”. Encaro a música ainda como meu “hobby master”, tanto que fico bastante feliz ao acumular vitórias nos Karaokês que costumo frequentar. Por ter “Leão” e “Virgem” no meu mapa astral, costumo ser bastante perfeccionista. Talvez isso me limite muito. Gosto de entregar um material bem idealizado e executado, amo trabalhar os visuais, e essa questão traz uma linha tênue entre entregar materiais robustos com frequência e liberar materiais mais elaborados, deixando o timing da arte me guiar.

Além de covers, você também cria composições musicais? Como é o processo criativo por trás de cada música/vídeo lançado?

Olha, meu sonho era ter vindo com o dom da composição já de fábrica, mas ainda é algo novo para mim. Talvez eu me destaque mais na produção musical. Eu até tenho umas coisas escritas… inclusive uma música bem “chorozinha” que tirei de mim em um processo bem intenso de superar uma paixão. Quem nunca sofreu por amor, né meninas? São nessas horas que a gente tenta fazer arte.

Suas interpretações são marcadas por autenticidade e emoção. Como você se conecta com cada música que apresenta?

A música preenche a gente de sentimentos, né? Isso é inegável! Colocar voz em uma música ou gravar um clipe são processos deliciosos, e esses sentimentos que se expressam no canto fazem uma interpretação verdadeira, profunda e clara.

Sua jornada artística parece ser uma fusão de influências diversas. Existe alguma técnica ou abordagem específica que você emprega para dar sua própria identidade a cada interpretação?

Na verdade, costumo dizer que estou redescobrindo minhas influências. Acredito que por isso faço esse percurso contrário ao visitar esses clássicos da música. Passei minha adolescência na igreja e não tive acesso à cultura pop; praticamente vivia na bolha gospel. Imagina, eu descobri as Spice Girls há pouquíssimos anos!

Seu novo cover de “At Last” é uma música icônica que foi regravada por vários artistas renomados ao longo das décadas. Como você se preparou para reinterpretar essa música clássica e torná-la sua própria? Qual foi a sua abordagem para trazer algo novo a uma canção tão conhecida?
Eu adoraria ter usado um instrumental novo, com uma nova pegada, mas não aconteceu. Acredito que o que faz minha versão diferente é a forma como eu gravo minha voz; meu falsete nasalado dá um certo toque de originalidade! Sem falar que eu amo fazer melodias diferentes nos vocais de fundo, sempre coloco algo novo nas minhas gravações. Ahh, vale lembrar que crio e gravo tudo sozinho em casa, me divertindo no meu tempo.

Você mencionou que busca priorizar músicas que favoreçam seu falsete ou tenham uma pegada disco. De que forma você escolhe as músicas que irá recriar? Existe um critério específico ou é mais uma questão de conexão emocional com a música?
Como falei anteriormente, minha escolha de repertório tem muito a ver com essa “viagem no tempo” que me proponho a fazer. Evidentemente, minha conexão com a música escolhida é algo super relevante na hora da decisão; passei meses cantarolando “Wuthering Heights”, passei um tempão estudando a letra e suas referências, vi entrevistas, conheci um pouco da carreira da intérprete. É, de fato, um mergulho no universo da música. E sobre o falsete, é inevitável não usar, além de ser uma região confortável para mim, a maioria das vozes originais são de mulheres.

Considerando sua presença online, você mencionou seu desejo de se apresentar ao vivo. Como você imagina que a dinâmica de se apresentar em um palco ao vivo diferirá da experiência de compartilhar sua música através das plataformas digitais?
Sim! Acho que é bem difícil ser apenas um “cantor digital” hoje. Queria eu estrear essa modalidade. (rsrsr) Diferentemente das apresentações virtuais, o ao vivo exige tato com o público, jogo de cintura e, claro, muita técnica vocal para sustentar o show inteiro.

Sua escolha de projeção do céu para acompanhar sua interpretação de “At Last” sugere uma conexão visual específica. Poderia compartilhar um pouco mais sobre como a estética visual e a atmosfera impactam na forma como você apresenta a música?
Ahhh! Está muito lindo, né? Até eu me surpreendi com o resultado final do vídeo. A escolha do céu faz referência à letra da música, que por sua vez fala muito de estar apaixonado, de perceber o céu azul, de estar nas nuvens com esse novo amor. Tudo está interligado: meu figurino, minha maquiagem, o brinco que faz referência à capa do disco “At Last” da Etta, o brinde de uma taça só quando a música fala de dias solitários… estou bastante orgulhoso dessas conexões visuais.

Em relação à sua jornada artística, como você sente que cada cover que você lança contribui para sua evolução como músico? Existe algo que você aprendeu ou descobriu ao trabalhar em “At Last” que impactou sua abordagem em futuros projetos?
Acho que a cada projeto vou me acostumando mais com o ritmo de produção e promoção de uma música. Serve para eu ter novas ideias de divulgação e fazer acontecer aquelas estratégias orgânicas. Sobre minha experiência com “At Last”, preciso citar a forma não linear de cantar que a música pediu; em uma única frase, cantei com um falsete grave e terminei no falsete agudo, um pequeno grande desafio (rsrsr), mas foi legal, é muito bom se explorar.

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*Com Regina Soares

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