A cantora pop e atriz Dina Renée abriu o verão com seu aclamado single “Glow Up”. Nascida em Knoxville e atualmente baseada em Los Angeles, a artista encerra o ano com um novo lançamento: “Heartbreak Saved My Life”, divulgado via AWAL/The Orchard.
A faixa mantém o estilo característico de Empowerment Pop de Dina Renée, mas acrescenta um toque eletrônico — demonstrando a versatilidade e amplitude artística da jovem cantora. O single, que transita entre o Dance-Pop e o Electropop, apresenta uma sonoridade energética e eufórica, irresistível ao público.
“Heartbreak Saved My Life” é uma abordagem vibrante e sincera sobre amor e relacionamentos. A faixa é um hino de empoderamento que explora o lado positivo de um coração partido.
Para compor “Heartbreak Saved My Life”, Dina Renée convidou a renomada compositora Brooke Tomlinson, com quem já havia trabalhado em seu elogiado single “Glow Up”. A produção vibrante e cheia de vida da faixa ficou por conta do produtor Ayax Arroyo, conhecido por seus trabalhos de destaque.
Embora esse possa ser o último lançamento de Dina Renée no ano, “Heartbreak Saved My Life” funciona como um prenúncio do que está por vir. Aperte o play e encontre redenção nessa nova fase sonora.
“Heartbreak Saved My Life” transforma dor em força. Em que momento você percebeu que esse sentimento poderia virar uma música — e mais do que isso, um hino de empoderamento?
Minha coautora e eu simplesmente conversamos sobre como eu estava me sentindo na época. Eu estava realmente deprimida, mal conseguia sair da cama, exceto para ir fazer shows. Contei a ela que, por alguns dias seguidos, uma luz se acendia do nada no meio da noite, sem que eu tivesse ligado. Instintivamente, eu sabia que era minha mãe, que já faleceu, tentando me dizer que tudo ficaria bem.
Eu também disse a ela que estava me perdendo dentro daquele relacionamento e que talvez, de alguma forma, eu pudesse voltar a ser eu mesma sem ele. Isso inspirou a música inteira.

Você mencionou que a música foi inspirada por um dos términos mais difíceis da sua vida. Como foi revisitar essas emoções durante o processo de escrita e gravação?
Foi como uma terapia para mim — mas do melhor tipo. Eu nunca encontrei uma boa psicóloga, minha última comia salgadinhos enquanto eu falava sobre a morte da minha mãe. Eu sei que boas profissionais existem, mas para mim, a música sempre foi o que me ajuda a atravessar momentos difíceis. Então, escrever uma música foi tudo de que eu precisava para realmente superar a dor que eu estava sentindo.

O single mistura Dance-Pop e Electropop com uma clara energia Y2K. Como você chegou a essa estética sonora para expressar a mensagem por trás da música?
Foi quando apresentamos a música ao vivo no Viper Room. Eu percebi que todo mundo estava dançando — e foi aí que decidi que transformá-la em uma faixa dançante poderia ser incrível. Meu produtor, Aj, fez tudo ganhar vida desse jeito.

A letra fala sobre renascimento após o fim de um relacionamento. Quais foram os desafios de equilibrar vulnerabilidade e força na sua interpretação vocal?
Equilibrar vulnerabilidade e força no vocal foi realmente sobre deixar essas duas ideias coexistirem. Para mim, um dos momentos mais fortes é quando termino o pré-refrão com “she saved herself instead” (“ela salvou a si mesma”). Essa frase é simples, mas diz tudo — mesmo quando as coisas ficam ruins, mesmo quando algo tenta te prender, você ainda pode escolher a si mesma.
É por isso que o impacto é tão grande quando entro no refrão: “I found my power in the blinding light” (“Encontrei meu poder na luz ofuscante”). É como dizer: sim, a situação foi dolorosa, mas aquilo que tentou me quebrar acabou me empurrando para a minha própria força.
Então, vocalmente, eu queria que essa virada ficasse clara — a suavidade do reconhecimento e depois a ascensão para reivindicar a luz e o poder que vieram disso.

Você colaborou novamente com Brooke Tomlinson na composição. Como essa parceria moldou o tom emocional e narrativo da faixa?
A Brooke e eu realmente mergulhamos em tudo o que eu estava sentindo na época — cada detalhe, cada mudança, cada emoção que ainda era difícil de dizer em voz alta. Ela tem essa capacidade de pegar o que estou vivendo e me ajudar a transformar em algo maior do que o momento.
Trabalhar com ela moldou todo o núcleo emocional da música. Ela me ajudou a traduzir minha experiência em uma narrativa que é honesta, mas também empoderadora. A música deixou de ser “isso foi o que aconteceu comigo” e passou a ser “foi assim que eu me salvei” — e essa virada é uma grande parte do motivo pelo qual a faixa emociona tanto.
A produção de Ayax Arroyo trouxe uma energia vibrante e eufórica para a música. Como foi a colaboração na construção da atmosfera e do universo sonoro da faixa?
O Ayax entendeu imediatamente o coração da música — que ela precisava soar emocional, mas também edificante, como o momento em que você percebe que realmente cresceu a partir de algo que já te machucou.
Trabalhamos muito para construir um som que fosse brilhante e esperançoso, sem perder a vulnerabilidade da letra. Ele realmente ajudou a criar essa sensação de entrar no seu próprio poder, e a produção quase vira uma narrativa por si só.
Ela soa como um renascimento — exatamente o que a música precisava transmitir.
“Heartbreak Saved My Life” encerra seu ano musical, mas também marca um novo começo. O que esse lançamento simboliza para você artisticamente — e o que os fãs podem esperar dessa nova fase?
Lançar essa música no fim do ano é simbólico porque representa eu encerrando um capítulo que me ensinou muito. Significa um ponto de virada — escolher a mim mesma, confiar na minha voz e deixar para trás o que estava me prendendo. Artisticamente, sinto como um recomeço.
Para o próximo capítulo, os fãs podem esperar mais honestidade, mais intenção, e músicas que reflitam onde estou agora — mais forte, mais confiante e mais aberta. Essa música realmente define o tom do que vem por aí.
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