Cristtina Méndonça: Da capa da Harper’s Bazaar à criação de sua própria marca de beachwear

Luca Moreira
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Cristtina Méndonça
Cristtina Méndonça

Com uma trajetória que une elegância, autenticidade e alcance internacional, Cristtina Méndonça consolidou seu nome no universo da moda ao estampar capas de revistas, desfilar por cidades como Milão e representar o Brasil em campanhas globais. Modelo e influenciadora com mais de 1 milhão de seguidores, ela agora dá um novo passo em sua carreira: o lançamento de sua marca própria de beachwear, inspirada na liberdade e na estética natural do litoral brasileiro.

Em entrevista, Cristtina reflete sobre os desafios e conquistas de uma carreira internacional, o poder da moda como linguagem universal e o papel do influenciador moderno na construção de uma marca pessoal. “A moda conecta culturas, mas o que me diferencia é levar comigo a alegria e a autenticidade brasileira em tudo o que faço”, destaca a modelo, que prepara uma nova fase como empresária e criadora.

Cristtina, você construiu uma carreira que atravessa fronteiras. Quando percebeu que a moda poderia te levar além do Brasil — e o que mais te surpreendeu ao viver essa experiência internacional?

Sempre acreditei que a moda era uma linguagem universal, mas percebi que ela poderia me levar além do Brasil quando comecei a receber convites para trabalhos fora do país. Foi um misto de surpresa e gratidão — perceber que o meu trabalho poderia atravessar fronteiras e tocar pessoas de culturas diferentes foi transformador. O que mais me surpreendeu nessa jornada internacional foi entender que, apesar das diferenças, todos compartilham a mesma paixão por expressar quem são através da moda.

Todo modelo tem um momento marcante que simboliza o início de tudo. Qual foi o seu — aquele ensaio, desfile ou encontro que mudou o rumo da sua trajetória?

Um dos momentos mais marcantes da minha trajetória foi quando fiz a capa da Harper’s Bazaar Vietnã. Aquilo representou não só um reconhecimento do meu trabalho, mas também uma virada de chave — um símbolo de que eu estava trilhando o caminho certo e que todo o esforço valia a pena. Foi um divisor de águas na minha carreira.

Você já fotografou em lugares como Milão e trabalhou com marcas internacionais. Como a moda conecta culturas diferentes e, ao mesmo tempo, permite que você mantenha viva sua identidade brasileira?

A moda tem esse poder incrível de conectar culturas. Trabalhar em lugares como Milão me mostrou que estilo é uma forma de diálogo sem fronteiras. Ainda assim, eu sempre levo comigo minha essência brasileira — a alegria, a espontaneidade e a energia que fazem parte da minha identidade. Isso se reflete no meu jeito de trabalhar, de me comunicar e até de interpretar a moda.

Por trás das câmeras, o mundo fashion também tem desafios. Quais foram os maiores aprendizados — ou até choques de realidade — que a carreira internacional te trouxe?

O mundo fashion é deslumbrante, mas também desafiador. Aprendi muito sobre resiliência, autoconfiança e a importância de se manter fiel a quem você é, mesmo em ambientes competitivos. Tive choques de realidade, sim — especialmente ao entender que nem tudo é glamour — mas foram justamente esses momentos que me fizeram crescer e amadurecer profissionalmente.

Com mais de 1 milhão de seguidores, seu perfil vai além de estética — inspira confiança e estilo de vida. Como você equilibra a imagem pública com a sua essência pessoal nas redes?

Acredito que o segredo para equilibrar imagem pública e essência pessoal está na autenticidade. Compartilho o que realmente faz parte da minha vida e do que acredito. Meu público sente quando algo é genuíno, e é isso que cria uma conexão verdadeira. Uso as redes como uma extensão da minha personalidade — leve, confiante e inspiradora, mas sempre real.

Hoje, ser modelo também é gerir uma marca pessoal. Como você enxerga o papel do influenciador moderno e o quanto o marketing digital impacta a sua carreira?

Hoje, o papel do modelo vai muito além das passarelas. Ser influenciador é, de certa forma, ser um comunicador de valores, estilo e propósito. O marketing digital me permite contar minhas histórias de maneira mais próxima e humana. Aprendi a olhar para minha carreira como uma marca — e cuidar dela com estratégia, mas também com coração.

A moda passa por uma fase de transformação, com mais espaço para diversidade e autenticidade. O que significa “beleza” para você dentro desse novo cenário?

Para mim, beleza é autenticidade. É sobre se sentir confortável na própria pele e celebrar o que te torna único. A moda está cada vez mais aberta a isso, e fico feliz em ver que o mercado está valorizando corpos, rostos e histórias diversas. A verdadeira beleza nasce da confiança e do autoconhecimento.

Quais são seus próximos passos? Podemos esperar novos projetos, colaborações ou talvez um novo lado da Cristtina que o público ainda não conhece?

Vem aí uma nova fase da Cristtina empresária! Estou lançando meu próprio brand de beachwear, um projeto que nasceu do meu amor pelo mar, pela estética natural e pela liberdade que a moda pode oferecer. Estou muito empolgada com o que está por vir — posso adiantar que vem grandes novidades por aí e que é só o começo de uma nova jornada criativa.

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