Catarse aposta em romantismo e brasilidade em novo single

A positividade é principal aura do novo single da banda Catarse, intitulado Te Prometo. A faixa frisa o olhar romântico do eu-lírico enquanto dialoga com nuances do pop e da música brasileira contemporânea.

O lançamento é um divisor de águas na trajetória do grupo, tendo em vista a veia rockeira que a Catarse carregou em 2020 com as músicas Quanto Você Quer Mais e Não Espere O Amanhã. Agora, por outro lado, o quarteto inspira-se na sutilidade de Vitor Kley, Lagum e ANAVITÓRIA. Confira a entrevista:

Regrando a linha de “Te Prometo” com ondas de positividade, o projeto está entrando em um momento muito bom do mundo atualmente. Vocês esperam ajudar os ouvintes de uma forma que possa transmitir esperança para os seus corações?

A gente acredita que o papel da música é completar os sentimentos das pessoas. A vida só faz sentido com trilha sonora, e poder levar algo a acrescentar é uma satisfação. Vibe boa é o que a gente quer oferecer.

A música de vocês promove um mix de romantismo, música pop e pegadas referenciais da música brasileira. Como vocês definem o som da Catarse e em que se inspiram?

O nosso som é resultado da mistura das referências que sempre tivemos. A gente veio do rock, mas a ideia de abranger outros ritmos acabou completando nossa intenção de fazer música pra todos os públicos. Mas estamos pop, melhor dizendo.

Foto: Divulgação

No ano passado, vocês puxaram uma sonoridade bastante roqueira, tornando-se atrativos para os fãs desse estilo. Qual foi o “estalo” que fez com que a música de vocês se convertesse a esse novo estilo? Vocês sentem falta da liberdade de expressão que o rock costuma estar associado?

Desde o nosso primeiro EP, a gente associou muito a nossa sonoridade ao rock alternativo. Mas nunca ficamos presos ao ritmo ou necessidade de ser como algum artista. A originalidade está nas pequenas coisas, seja na forma de escrever ou tipos de melodias, acho que foi natural entender que a gente precisava expandir, coisa de amadurecimento saca? Eu penso que a liberdade nunca esteve falida. São publicos diferentes apenas, outras tribos tomaram a  iniciativa do rock, de espor temas da sociedade, conflitos e verdades.

A história que originou a letra de “Te Prometo” era o caso de um relacionamento duradouro, onde a satisfação de se conhecer profundamente uma pessoa é explícita. Como vocês descrevem esse sentimento em formato musical?

Ela tem o tema de uma poesia. Algo íntimo criado pra dizer pra pessoa que ama, de que ela o aceita com seus defeitos e deseja viver dividindo seus sonhos. Esse tipo de situação é muito comum, as vezes você entra em um relacionamento achando que tudo será maravilhoso. A real é que só é perfeito quando você exercita a troca diária.

Foto: Divulgação

O single tem produção, mixagem e masterização de Daniel Dante Finardi. Como foi trabalhar com ele?

Todas as vezes que trabalhamos com produtores foram sempre somatórias para o nosso crescimento. Com ele é a mesma parada, a gente se conhece de longa data, resolvemos trabalhar por se tratar de um profissional que conhece os nossos objetivos. Faz bem a gente ter alguém com a experiência dele entendo as nossas ideias e pondo em prática.

Catarse, nos conte um pouco sobre vocês.

Somos sonhadores, e trabalhamos pra conquistar nosso espaço. A música é nosso amor maior, ela se faz combustível, e a gente acelera pra chegar onde a gente quer. Poder conquistar mais ouvidos e mentes, e claro, contribuir na vida das pessoas.

Além de “Te Prometo”, existe algum novo projeto para este ano?

Esse ano está sendo de muitas prospecções. Estamos em processo de mudança de integrantes e em produção de novas músicas que devem sair logo menos. Quem sabe uma surpresa recheada de novos sons vem aí.

Como tem sido criar música em uma pandemia? Quais são seus votos de positividades para os leitores?

A pandemia te faz refletir mais, de fato. A gente para pra pensar nas situações de pessoas próximas e como o mundo muda. Te faz ver que os sentimentos são importantes, expressar ao outro o que sente, praticar o diálogo e se colocar no papel do amiguinho. Fazer música é contar histórias e as vezes interpretar sensações, e na pandemia a gente compôs muito. O ser humano pode ser melhor, a gente manda boas vibrações na música pra que isso possa contagiar as pessoas.

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