Caíque Gama, um nome que rapidamente se tornou sinônimo de talento e versatilidade, traz consigo uma jornada única no mundo do entretenimento. De sua estreia como modelo e ator aos 14 anos até sua ascensão como um dos mais promissores artistas musicais, Caíque compartilha conosco os detalhes de sua transição e os aprendizados colhidos ao longo do caminho.
Sua trajetória musical começou de maneira inesperada, quando um empresário reconheceu seu talento vocal em um vídeo e o convidou para integrar uma boyband. Os oito anos ao lado do FLY não apenas o levaram a novos patamares de sucesso, mas também o moldaram como artista e empresário.
Desde o início de sua carreira solo em 2020, Caíque mergulhou de cabeça em seu trabalho autoral, desviando-se dos estereótipos comerciais e encontrando sua própria voz artística. Influenciado por uma ampla gama de estilos musicais, ele descreve sua música como uma fusão de pop, reggae, pagode e R&B, envolta em letras que falam sobre o eterno tema do amor.
Além de sua carreira como cantor, Caíque é um prolífico compositor e fundador da AmaRecords, uma gravadora e produtora comprometida em valorizar e empoderar os artistas. Para ele, a música vai além dos números; trata-se de tocar almas e edificar vidas.
Enquanto se aventura pelo mundo da música gospel após sua conversão ao Cristianismo, Caíque está determinado a quebrar barreiras e compartilhar a mensagem de amor que considera ser o maior ensinamento deixado para nós.
Mesmo diante dos desafios e pressões da indústria musical em constante evolução, Caíque mantém a autenticidade como seu maior trunfo, confiante de que sua genuinidade se destacará em um mundo cada vez mais superficial.
Com sua jornada marcada por determinação, paixão e um compromisso inabalável com sua arte, Caíque Gama continua a surpreender e inspirar, prometendo um futuro repleto de música e significado.
Caíque, você começou sua carreira artística muito jovem, trabalhando como modelo e ator aos 14 anos. Como foi essa transição para a música e o que te motivou a seguir esse caminho?
Foi bem louco como tudo aconteceu em relação a música…Meu pai teve uma dupla sertaneja nos anos 80/90 com meu tio, inclusive conheceu minha mãe em um dos bares que eles estavam tocando, eu cresci no meio das “resenhas musicais” em família, mas isso nunca tinha sido “meu sonho”, um dia um empresário viu um video meu cantando e me chamou pra uma boyband, foi assim rsrs…
Durante oito anos (2012 a 2020), você foi parte da boyband FLY, alcançando grande sucesso e vencendo várias premiações. Como foi essa experiência e o que você mais aprendeu durante esse período?
Sem dúvidas o Fly foi minha pré escola musical, foi onde tive contato direto com a música sendo algo “profissional” , nossos empresários e produtores na época eram muito sérios quanto ao trampo, isso sem dúvidas me moldou como Artista e hoje como produtor/empresário de outros artistas…Também vejo a importância de ter vivido em “time” a importância que cada integrante/envolvido no projeto tem!
Em 2020, você iniciou sua carreira solo. Como tem sido essa jornada de transição para você, e o que podemos esperar do seu trabalho solo em comparação com o que você fez com a FLY?
Comecei a trabalhar produzindo outros artistas em 2017/18 isso me deu segurança financeira pra não depender de “estourar” pra pagar minhas contas rsrs…No meio duma geração movida a bombar músicas em aplicativos, foi minha melhor escolha, isso possibilitou fazer minha arte sem estereótipos e modelinhos “comerciais”.
Além de cantar, você também é compositor e intérprete. Quais são suas principais influências musicais e como você descreveria seu estilo pessoal?
Sou muito eclético, isso sempre ajuda muito no meu processo criativo… Sempre gostei de músicas que contam histórias, como compositor acredito que a música boa é a junção de poesia com melodias que conversem com a letra “sentimentos” e etc… meu estilo é Pop, melodicamente tem muito reggae, pagode, r&b…em relação a letra eu sempre gostei de falar de amor, AMOR não morre nunca!
Você também é o fundador da AmaRecords, sua própria produtora musical. Como foi criar sua própria empresa e qual é a visão por trás da AmaRecords?
O principal motivo de ter criado minha gravadora/produtora foi por ter tido tantas experiências ruins com outras…diariamente no estúdio Artistas reclamando de N motivos (os quais eu sei bem como funcionam), a “AmaRec” não tem intenção nenhuma em tirar do Artista o que é DELE, nosso objetivo é colocar na rua músicas de pessoas que saibam o poder que a música tem, nunca foi sobre números, é sobre almas sendo edificadas.
Ao longo de sua carreira solo, você teve a oportunidade de produzir músicas para outros artistas. Como é esse processo de colaboração e como você escolhe os projetos em que deseja trabalhar?
Eu tenho que simplesmente gostar da pessoa, tive algumas oportunidades de trabalhar com pessoas super conhecidas e foram as piores experiências rsrs, muita vaidade, muito ego e pouca música.
Você mencionou que emplacou trilhas sonoras de novelas com a FLY. Como é ver sua música sendo usada para complementar histórias na televisão e qual é a importância desse tipo de exposição para um artista?
É muito gratificante ver a música fazendo parte da trilha sonora de novelas, é uma grande vitrine sem dúvidas.
Além da música, você também tem uma presença forte nas redes sociais. Como você utiliza as redes sociais para se conectar com seus fãs e promover seu trabalho?
Na verdade, nos últimos tempos eu tenho me afastado um pouco, acabei de ser papai, só entro e divulgo meu trabalho e saio, a internet é um ambiente toxico, se a gente não cuidar acaba absorvendo muita coisa e trazendo para nossa vida…
Quais são seus planos e objetivos para o futuro da sua carreira musical? Há algum projeto em particular que você esteja ansioso para realizar nos próximos anos?
1 ano atrás me converti ao Cristianismo, desde então tenho focado só nisso, trabalhado com muitos artistas do “gospel” a ideia é quebrar essa barreira que existe em relação a religiosidade, acredito que o AMOR é o maior ensinamento que Ele nos deixou, eu já faço desde sempre então tem fluido demais…
Como você lida com os desafios e as pressões da indústria da música, especialmente considerando a constante evolução do mercado fonográfico?
O segredo é não surtar, a gente como Artista está em constante adaptação e evolução, acredito que essa geração é tão superficial que qualquer coisa que seja “autêntica” se destaca…assim tenho feito, assim farei…rsrs
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