Brynn Elliott lança novo single “On My Own”, marcando novo capítulo em sua carreira musical

Luca Moreira
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Brynn Elliott (Eva Drennan)
Brynn Elliott (Eva Drennan)

A cantora e compositora Brynn Elliott está prestes a lançar seu aguardado single “On My Own” no dia 23 de maio. A música, escrita por ela e produzida por Cason Cooley, é um marco na carreira da artista, que retorna ao cenário musical após uma pausa. Conhecida por sucessos como “Might Not Like Me” e “Tell Me I’m Pretty”, Brynn traz uma canção que reflete um momento pessoal de superação, abordando perdas significativas em sua vida, incluindo o término de seu contrato com a gravadora e a morte de seu pai.

“On My Own” marca um recomeço na sua jornada musical depois de um período intenso de perdas e mudanças. Como foi transformar esse momento tão pessoal em música, e o que você descobriu sobre si mesma ao escrever essa canção?

Ao escrever “On My Own”, eu fiz questão de focar nas emoções cruas de como é precisar traçar um novo caminho e coloquei exatamente o que estava sentindo naquele momento. Foi bastante terapêutico escrever essa música. Foi bom colocar toda aquela emoção para fora!

Você já havia alcançado milhões de ouvintes com músicas como “Might Not Like Me” e “Tell Me I’m Pretty”. Como você sente que sua visão artística amadureceu desde esses lançamentos até chegar neste novo trabalho?

Sinto que a música tem se tornado um espaço mais emocional para mim. Acho que foi assim que comecei na música, então é bom voltar a esse lugar nessa fase da minha vida.

A nova faixa foi produzida por Cason Cooley, conhecido por criar atmosferas emocionais e imersivas. Como foi trabalhar com ele, e de que forma essa colaboração influenciou o som e o sentimento de “On My Own”?

Cason é um produtor incrível e um grande amigo. Acho que foi fácil levar essa música ao lugar emocional onde ela precisava estar porque Cason sabia o que eu estava sentindo e conseguiu traduzir isso sonoramente. Essa é uma das grandes forças do Cason como produtor, na minha opinião. Ele é muito sensível e tem uma visão clara de onde a música precisa chegar.

Com uma formação em Filosofia por Harvard, suas letras frequentemente exploram temas profundos e existenciais. De que forma o estudo da filosofia continua a inspirar o que você escreve e como você enxerga a música?

A filosofia, em um sentido geral, é o estudo do que é universal. Acho que a música busca nos unir por meio de sentimentos ou experiências universais. Então, estudar filosofia me ajudou a desenvolver a habilidade de tentar buscar o universal dentro das minhas experiências particulares.

Ao longo da sua carreira, você dividiu o palco com artistas como Alanis Morissette e Brandi Carlile. O que você aprendeu com essas experiências tão ricas e como elas ajudaram a moldar a artista que você é hoje?

Abrir os shows dessas artistas incríveis me deu uma grande formação como musicista em turnê, na época. Mas, ainda mais importante, fiquei impressionada com o quanto a Brandi e a Alanis são almas genuínas. Elas são tão autênticas em suas vidas, dia após dia, e por isso conseguem oferecer esse presente de honestidade e verdade às pessoas que escutam sua música. Eu me inspiro profundamente nisso.

“On My Own” fala sobre encontrar força na solitude, algo com que muitas pessoas podem se identificar. O que você espera que os ouvintes sintam ou reflitam ao ouvirem essa música pela primeira vez?

Adoro essa palavra, “solitude”. Acho que é exatamente isso. Espero que as pessoas se sintam encorajadas a saber que está tudo bem buscar a solitude (que nunca significa estar completamente sozinha), mas que pode ser necessário fazer uma transição para uma nova fase da vida — e talvez você se sinta sozinha por um tempo nesse processo. Mas do outro lado disso, acredito firmemente que existe mais amor e comunidade em qualquer novo caminho que se escolha seguir.

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