Vinicius Pieri, um talentoso jovem ator de apenas 15 anos, está ganhando destaque no mundo da arte. Originário do Rio de Janeiro, ele se mudou para São Paulo com sua mãe, Andreia Aguiar, e sua irmã mais nova, Gabriella Pierri, para abraçar seu mais recente papel na TV, interpretando Patrick na nova novela do SBT, “A Infância de Romeu e Julieta”. Desde a infância, Vinicius mostrou grande interesse nas artes, inicialmente influenciado pelas apresentações de sua irmã mais velha, Luana Pieri, nas aulas de ballet. Esse interesse o levou a explorar diversos domínios artísticos, incluindo dança, teatro musical, cinema e canto, evidenciando uma trajetória promissora em sua ainda jovem carreira.
A sua participação em projetos como “A Noviça Rebelde” e “Além da Ilusão” demonstra sua versatilidade e habilidade artística em diversos contextos. Atualmente, Vinicius integra o elenco de “A Infância de Romeu e Julieta”, um marco na parceria entre SBT e Amazon Prime Video, prometendo continuar sua ascensão no cenário artístico.
Como você se sente ao interpretar o personagem Patrick na nova novela “A Infância de Romeu e Julieta”? Quais são os aspectos mais empolgantes desse papel para você?
Me sinto feliz e grato por interpretar esse personagem tão legal, o Patrick está me dando a oportunidade de mostrar ao público diferentes aspectos da minha atuação, desde o cômico exagerado ao medroso e até apaixonado. Eu adoro o Patrick e a cada gravação e estudo das cenas venho aprendendo mais, sobre como fazê-lo da melhor forma.
Sua trajetória artística é impressionante, com experiências em teatro, cinema, dança e dublagem desde tenra idade. Como você equilibra todas essas atividades e quais são as suas maiores paixões?
Eu amo a Arte, desde muito cedo aprendi que a arte é uma linda forma de se expressar e de aprender. Me apaixonei completamente pela dança, música e pela atuação.
Comecei a fazer várias aulas e estudar muito com a ajuda da minha mãe e o sentimento foi aumentando cada vez mais, e com ele meus sonhos também, assim como o desejo de ter meu primeiro personagem na televisão, meu primeiro grande musical, minha primeira coreografia e até a primeira hora de dublagem. Hoje não sei quem sou eu sem a arte que vive dentro de mim, que me traz desafios a cada dia, e me faz aprender tanto. Justamente por começar bem cedo, acho que o fato de conseguir equilibrar tudo com a minha vida acabou sendo natural, o “estudar de manhã e trabalhar a tarde” resume tudo.
Você começou sua jornada artística nas aulas de ballet com sua irmã mais velha. Como essa experiência influenciou sua carreira e o que você mais gosta na dança?
Sim, minha trajetória na dança começou através da minha irmã Luana, já que por esperá-la enquanto fazia a aula eu acompanhava, apenas olhando, mas admirando muito o que futuramente viraria uma das minhas maiores paixões da minha carreira. Acredito que isso foi essencial para mim. Sobre qual o tipo de dança que eu mais gosto… não consigo escolher um específico, porque eu adoro sapatear, dançar jazz, contemporâneo e até street, mas acredito que o que eu mais me apeguei foi o ballet clássico, justamente por praticar tanto diariamente durante tanto tempo.
Com apenas 14 anos, você já teve a oportunidade de atuar em produções da Record TV, Rede Globo e agora no SBT. Como é trabalhar em projetos tão diversos e quais são as principais diferenças que você nota?
Fico muito grato e feliz de ter recebido a gigante oportunidade de trabalhar em diferentes emissoras, para mim é um imenso prazer poder mostrar o meu trabalho em diferentes lugares, principalmente nas maiores emissoras do nosso país. Acho que a maior diferença até hoje, foi o estilo das histórias de cada um dos trabalhos, já que a primeira foi bíblica, a segunda de Época e a terceira Infantil, por isso fico tão grato de ter tido essas oportunidades, já que em cada uma delas pude aprender muito.
Você interpretou diversos papéis, desde Kurt Von Trapp no musical “A Noviça Rebelde” até Judá na novela bíblica “Gênesis”. Como você se prepara para personagens tão distintos e o que você aprende com cada um deles?
Como disse, ter tido a oportunidade de trabalhar com diferentes tipos de personagens me fez aprender muito. Para me preparar para cada personagem que faço, em primeiro lugar estudo muito, estudo as diferentes maneiras que posso dar vida a eles, independentemente de qual seja, busco entender o motivo e propósito de vida para entender o que ele pensa e por que, para conseguir não só fazê-lo, mas sim senti-lo verdadeiramente cena após cena oque como aprendi, após um tempo acaba se tornando natural. Mas cada processo me proporciona muitos momentos de aprendizagem, e eu tenho o desejo de fazer isso por muito e muito tempo.

Em 2022, você ganhou prêmios como Melhor Ator Juvenil em festivais de cinema pelo seu papel no curta-metragem “Espectro”. Como foi essa experiência e o que significa para você ser reconhecido por seu trabalho?
Espectro foi o meu primeiro grande curta metragem, foi sensacional para mim, desde o começo, em que interpretei o Fábio, um menino que perdeu o pai, por motivos que fazem o menino refletir se são verdadeiros ou não, por esse sentimento de desconfiança ele acaba procurando diferentes maneiras para reencontrar o pai e o resto é muita história. Através dessa ideia incrível, o curta foi muito premiado Brasil a fora, inclusive no Canadá, em que recebi o título de melhor ator do festival. Isso foi muito importante para mim, e claro para minha carreira, por isso tenho a vontade de um dia poder ter um personagem nas telonas do cinema, se Deus quiser um dia.
Agora fazendo parte do elenco da novela “A Infância de Romeu e Julieta”, como você descreveria o enredo e o seu personagem Patrick? O que os espectadores podem esperar dessa produção?
Atualmente eu interpreto o personagem Patrick, na trama clássico de Shakespeare adaptada pela Senhora Íris Abravanel; A Infância de Romeu E Julieta. O Patrick é amigo de Téo e Livia, além de ser apaixonado por Julieta, oque faz com que o menino busque das mais impossíveis formas para impressioná-la, porém no meio de todo esse romance não compreendido, ele precisa encarar Romeu (neto de Leandro Monteiro, rival direto de Hélio, o avô de Julieta) que se apaixona pela menina.
Estamos agora nos aproximando do centésimo capítulo, de agora em diante posso dizer que vai ter muito suspense, e que coisas muito importantes vão acontecer na história da minha personagem, quem sabe uma virada completa, para dar aquele toque especial?! Só sei que o público que já acompanha a trama vai se surpreender.
A novela “A Infância de Romeu e Julieta” é uma parceria entre o SBT e a Amazon Prime Video. Como é fazer parte de uma produção que envolve duas grandes plataformas de entretenimento?
Sim, a novela é uma coprodução entre o SBT e a Prime Vídeo, acho que uma das maiores vantagens é principalmente o alcance da novela, já que por estar disponível a qualquer hora em qualquer lugar, o público pode escolher como e quando ver, além da oportunidade de estar disponível fora do Brasil, por ser uma grande plataforma do streaming mundial. Está sendo minha primeira vez no streaming e eu estou amando isso, tenho a vontade de fazer mais trabalhos como esse, para essa e outras plataformas.
Além de atuar, você também é músico e toca vários instrumentos. Como a música se encaixa em sua vida e você tem planos de explorar mais essa vertente no futuro?
A música, assim como a Dramaturgia, sempre foi uma grande paixão para mim, tudo começou pelo violino, mas também teve uma grande influência da família, já que a minha avó tocava muito acordeom, além de ser formada na respeitada escola de música Vila Lobos, infelizmente não pude conhecê-la, mas minha mãe, na qual é Desenhista Industrial, sempre me fala sobre ela. Por isso eu posso dizer que de fato tem sim um traço da minha família em relação a minha paixão pela arte. Voltando a música… como falei, meu primeiro instrumento foi o Violino, no qual eu pratico até hoje, mas também gosto muito de piano e bateria e tenho a vontade de estudar ambos para saber tocar.
Com uma carreira em ascensão e já com tantas realizações, quais são seus próximos objetivos e sonhos no mundo das artes? O que podemos esperar ver de você nos próximos anos?
Em relação ao meu futuro, costumo e sempre vou dizer que estará tudo nas mãos de Deus, afinal, nem nos meus maiores sonhos há 1 ano e meio atrás, eu imaginaria viver tudo o que estou vivendo hoje. Claro, ainda tenho muitos sonhos e objetivos que quero poder alcançar ao logo da minha vida pessoal e profissional, por isso creio que o futuro me trará coisas muito maiores do que eu sonho hoje, assim como eu sonhava quando era pequeno, e hoje estou aqui, em outra cidade, com novas pessoas e novos propósitos. Agora com 15 anos, tenho a certeza de que o que faço, é sim o que mais gosto de fazer, mas sei que preciso e quero estudar cada dia mais para ser um profissional melhor, já que desde pequeno sempre gostei muito de aprender.
Quero nos próximos anos fazer do Vinicius de hoje uma inspiração para o meu próprio futuro, e lembrar lá na frente de quando eu, com apenas 15 anos, tinha muitos sonhos, mas costumava chamá-los de objetivos, por querer que fossem mais que simples pensamentos, mas sim metas a serem alcançadas.
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