Nascido em 2007, na ensolarada Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Antônio Zeni é um nome que vem conquistando seu espaço nas artes desde tenra idade. Impulsionado por uma infância repleta de visitas a museus, teatro e musicais, Zeni abraçou sua paixão pelas artes com determinação desde os sete anos.
Sua dedicação à sua formação artística é notável, tendo acumulado uma série de cursos e workshops em interpretação, TV, cinema e teatro. Sua educação bilíngue na New York Film Academy adicionou uma dimensão internacional à sua carreira.
Esse empenho rendeu frutos significativos, incluindo papéis memoráveis, como o personagem Joe na série bilíngue “The Journey” (2019) e o papel de Miguel Miller no longa-metragem “Sem Fôlego” (2021), disponível na Globo Play.
No mesmo ano, Antônio brilhou como João Havelange na série de sucesso da Amazon Prime Video, “El Presidente: Jogo da Corrupção”. As gravações ocorreram no Uruguai, e a série cativou espectadores em todo o mundo.
O ano de 2022 representou um marco em sua carreira, quando Zeni encarou seus primeiros papéis protagonistas em “O Caminho de Hans” e “Perseguição e Cerco a Juvêncio Gutierrez”. O primeiro, um filme de época gravado na Serra Gaúcha, o desafiou a dominar o sotaque alemão e até algumas frases no idioma germânico. O segundo, baseado no livro de Tabajara Ruas, explora o rito de passagem da adolescência para a vida adulta e conta com a atuação de Murilo Rosa e Werner Schünemann.
O início de 2023 já trouxe mais emoções para Antônio, com as filmagens do filme “Chama a Bebel” em Porto Alegre, que conta com Giulia Benite no elenco e Paulo Nascimento na direção geral. O ator precisou realizar uma mudança radical em seu visual, platinar o cabelo e encarar o papel de “Beto”, com lançamento previsto para o segundo semestre do ano.
Além de sua paixão pelas artes, Antônio mantém hábitos de lazer que incluem assistir a filmes e séries, ouvir música e passar tempo com amigos. Sua determinação e disciplina são inspiradas por ninguém menos que o astro do futebol Cristiano Ronaldo, um farol de sucesso em seus empreendimentos pessoais e profissionais. Com uma carreira em ascensão, Antônio Zeni é um nome a ser acompanhado de perto na cena artística brasileira.
Como você descobriu sua paixão pela atuação e o que o motivou a seguir essa carreira?
Esse universo cultural faz parte da minha vida desde muito cedo. Tenho uma avó que é artista plástica e meus pais sempre me levaram a muitos teatros, museus, shows, musicais e cinemas. Acabou sendo natural crescer no mundo das artes. Descobri minha paixão pela atuação depois da minha primeira experiência profissional. Quando vivi meu primeiro personagem e absorvi aquilo, falei: é isso que eu quero pra minha vida!
Você já teve a oportunidade de interpretar uma variedade de papéis em filmes e séries. Existe algum personagem que tenha sido especialmente desafiador ou memorável para você? Por quê?
O mais desafiador foi o Marcelo de “Perseguição e Cerco a Juvêncio Gutierrez”, em um filme do diretor Tabajara Ruas. Esse foi meu primeiro protagonista em um longa-metragem, e o papel exigia muito de mim como ator e isso me deixou muito animado. Mergulhei totalmente nesse papel e me entreguei ao personagem. O filme retrata a passagem da adolescência para vida adulta e acredito que eu, como artista, também tenha passado por essa transição durante as gravações do filme.
O filme “O Caminho de Hans” exigiu que você aprendesse a falar com sotaque alemão e até algumas frases no idioma germânico. Como foi essa experiência de se preparar para um papel tão específico?
Ter a oportunidade de entrar em uma realidade completamente distinta da minha, com um idioma diferente, com um sotaque marcante, foi uma experiência incrível e a construção desse personagem foi muito interessante, justamente por conta de imersão. Além disso, foi o primeiro protagonista da minha carreira, e serviu muito para eu entender o tamanho da responsabilidade que é um papel de protagonista, foi uma entrega muito grande.
Em “Perseguição e Cerco a Juvêncio Gutierrez”, você interpreta um personagem em um rito de passagem da adolescência para a vida adulta. Como você aborda a construção emocional de personagens complexos como esse?
Uma das experiências mais enriquecedoras desse filme foi ter a oportunidade de no mesmo dia gravar uma cena romântica e horas depois gravar uma cena totalmente dramática. O meu personagem passa por uma transição emocional muito forte e ter isso estabelecido e bem marcado antes de entrar em cena foi extremamente importante para mim, e para essa construção emocional do personagem. Além disso, o Marcelo passa por um crescimento ao longo do filme, onde vai se impondo e crescendo junto com a história, e na minha visão, isso foi uma das partes mais legais deste trabalho.
Você participou da série “El Presidente: Jogo da Corrupção”, que alcançou sucesso internacional. Como foi fazer parte de uma produção que teve reconhecimento em vários países?
Foi uma oportunidade incrível poder interpretar um personagem tão icônico da história. O João Havelange transformou o futebol na potência que é hoje em todo o mundo. Essa experiência foi muito enriquecedora, principalmente com todas as trocas que fiz com os atores nos bastidores do set. Éramos muitos atores de várias nacionalidades e pudemos trocar experiências e histórias e isso foi ótimo e bem proveitoso para minha experiência profissional. Além disso, deu para sentir o gostinho de uma grande produção internacional. Gostei muito de estar neste projeto.

Você mencionou que fez cursos e workshops de interpretação, dança e mais. Como essas formações influenciam sua abordagem ao atuar e como você se mantém em constante aprimoramento?
Um personagem novo é uma tela em branco e as ferramentas que o ator tem são as tintas. Quanto mais ferramentas interessantes o ator tiver, melhor ele pode pintar esse quadro e construir um personagem. Gosto muito de estudar e aprender coisas novas, então sempre me mantenho em constante aprendizado, busco fazer cursos, workshops e acredito que isso é muito importante para qualquer um nessa profissão. Nunca estamos 100% prontos, o ator não sabe de tudo, por isso a cada personagem há um novo aprendizado, um novo aprimoramento de suas ferramentas.
No seu tempo livre, quais são suas atividades favoritas além da atuação? O que você gosta de fazer para relaxar e recarregar as energias?
Gosto de fazer muitas coisas. No meu tempo livre gosto de assistir filmes, séries, jogar golfe, futebol, ir para academia, ler livros e sair com meus amigos. Agora, para recarregar as energias o que mais gosto de fazer é viajar, para mim não tem coisa melhor no mundo do que viajar!
Você teve a oportunidade de atuar em diferentes mídias, como TV e cinema. Existe alguma que você prefira ou que se sinta mais confortável? Quais são as principais diferenças que você nota entre elas?
No cinema há mais tempo para fazer as coisas como por exemplo, ajustar detalhes de cenas, enquanto estão arrumando a luz, câmera… Na televisão o timing é muito mais acelerado, há menos tempo para produzir e ir ao ar. Acho que essa é uma das maiores diferenças entre eles. Um ator tem que ser o mais versátil possível para poder atuar nos diferentes formatos de mídia, por isso não tenho preferência entre cinema e TV, gosto de atuar nos dois.
Olhando para o futuro, quais são seus planos e aspirações na sua carreira artística? Há algum tipo de papel ou gênero que você gostaria de explorar mais?
Para o futuro gostaria de fazer filmes que explorem diversos gêneros, como ação, terror e comédia, por exemplo. Quanto mais papéis diferentes, melhor! Além disso, almejo uma carreira internacional, esse é um dos meus maiores sonhos. Estou estudando e me preparando para isso. Falo inglês fluentemente, estou aperfeiçoando o espanhol e busco aprender técnicas estrangeiras de atuação, acho que esse é o primeiro passo para uma carreira fora do Brasil.
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