Amanda Manso comenta carreira como dubladora e seus maiores sucessos na arte

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Atriz, professora e dubladora, a brasileira Amanda Manso entrou de cara no mundo dos fãs de séries, ao dar voz para a personagem Robin de “Stranger Things”. Com uma carreira que se iniciou com apenas três anos de idade, ela que também ensina a arte da atuação para crianças, viveu vários momentos de emoção em sua carreira, como a querida Charlie Watson dos filmes “Transformers”.

Entre outros projetos como “The Good Doctor”, o filme “Era Uma Vez em … Hollywood”, que levou indicação do Oscar no ano passado, teve sua voz na escalação para dar voz brasileira para a atriz Maya Hawke, que apesar de ter tido uma participação pequena no filme de Quentin Tarantino, já havia feito o papel da personagem dublada por Amanda na famosa série da Netflix. Vamos para a entrevista!

Atriz, professora e dubladora, conte-nos um pouco sobre como foram os seus primeiros passos nas artes cênicas?

Em primeiro lugar gostaria de agradecer ao Luca pelo convite de falar um pouco sobre o meu trabalho! Meus primeiros passos nas artes cênicas começaram quando ingressei no curso de teatro aos 3 anos de idade. Por ser muito tímida quando era criança, meus pais me colocaram em várias atividades! Teatro, Ballet, Jazz, natação, capoeira…. e o teatro era a atividade que eu mais gostava! Conforme fui crescendo fui buscando outros cursos, me especializando e corri atrás do meu registro profissional.

Foto: Reprodução/Instagram

As pessoas dizem que todo dublador é ator, mas nem todo ator é dublador. Como foi a sua entrada para a dublagem é o que mais te atraiu para essa especialização?

Além de dubladora também sou pedagoga formada pela UNIRIO e professora de teatro infantil. Quando me formei comecei a distribuir currículo em várias escolas de teatro. Em uma delas vi um curso de dublagem e achei interessante! Acabei me identificando e me apaixonando!

O seu primeiro trabalho mais relevante foi com a personagem Lea da série “The Good Doctor”, que mais tarde faria um sucesso enorme entre o público brasileiro. Como foi assumir esse projeto?

A Lea foi a minha primeira personagem fixa, por isso tenho um carinho muito especial por ela! Quando gravei a primeira cena que ela aparecia, não sabia que ela iria voltar e nem que teria uma relevância tão legal na série! “Me empresta pilhas palito?”

Foto: Reprodução/Instagram

Outra produção que alavancou sua notoriedade foi no filme “Bumblebee” da franquia Transforms, vivendo Charlie Watson. Poderia nos contar um pouco mais sobre ela?

A Charlie foi o momento mais especial da minha carreira. Foi uma responsabilidade muito grande em um início de carreira fazer uma protagonista de cinema, ainda mais sendo um blockbuster! Gravamos primeiro os trailers, sem saber se eu faria de fato o filme porque provavelmente teria teste. E não deu outra! Fiz o teste com mais duas colegas e graças a Deus passei! A Charlie é uma personagem muita amargurada e sofrida por causa da morte do pai, e graças ao Bumblebee ela consegue recuperar a alegria de viver! Foi muito legal passar por esse processo com ela!

Em uma declaração para um canal no YouTube, você falou muito bem do seu trabalho como o também dublador Manolo Rey. Como é a relação de vocês dois nos estúdios?

Ele é uma pessoa muito querida! Todos adoram ele, tem um coração enorme! Sou extremamente grata por ele ter confiado em mim para fazer a Charlie!

Foto: Reprodução/Instagram

Um filme que conseguiu uma repercussão enorme foi “Era Uma Vez em … Hollywood”, indicado e vencedor do Oscar no ano passado. Como foi a torcida para o filme na época de seu lançamento?

Quando comecei a ouvir falar sobre o filme vi que a Maya Hawke estaria nele! Ela aparece bem rapidinho no fim do filme, mas a cena é importante para a trama! Foi bem na época da gravação de Stranger Things! Fiquei muito feliz por ter dublado ela nas duas produções!

Existem duas personagens na Netflix que também levam sua voz, a Robin em “Stranger Things” e a Daisy em “Black Mirror”. Poderia nos contar um pouco mais sobre elas?

A Robin também foi uma alegria enorme! Igual aconteceu no Bumblebee, gravei os trailers e depois fiz teste! No início das gravações não sabia a importância que ela teria na série, e nem que ela seria uma personagem que cativaria todos! Foi muito divertido gravar!

Foto: Reprodução/Instagram

Além de dublar, você também ensina essa arte para crianças, como são suas aulas e o feedbacks dos atores mirins?

Na verdade, não sou professora de dublagem, sou professora de teatro! É uma atividade que me preenche de uma forma que não consigo explicar! Quando comecei a fazer teatro era mais nova que os meus alunos. Comecei com 3 anos, e eles tem entre 5 e 9. Então uso com eles atividades e histórias que eu mesma gostava quando tinha a idade deles, e eles adoram saber disso! Amo a relação que construo com as crianças, cada um é especial de uma forma! Eles têm um carinho e admiração muito grande por mim, e eu por eles! E eles adoram quando escutam minha voz nos desenhos!

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