Alinne Garruth anuncia aguardado primeiro álbum de estúdio, intitulado “Fim de Festa”, marcando transição significativa em sua carreira musical

Luca Moreira
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Alinne Garruth (Muller Candido)

A cantora e compositora, originária do Espírito Santo, é notável na cena independente, onde mescla influências da MPB com o pop urbano. Apesar do nome “Fim de Festa”, este álbum é na verdade o início de uma nova fase em sua carreira solo.

Com uma sólida trajetória que inclui dois EPs e diversos singles de sucesso, Alinne Garruth não apenas encanta com sua voz, mas também conquista reconhecimento por suas colaborações com artistas de várias regiões do Brasil. Sua música encontrou espaço nas principais rádios do Espírito Santo e ganhou destaque em redes locais, incluindo a TV Vitória e a TV Gazeta. Além disso, compartilhou o palco de grandes festivais com artistas como Emicida, Majur e Baiana System. Como vocalista da banda Carrossel de Emoções, também carrega a energia dos megablocos cariocas. Agora, em 2023, Alinne se prepara para um novo marco em sua jornada musical.

O álbum “Fim de Festa” marca o início de uma nova era para Alinne Garruth. “Além de ser meu primeiro álbum de estúdio – o que, por si só, já é um grande marco – é também o trabalho mais vulnerável e autêntico que já compartilhei, abordando temas que nunca antes revelei”, compartilha a cantora.

Em parceria com a Ternário Music e com a produção de Marcel Sousa, Alinne Garruth está dedicando-se à criação deste álbum que promete surpreender e cativar. A data prevista para o lançamento do álbum completo é março de 2024, marcando sua transição do cenário local para o cenário nacional, com colaborações com músicos de todo o Brasil.

O álbum manterá o vibrante estilo pop que é sua assinatura, mas acrescentará um toque mais íntimo e autêntico. Alinne Garruth convida os ouvintes a uma jornada de reflexão e autenticidade por meio de sua música, demonstrando que o “Fim de Festa” é na verdade um começo empolgante.

Alinne, seu novo álbum “Fim de Festa” marca uma virada em sua carreira. Pode nos contar mais sobre o que os ouvintes podem esperar deste trabalho?

Podem esperar um pop bem carregado – de letra, de graves, de percussão e elementos sonoros em geral. É para sentir e ser sentido. É um álbum que eu acesso os meus lados mais sombrios de todos os sentimentos e transformo em arte.

Você mencionou que este álbum é mais vulnerável e verdadeiro do que seus trabalhos anteriores. O que a inspirou a compartilhar essas emoções e experiências mais profundas?

Acho que a arte e a verdade caminham juntas. A sua vivência é o que te faz único como pessoa e como artista. Após a pandemia, senti vontade de ser mais verdadeira com meus sentimentos e com quem me escuta: por mais tristes ou tensos que sejam, é quem eu era no momento e só assim que as pessoas vão se identificar de verdade comigo.

Como foi a colaboração com a Ternário Music e o produtor Marcel Sousa na criação deste álbum?

A Ternário é minha casa como artista e como profissional do Music Business há um tempo. Foi o meu primeiro contato com a música fora do Espírito Santo e onde aprendi muita coisa. Estar com a Ternário e com o Marcel é me sentir em casa, acolhida e impulsionada ao mesmo tempo. Ter grandes profissionais da música ao meu lado é um privilégio.

O novo álbum explora assuntos que você nunca havia contado antes. Pode nos dar uma prévia desses temas e como eles se relacionam com sua jornada como artista?

A depressão e ansiedades com certeza são os carros chefes temáticos do álbum. Mas falo sobre muitos outros temas também: redescoberta sexual, minha mudança de estado e sobre a dificuldade de ser mulher na música.

Como você descreveria a evolução de sua música desde seus primeiros singles até este álbum de estúdio?

O que mudou em sua abordagem musical? Principalmente maturidade. Nos primeiros singles eu era muito mais nova e esperançosa, tava descobrindo quem eu queria ser como artista, o que eu queria falar, que bandeiras ia levantar, com quem me identifico. Acho que agora tenho mais consciência de quem eu sou, do que eu quero, do que eu faço, e consciência da realidade também do mercado em que estou inserida. Mudou também obviamente a sonoridade, que agora ando mais ao lado de um som mais moderno e permeado por graves.

O álbum “Fim de Festa” é uma mistura de elementos pop e melodias mais profundas. Como você equilibra essas duas facetas em sua música?

O equilíbrio vem principalmente entre as letras e os elementos da produção. São melodias mais ‘retas’ mas com letras mais carregadas, graves profundos, distorções. Tudo se encontra.

Você mencionou que o álbum é “para dançar chorando”. Como você vê o papel da música em lidar com emoções complexas?

A música – na verdade a arte em geral – é a expressão mais profunda desses sentimentos. É através da arte que muitas vezes a gente identifica nossas emoções e se identifica com o outro também. Quantas vezes ouvi uma música e pensei “carraca, é EXATAMENTE isso que eu tô sentindo! e se eu cantar até tirar isso do meu peito?” Sabe?

O que você espera que o público sinta ou compreenda após ouvir este álbum?

Quero que as pessoas se sintam com todos os sentimentos acolhidos. Que elas possam sentir raiva, tristeza, tesão, tudo junto, e sem culpa. E se precisar, ter um canal para canalizar essas emoções de uma forma segura.

Quais são seus planos para o lançamento do álbum em março de 2024 e sua transição para o cenário nacional? Algumas parcerias emocionantes que você possa compartilhar?

Já tenho muitos planos, toda a parte audiovisual está pensada junto com minha equipe – fotos, vídeos e videoclipes. Das músicas, estou finalizando algumas produções, mas já pensando em ordem, singles e quais faixas dentre várias estarão presentes ou não. Estou muito animada!

Para os ouvintes que estão conhecendo seu trabalho pela primeira vez, como você descreveria sua identidade musical e a mensagem que deseja transmitir através de sua música?

Eu sou uma artista pop brasileira e minha música é enérgica, dramática, profunda, sensual. Quero que as pessoas se sintam livres para sentir o que quiserem e que sejam capazes de acolher até os seus piores sentimentos. É pra quem sente muito!

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