Aos 13 anos, Ágatha Félix está sempre em busca de aprender coisas novas. Além de atriz e cantora, também é faixa laranja de taekwondo, toca piano e ukulele, canta, dança (ballet e jazz), sapateia e ama trabalhos manuais, como pintar e desenhar.
Em suas redes sociais, a influenciadora de vibe positiva, compartilha covers onde encanta os seguidores e dá dicas de looks e maquiagens. Ágatha também usa as redes sociais para interagir com os amigos e dividir um pouco da rotina e dos bastidores dos trabalhos que realiza.
Em 2020, Ágatha deu vida a três personagens diferentes no espetáculo “Annie, O Musical”. Em dias alternados, interpretou as personagens Jovem Atriz, uma das adoráveis irmãs, Boyland (Connie) e a golpista Lily St. Regis.
Em “O Sétimo Guardião”, novela das nove da Rede Globo, interpretou a divertida Ana Lúcia, mas, antes disso esteve em “A Força do Querer” e participou da série “Irmãos BaZuCa”, da Agência Désir, com direção de Alex Tietre.
Ainda nos palcos, esteve nos espetáculos “O que terá acontecido a Baby Jane?” e “A Noviça Rebelde” de Charles Möeller & Claudio Botelho, e “Shrek – O Musical”, além de fazer uma participação especial em “Beatles Num Céu de Diamantes”. Confira a entrevista!
Recentemente, a Rede Globo começou a reprise da novela “A Força do Querer”, como está sendo reviver as aventuras de Ivana na televisão, e quais são as lembranças que tem com o elenco?
Tá sendo incrível rever e relembrar sobre essa novela que foi muito especial! Eu amo toda a trama principalmente a da Ivana! As lembranças mais fortes que eu não tenho do elenco, é com a Maria Fernanda Cândido, na minha primeira cena, foi muito especial, essa cena acabou não indo ao ar, mas eu lembro que eu andava de skate, fazia manobras e tinha uma discussão com ela pelo fato de estar brincando com uma brincadeira de “menino” e por estar desarrumada na visão da mãe, a cena era de choro e enfim, foi muito importante pra mim. Foi minha primeira vez gravando uma cena pra TV! Lembro muito também do Dan Stulbach que era o pai e a Carol Duarte, a Ivana mais velha, eles sempre estavam lá e eram muito simpáticos e generosos comigo! Gravar com eles foi muito divertido e especial!
Esse ano, você esteve em destaque nos palcos com a peça “Annie, o musical”, onde deu vida a três personagens diferentes. Poderia nos contar um pouco mais sobre o espetáculo? Interpretar personagens diferentes a trouxe um desafio maior?
Annie era um sonho pra mim! Foi muito incrível participar desse musical! Ganhei muito aprendizado como atriz nesse projeto! Fazer três personagens diferentes e estar no elenco adulto foi algo completamente novo e desafiador para mim! Uma dessas minhas personagens era uma vilã cômica e com uma voz super diferente da minha, bem aguda e insuportável (risos), achar o lugar dessa voz, dessa personagem, da comédia e de uma idade bem diferente da minha foi um grande desafio para mim, mas fiquei muito feliz com o resultado e orgulhosa do meu trabalho!
Ainda na televisão, você interpretou a divertida personagem Ana Lúcia em “O Sétimo Guardião”, você dividiu a personagem Luz com a atriz Marina Ruy Barbosa. Como foi contracenar com ela e como era a amizade de vocês no Projac?
Nossa, contracenar com a Marina foi algo incrível! Sempre fui muito fã do trabalho dela, e estar ali gravando, conversando, e vendo ela sempre, foi muito emocionante! Além de ela ser uma profissional incrível, é uma pessoa muito divertida e carinhosa! Ficávamos sempre conversando, brincando e cantando as músicas de um musical que nos duas amávamos nos bastidores! Era demais!
Aos 13 anos, além de atriz, você também está envolvida com o meio musical, tocando piano e ukulele. Como é a sua relação com a música e o seu amor pelos instrumentos? Pretende lançar novos trabalhos?
Eu amo a música! É a minha grande paixão! Canto e toco o dia inteiro, e não consigo me imaginar sem meu ukulele. Adoro tocar e aprender músicas novas, tanto no piano quanto no ukulele! Pretendo sim lançar novos trabalhos relacionados à música! Em breve dou novidades.
Soubemos que você é faixa laranja no taekwondo. O que você mais gosta do esporte, e que benéficos ele traz para sua vida?
Eu amo esporte! O taekwondo me dá equilíbrio, força e disciplina, além de trazer benefícios pra minha saúde. Eu me divirto praticando e adoro!
Hoje em dia tem crescido muito os perfis de alguns artistas independentes na internet, que produzem vários desenhos e pixel artes, e vimos que também curte pintar e desenhar. Você costuma se inspirar em outros artistas? Quais temas mais gostam de desenhar?
Eu adoro desenhar! Nunca fiz aula nem nada, mas ultimamente tenho me arriscado nos desenhos e eu acho o máximo! Gosto de desenhar álbuns de artistas que admiro e fazer letterings, agora na quarentena até me arrisquei e fiz uma parede de lettering na minha casa.
Em suas redes sociais costumam ter covers de alguns cantores populares. Quando foi que a sua ligação com a música se iniciou e como são os seus estudos na área?
Desde pequena eu amo cantar! Sempre foi apaixonada pela música, mas quando era menor nem pensava em me dedicar a isso. Eu comecei a fazer aula de canto porque eu tinha uma fenda nas cordas vocais, e estava na fila de espera para fono, então me indicaram a uma professora de canto a Júlia Russel, que além de dar aula, ela cuidava de artistas que tinham problemas vocais e precisavam viver da música! Foi aí que eu realmente entrei nesse mundo e vi que não tinha jeito, meu lugar era ali. Hoje em dia graças a Deus, não tenho mais nenhum problema nas cordas vocais! Hoje faço aula de canto com o Marcelo Castro e estou sempre estudando e querendo me aprimorar!
A respeito das coisas na escola, fica difícil ter de dividir o tempo entre os estudos e os trabalhos como artista? Como está sendo as aulas on-line, acha seguro essas tentativas que a mídia vem mostrando de retomada do presencial?
Não acho difícil não, porque eu amo o que eu faço! As aulas on-line estão sendo uma experiência nova, estou com muita saudade do convívio com os meus amigos, mas ainda tenho receio da volta do presencial.
Dentro do mundo das séries, você participou também de “Irmãos BaZuCa” do diretor Alex Tietre, na Agência Désir. Como é a experiência de sair da televisão e entrar no universo virtual?
É muito legal, saber que eu posso mostrar o meu trabalho em vários lugares ao mesmo tempo.
Em uma época tão difícil como essa que o nosso mundo está passando no momento, infelizmente, que mensagem você gostaria de passar nessa entrevista? Acredita que em breve tudo ficará bem ou iremos viver em uma nova realidade?
Com tudo que estamos vivendo, a mensagem é que precisamos aprender com as dificuldades e nos tornarmos pessoas melhores. Acredito que pode ser que demore um pouquinho, mas que tudo vai ficar bem!
