Escola cria trote solidário para conscientizar e combater a pobreza menstrual

Luca Moreira
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A pobreza menstrual é um problema que afeta a vida de milhões de adolescentes em todo o mundo, especialmente aquelas que vivem em situação de vulnerabilidade. De acordo com a UNICEF, mais de 4 milhões de meninas não têm acesso aos itens básicos para os cuidados menstruais nas escolas. A falta de alcance aos produtos de higiene pode levar a consequências graves na saúde e bem-estar, além de aumentar o risco de exclusão social. A escola Luminova, rede de escolas do grupo SEB – Sistema Educacional Brasilero, por meio da sua filial em Sorocaba, promove desde 2021 ações para arrecadação de absorventes para a Associação Bom Pastor – Pastoral do Menor. Para 2023, a meta é arrecadar durante o mês de março – período do Trote Solidário, 5mil absorventes.

A iniciativa teve início em sala de aula, quando o professor Alvim Stahl Neto, fez uma provocação para sensibilizar os alunos a levantarem assuntos relevantes e atuais de forma interdisciplinar no itinerário de Inspiração e Show, e no de Criação. “Acreditamos que temos que dar voz aos alunos que estão sempre antenados ao que acontece no mundo e, mais do que isso, potencializar e acreditar no poder de transformação dessa geração é o grande diferencial. E, claro, contar com uma equipe engajada e preparada para envolver os alunos nas propostas”, afirma Neto, que conduziu o projeto anteriormente.

Para o professor de educação física Vitor Castro, da Escola Luminova Sorocaba responsável pelo trote solidário neste ano, ”é importante que o tema da pobreza menstrual seja abordado no âmbito educacional, como forma de conscientizar os estudantes sobre a relevância do acesso aos produtos de higiene menstrual e de promover a igualdade de gênero e o respeito aos direitos humanos”.

Nas Escolas Luminova o currículo escolar está adequado à Lei nº 13.278/2016, que estabelece a inclusão da educação sobre a menstruação nos conteúdos transversais de saúde e biologia e também está de acordo com a Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), que considera a falta de acesso aos produtos de higiene menstrual como uma forma de violência contra a mulher.

“Trazer o pedagógico para o social é uma forma de promover a cidadania ativa e a participação dos estudantes em questões que afetam diretamente suas comunidades e a sociedade como um todo. Essa abordagem está de acordo com as orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que prevê a educação integral e a formação de cidadãos críticos e responsáveis, capazes de atuar de forma ética e solidária em relação aos problemas e desafios do mundo contemporâneo”, afirma Castro.

“O projeto é importante pois ajuda a conscientizar os estudantes sobre a realidade da pobreza menstrual e, ao se envolverem na arrecadação de absorvente eles têm a oportunidade de aprender sobre a importância do acesso a produtos de higiene menstrual e de promover a igualdade de gênero e o respeito aos direitos humanos. Além disso, a realização desse projeto pode contribuir para a formação cidadã dos estudantes, uma vez que eles estarão aprendendo a importância da participação ativa na sociedade e desenvolvendo habilidades importantes, como liderança, trabalho em equipe e empatia”, finaliza Castro.

Sobre a Luminova 

Com o objetivo de democratizar o acesso à educação de qualidade e promover o crescimento humano e ascensão social, a Luminova, rede de escolas do grupo SEB -Sistema Educacional Brasileiro- inaugurou no final de 2018 as primeiras unidades, em São Paulo e Sorocaba. Projetando expansão por meio de franquias e voltada para os públicos das classes B e C, que representam um contingente de cerca de 42 milhões de crianças e jovens em idade escolar, a Luminova achou um terreno fértil para investir, já que apenas 15% da rede privada atende tal fatia. A mensalidade acessível é possível devido à alta eficiência na gestão escolar, que otimiza tempo, trabalho e estrutura física. Para saber mais, acesse o site através deste link.

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